segunda-feira, 1 de maio de 2023

AAN - American Academy of Neurology 2023: DBS direcionado no cérebro pode funcionar melhor no Parkinson

Menos efeitos colaterais cognitivos observados em testes com DBS no lado direito do cérebro

May 1, 2023 - Pessoas com doença de Parkinson que receberam estimulação cerebral profunda (DBS) visando o lado direito do cérebro experimentaram menos efeitos colaterais cognitivos após o tratamento em comparação com aqueles que receberam o procedimento no lado esquerdo do cérebro, de acordo com novas descobertas de um ensaio clínico.

A estimulação cerebral profunda, comumente chamada DBS, é um tratamento cirúrgico para Parkinson que envolve a implantação de um eletrodo no cérebro para fornecer estimulação elétrica suave a regiões específicas do cérebro. Embora o DBS tenha aliviado os sintomas motores de Parkinson, também pode causar complicações cognitivas como efeito colateral.

“O DBS é altamente eficaz de acordo com o relato do paciente, e muitos pacientes relatam estar muito satisfeitos com ele, mas um efeito colateral comum é a alteração cognitiva, que inclui alterações na fluência verbal e declínios na memória”, disse Victor A. Del Bene, PhD, da Universidade do Alabama em Birmingham, que apresentou as novas descobertas na reunião anual da Academia Americana de Neurologia (AAN).

“Esse [resultado] é muito importante porque os sintomas não motores no Parkinson são um fator muito importante para a qualidade de vida”, disse Del Bene.

Sua palestra, proferida na semana passada no encontro da AAN em Boston e virtualmente, foi intitulada “Evidência de melhora da fluência verbal após a estimulação cerebral unilateral do núcleo subtalâmico direito do hemisfério direito para a doença de Parkinson”.

Visando o lado direito versus esquerdo do cérebro em DBS
A Universidade do Alabama está liderando um ensaio clínico, chamado SUNDIAL (NCT03353688), que visa identificar biomarcadores para ajudar a prever as respostas do paciente ao DBS. O objetivo final é orientar melhor o tratamento individualizado para pessoas com doenças neurodegenerativas.

Na reunião da AAN, Del Bene compartilhou dados de 31 pacientes que participaram do SUNDIAL. Todos receberam DBS visando a região do cérebro associada aos seus sintomas mais problemáticos. Para 17, o tratamento teve como alvo o lado esquerdo do cérebro; os outros 14 tiveram DBS no lado direito do cérebro. Nenhum dos pacientes apresentava sinais de comprometimento cognitivo, observou Del Bene.

No início do estudo (linha de base), os participantes foram submetidos a avaliações de fluência verbal, que foram repetidas em intervalos regulares após o procedimento DBS. Nesses testes de fluência verbal, os pacientes foram solicitados a nomear quantas palavras pudessem pensar em uma determinada categoria.

Os pacientes também foram submetidos a avaliações de memória, bem como ao teste Stroop – uma avaliação psicológica clássica na qual o paciente recebe uma lista de palavras para cores, escritas com tinta de cores diferentes. O paciente tem que dizer a cor em que a palavra está escrita, e não a palavra que está escrita, o mais rápido possível.

No início, os escores de fluência verbal foram significativamente menores entre os pacientes com DBS do lado esquerdo em comparação com aqueles com o tratamento direcionado ao lado direito do cérebro. Os resultados do teste de Stroop foram semelhantes em ambos os grupos.

Ao longo de seis meses de acompanhamento, para os pacientes que receberam DBS do lado esquerdo, os escores de fluência verbal pioraram gradualmente, em cerca de 25% no total. Isso “é muito consistente com a literatura publicada”, disse Del Bene.

Por outro lado, entre aqueles que receberam DBS do lado direito, os escores de fluência verbal melhoraram significativamente, em cerca de 25%, ao longo de seis meses de acompanhamento. Essa descoberta foi empolgante porque as melhorias nos testes cognitivos após DBS do lado direito não foram relatadas antes, de acordo com Del Bene.

Os pacientes que receberam DBS do lado direito também apresentaram melhorias significativas no teste Stroop, em cerca de 18%. Em pacientes que receberam DBS do lado esquerdo, os escores do teste de Stroop não mudaram significativamente ao longo de seis meses de acompanhamento.

As medidas de memória de curto prazo não mudaram significativamente em nenhum dos grupos ao longo do estudo, enquanto a memória de longo prazo piorou em cerca de 10% nos grupos do lado direito e do lado esquerdo. Esses dados também são consistentes com descobertas anteriores do DBS, disse Del Bene.

De acordo com Del Bene, o agravamento da fluência verbal após DBS do lado esquerdo é provavelmente causado por danos a certos centros de processamento de linguagem localizados no lado esquerdo do cérebro devido ao eletrodo implantado.

As razões para a fluência verbal e melhorias no teste Stroop após DBS do lado direito permanecem menos claras, no entanto. Pode ser que não haja lesões devido à colocação de eletrodos na parte esquerda do cérebro associada ao processamento da linguagem.

Mas também pode ser o efeito da prática – quando os pacientes se saem melhor em testes cognitivos específicos, mais frequentemente eles os realizam.

“De forma conservadora, podemos dizer que não há pelo menos nenhuma evidência de declínio na fluência verbal e inibição de resposta [teste de Stroop] no grupo [DBS do lado direito]”, disse Del Bene.

Percebi que há esforços subjacentes para a realização de estudos adicionais que testem se esses resultados podem ser replicados e verificados. Se puderem, ele disse que esses dados podem ajudar a orientar a colocação do DBS para ajudar a minimizar os efeitos colaterais na cognição dos pacientes. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Parkinsonsnewstoday.

Modelos experimentais gut-first da doença de Parkinson inicial: uma revisão sistemática

01 May 2023 - Experimental models of gut-first Parkinson's disease: A systematic review.

Pedala Parkinson: A bicicleta como suporte terapêutico para a Doença de Parkinson

domingo, 30 de abril de 2023 - O mês de abril é dedicado à “conscientização sobre a Doença de Parkinson”. Por isso, aproveitamos este espaço para divulgar a proposta do “Pedala Parkinson”, uma iniciativa para estimular os portadores da doença de Parkinson a usarem a bicicleta como meio de mobilidade. Explicaremos que o hábito de pedalar ajuda na redução dos sintomas da DP e nas condições de saúde em geral destes pacientes.

A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum na atualidade, ficando atrás apenas da doença de Alzheimer. É uma doença que aumenta sua prevalência conforme a idade e é um distúrbio que se caracteriza principalmente por sintomas motores progressivos ao longo da doença. Todavia, ocorrem também perturbações cognitivas e emocionais.

Nos últimos anos, tem-se se observado um crescimento mais rápido no número de novos casos. Estudos recentes mostraram que em 2019 tínhamos quase dois milhões de pessoas com DP e que o número de novos casos cresceu em 160% desde 1990. Não sabemos exatamente o que está causando este aumento no número de novos casos, todavia existem alguns candidatos a vilão: a poluição e o sedentarismo são os principais candidatos.

O tratamento e a prevenção da DP é um grande desafio global de saúde, pois a incapacidade decorrente deste distúrbio neurológico é hoje considerada uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo. Atualmente temos tratamento apenas para controlar os sintomas e não para eliminar ou barrar a doença.

Em alguns casos grave, o paciente com DP fica incapaz de se locomover, uma condição conhecida como rigidez ou paralisia da marcha. Porém, na primeira década do século XXI o neurologista holandês Anker Snijders mostrou que pacientes com Parkinson eram capazes de pedalar uma bicicleta. Embora os pacientes estivessem incapazes de andarem eles conseguiam pedalar corretamente. Enquanto os pacientes tinham uma instabilidade postural (dificuldade de se manter em pé), eles mantinham o equilíbrio perfeito ao pedalar uma bicicleta.

Para os familiares e para os próprios pacientes com DP tudo parece um milagre. Eles descobrirem que embora tivessem muita dificuldade em andar, eles conseguem andar de bicicleta e que durante o ato de pedalar os sintomas motores são reduzidos ou na maioria das vezes desaparecem.

Vários estudos foram realizados e hoje nós recomendamos para todos os pacientes com DP o uso de bicicleta. Para aqueles que não sabem andar de bicicleta ou que vivem em um ambiente em que seja difícil se locomover em uma bicicleta, sugerimos o uso de uma bicicleta estacionária. Porém, como gostamos de dizer para os pacientes: “pedalar é preciso”.

Além da melhora nos sintomas da DP, o pedalar também promove um benefício cardiorrespiratório, melhorando o estado geral do paciente. Adicionalmente, podendo pedalar, o paciente com DP pode usar a bicicleta para se locomover e ter interação social, podendo se deslocar para ir ao trabalho, visitar familiares, ir à igreja etc. A bicicleta liberta o paciente com Parkinson.

Gosto de citar o caso de uma senhora idoso com doença de Parkinson e que passou apresentar uma dificuldade em escrever. Como ela tinha sido professora, a sua incapacidade de escrever um simples bilhete a deixava muito triste. Após dois meses pedalando três vezes por semana em uma bicicleta estacionaria, os tremores reduzirem e sua habilidade na escrita retornou. Lembro que a bicicleta não substitui os medicamentos, mas é um complemento ao tratamento farmacológico que é fundamental. Se você leitor é portador de DP ou familiar, converse com seu médico ou pode entrar em contato com a gente para orientações.

Uma pergunta que sempre me fazem é se o hábito de pedalar pode ser uma estratégia para evitar o a doença de Parkinson. Sempre respondo que ainda não temos uma certeza sobre este efeito preventivo do pedalar em relação a DP. Todavia, quando olhamos a incidência da doença de Parkinson nos 10 países que apresentam o maior número de bicicleta por pessoas, encontramos uma relação linear mostrando que os países em que mais se pedala há uma menor incidência da DP. Estamos certo, “pedalar é preciso”

Nós que defendemos o uso da bicicleta como um meio de mobilidade ativa e com o objetivo de melhorar a saúde humana e do planeta criamos em diversos locais o Pedala Parkinson, que tem se materializado em grupos de pedais ou mesmo em um dia ao ano para estimular os pacientes com DP no uso da bicicleta. Por outro lado, temos tentado convencer os diversos tipos de gestores públicos do quanto é importante garantir uma estrutura cicloviária segura para que todos possam usar a bicicleta, incluindo os pacientes com doença de Parkinson, pois eles se beneficiam do uso da bicicleta como meio de mobilidade.

Uma cidade em que há condições seguras para o uso da bicicleta será uma cidade com um ambiente mais saudável e com um futuro como menos doentes com Parkinson, por isso, neste mês de abril, “mês dedicado à conscientização sobre a Doença de Parkinson”, estamos divulgando a ideia do Pedala Parkinson. Então, se você é ciclista, busque os grupos de apoio dos pacientes com Parkinson e organize um Pedala Parkinson. Se você é um gestor público, garanta a segurança dos ciclistas com uma estrutura cicloviária ampla e de qualidade. Fonte: Saibamais.

Michael J. Fox faz desabafo comovente sobre a convivência com Parkinson: “Cada dia mais difícil”

O astro fez esse desabafo em uma entrevista divulgada no YouTube do programa da CBS americana

30/04/2023 - O astro do filme “De Volta para o Futuro”, Michael J. Fox, de 61 anos, faz relato emocionante em relação ao Parkinson, doença diagnosticada há 30 anos e em entrevista revela seu drama e admite que “a cada dia mais difícil”. Na foto Michael encontra Christopher Lloyd após 37 anos.

“Não vou mentir. Está ficando difícil, está ficando mais difícil. Está ficando mais duro [de lidar]. Cada dia é mais difícil”, contou o ator em prévia da entrevista divulgada no YouTube do programa da CBS americana.

Michael, tornou pública a sua doença em 1998 e desde essa época conseguiu trabalhar como dublador. Em raríssimas participações como ator em cena, o ator continuou a receber muito carinho e respeito dos fãs. Os 30 anos de convivência com essa doença não estão sendo fáceis e nos últimos dois anos, Michael admite que vive com medo de morrer.

Nesta entrevista mais recente, conforme o site da CBS News, ele ainda contou sobre uma cirurgia na coluna que fez para retirar um tumor benigno, porém que o deixou com sequelas. “Atrapalhou minha caminhada. E então começou a quebrar as coisas. […] Eu quebrei esse braço, esse [outro] braço. Quebrei esse cotovelo. Quebrei minha cara. Quebrei minha mão?”

A doença também compromete sua qualidade de vida, interfere na alimentação, aumenta o risco de quedas e o deixa debilitado, facilitando o aparecimento de outras doenças, como a pneumonia.

Michael J. Fox (reprodução Rolling Stone)

“Todas essas maneiras sutis que te pegam. Você não morre de Parkinson. Você morre com Parkinson. Então – assim eu estive – eu estive pensando sobre a mortalidade disso. Não vou fazer 80. Não vou fazer 80 [anos de idade]”, repete.

A entrevista completa vai ao ar neste domingo (30), programação da CBS, Estados Unidos. Fonte: Uol.

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Terapia com células-tronco para o tratamento da doença de Parkinson

APRIL 27, 2023 - Stem Cell Therapy for the Treatment of Parkinson’s Disease

ATENÇÃO: Atualmente células-tronco para tratamento de parkinson, trata-se de especulação, não se descartando seu uso seguro num futuro, e ouso dizer, distante, não para mim.

Pensamentos finais

O Parkinson é um distúrbio neurodegenerativo incurável causado pela morte dos neurônios e pela consequente falta de dopamina que eles produzem no cérebro. Seus sintomas pioram com o tempo. Terapias e medicamentos convencionais apenas ajudam a controlar a condição; no entanto, as células-tronco para Parkinson mostraram resultados notáveis na melhora dos sintomas motores, bem como na redução da progressão da doença.

Você acredita que no futuro esse método poderá resolver o problema desse distúrbio para um grande número de pacientes? E você estaria disposto a tentar a terapia baseada em células? Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Praguemorning.

O tratamento de estimulação cerebral profunda pode aliviar os tremores de Parkinson

 April 27, 2023 - Deep brain stimulation treatment can relieve Parkinson's tremors.


Nova forma de levodopa pode melhorar o tratamento do parkinson

APRIL 26, 2023 - Uma versão de liberação prolongada de um medicamento para a doença de Parkinson pode fornecer alívio mais estável para pacientes com o distúrbio do movimento, mostram novos dados de ensaios clínicos.

A nova formulação de levodopa, chamada IPX203, estendeu a duração do "on time" dos pacientes - a quantidade de tempo em que a medicação está funcionando e os sintomas diminuíram, relataram pesquisadores esta semana na reunião anual da Academia Americana de Neurologia, em Boston.

Três doses orais de IPX203 por dia funcionaram um pouco melhor do que cinco doses de levodopa padrão, com o "on time" dos pacientes durando cerca de meia hora a mais, disse o pesquisador principal Dr. Alberto Espay, presidente do departamento de neurologia e medicina de reabilitação da Universidade de Cincinnati.

Se aprovada, Espay espera que a nova formulação seja dosada com a mesma frequência que a levodopa padrão, mas que seja mais estável e sustentada "no prazo" para os pacientes.

"Isso pode muito bem ser usado com cinco doses por dia, e então isso será uma melhora marcante", disse Espay. "A maioria dos pacientes realmente não se importa. O que os preocupa não é a frequência com que estão tomando, mas quanto 'tempo livre' eles ainda podem ter. Eles não querem ter 'tempo livre', independentemente de quanto muitas vezes demora para eles se dosarem."

Os sintomas de Parkinson, como tremores, lentidão e rigidez, são causados por baixos níveis de dopamina no cérebro e no corpo dos pacientes.

Durante décadas, os médicos trataram o Parkinson dando aos pacientes levodopa, a substância produzida pelos neurônios que é convertida em dopamina, explicou Espay.

"Se nossos cérebros não estão produzindo levodopa suficiente, então temos menos dopamina que precisamos para o movimento e regulação emocional", disse Espay. "A levodopa é para o Parkinson o que a insulina é para o diabetes. Na verdade, está repondo algo que o cérebro produz, mas nesses pacientes está produzindo um pouco menos do que precisam."

Os pacientes tomam doses múltiplas de levodopa diariamente para manter os níveis sanguíneos estáveis de dopamina que irão inibir os sintomas de Parkinson.

A cápsula IPX203 combina grânulos de liberação imediata e grânulos de levodopa de liberação prolongada.

O novo relatório reflete os resultados de um estudo de extensão de segurança de nove meses. Também descobriu que o regime de três doses de IPX203 era tão seguro quanto a levodopa padrão.

O estudo prolongado envolveu 419 pacientes, dos quais cerca de 16% desistiram durante o tratamento.

Os efeitos colaterais mais comuns foram tremores, infecção do trato urinário, dor nas costas e constipação. A maioria dos efeitos colaterais foram leves ou moderados e ocorreram nos primeiros 90 dias de tratamento.

Atualmente, a Food and Drug Administration dos EUA está revisando o IPX203, e Espay disse que antecipa que a nova formulação pode ser aprovada no outono ou no início do inverno. IPX203 seria a segunda pílula de levodopa de liberação prolongada aprovada.

O IPX203 seria uma adição valiosa às opções de tratamento disponíveis para pacientes com Parkinson, disse a Dra. Anna Hohler, presidente de neurologia do St. Elizabeth's Medical Center em Brighton, Massachusetts.

"Nossos pacientes com doença de Parkinson têm potencialmente alguma variabilidade em sua resposta às versões de levodopa de diferentes fabricantes", disse Hohler. "Fornecer a eles opções adicionais pode melhorar seus resultados, em termos de resposta à terapia".

Além disso, a versão de liberação estendida pode ajudar os pacientes a desfrutar de uma experiência mais estável "na hora certa", disse Hohler.

"Quanto mais estáveis os níveis de dosagem no sistema - particularmente com versões de ação prolongada - mais efeito sustentado e confiável os pacientes terão. Isso melhorará sua qualidade de vida em geral", disse Hohler.

A Amneal Pharmaceuticals, fabricante do IPX203, financiou o ensaio clínico.

Os resultados apresentados em reuniões médicas devem ser considerados preliminares até serem publicados em uma revista revisada por pares. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Medicalxpress.

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Tá difícil!

Tá difícil conviver com o blefaroespasmo (miastenia ocular), a festinação, a sialorréia, a disartria, a bradiscinesia, as discinesias, e ainda ter que carregar um dicionário...