quinta-feira, 31 de outubro de 2013

DBS adaptativo para Doença de Parkinson

Um sistema de estimulação profunda do cérebro inteligente e adaptativo mostra grande potencial em um estudo preliminar.
October 30, 2013 - Um dos objetivos primordiais na investigação da estimulação cerebral profunda (DBS) é alcançar uma forma mais inteligente e mais eficiente de levar energia elétrica para o cérebro. Para estabelecer uma prova de princípio para este tipo de abordagem no tratamento da doença de Parkinson (DP), os pesquisadores realizaram um experimento em oito pacientes. Eles usaram uma interface cérebro-máquina que interpreta sinais do cérebro em pacientes com DP avançada. Os sinais detectados foram usados como uma realimentação para controlar o eletrodo do DBS, que foi implantado no núcleo subtalâmico. Cada paciente tinha DBS adaptativo e DBS contínuo ou intermitente com estimulação aleatória. A fisiologia derivada do potencial de campo local (isto, a oscilação patológica beta) foi utilizada como gatilho.

Ambos os avaliadores cegos e não-cegos confirmaram os resultados usando a Escala Padronizada Unificada de Parkinson. Em ambos os tipos de DBS as pontuações motoras melhoraram de acordo com ambos os avaliadores não cego e cego, mas as melhorias com o DBS adaptativo (em 66% e 50 % não cego cego) foram de 29 % e 27 % melhores do que com o DBS contínuo. O tempo total de estimulação foi de 56% menor com o DBS adaptativo do que com o DBS contínuo, o que reduziu as necessidades estimadas de energia e, teoricamente, poderia levar a uma maior vida da bateria DBS e uma menor necessidade de substituição da mesma. A abordagem adaptativa do DBS também era superior a ambos, no off da estimulação e numa condição de estimulação aleatória.

COMENTÁRIO

A abordagem de utilizar um sinal do cérebro para desencadear estimulação cerebral profunda tem sido referida como um circuito fechado de DBS. As tentativas anteriores de conseguir este marco foram prejudicados pela falta de um marcador de cérebro e pelas limitações de hardware e tecnologia. Este relatório representa um marco importante para a terapia DBS.

Embora os resultados tenham sido impressionantes, houve várias limitações críticas. A estimulação foi fornecida através de um fio externalizado do DBS e foi realizado durante o período pós-operatório imediato. Após o experimento, todos os pacientes tiveram implantados o hardware do DBS aprovado pela norma da agência reguladora. Será importante replicar esses resultados em um paciente crônico, acordado, e comportando-se com doença de Parkinson. Além disso, os efeitos de medicamentos e a influência do complexo comportamento humano em oscilações beta, que fornece o gatilho para DBS, podem complicar a tradução destes achados na prática clínica. Apesar das limitações, este é um relatório preliminar e muito importante para todos os pesquisadores da DP humana interessados ​​em desenvolver terapias mais inteligente e mais benéficas ​para seus pacientes. (original em inglês, tradução Hugo). Fonte: NEJM Journal Watch. N.T.: O primeiro artigo sobre este tema não usava o termo adaptativo. Por isso, na ocasião, usei a expressão interativo. Provavelmente o termo adaptativo vá vingar, portanto será doravante o usado.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ISENÇÃO DE IMPOSTOS DO MARCAPASSO!

A deputada Célia Leão deu entrada ao Projeto de Lei nº 319/2013, que dispõe sobre a isenção do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para a aquisição de marcapasso cerebral para pessoas com Mal de Parkinson.

De acordo com o PL, o Estado de São Paulo deverá conceder a isenção do imposto, a qualquer título, às pessoas que tenham a doença.

O Mal de Parkinson é uma doença do cérebro que provoca tremores e dificuldades para caminhar, movimentar-se e se coordenar, desenvolve mais frequentemente depois dos 50 anos. Ele afeta tanto homens quanto mulheres. Em alguns casos, a doença é hereditária e se manifesta, nestes casos, em pessoas mais jovens.

O marcapasso é um implante de uma espécie de eletrodo que estimula determinadas áreas no cérebro e inibe as disfunções motoras causadas por algumas doenças, como a doença de Parkinson.

“Cabe a nós, do Estado de São Paulo, darmos mais um passo para a inclusão dessas pessoas no seio de nossa sociedade”, lembra a deputada Célia Leão.

Fonte : ASSOCIAÇÃO BRASIL PARKINSON - ABP

domingo, 28 de julho de 2013

Aprendizado Online

Programação dos neuroestimuladores Activa® SC, Activa® PC and Activa® RC.
É o trabalhoso, meticuloso e parcimonioso gargalo no processo DBS, operação desenvolvida pelo médico, que requer das partes envolvidas uma postura próxima ao zen budismo.

Aos pacientes em particular, observem o ítem "The Medtronic DBS Patient Programmer", e aos que possuem os recarregáveis, o ítem "Recharging".
Clique AQUI.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Manual do Programador do Paciente

"Antigamente" se usava Kinetra e Soletra. O controle liga/desliga desses aparelhos era através de um magneto ou imã permanente.

Os equipamentos implantados atualmente (Activa) tem esse controle liga/desliga, além da verificação da carga da bateria e possibilitando a troca entre programações desenvolvidas previamente pelo médico, feita através do Programador do Paciente, cujo manual em inglês, está AQUI. A versão em português é do lusitano, e tem o nome de Programador do Doente.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Controlan Parkinson con toques eléctricos

MÉXICO, D.F., junio 1 (EL UNIVERSAL).- Médicos de la Clínica de Trastornos de Movimiento, del Centro Médico ABC, en la Ciudad de México, realizan implantes de electrodos en el cerebro, conectados a una especie de marcapasos, para estimular las neuronas y lograr la recuperación de hasta 50% del control del movimiento en personas enfermas de Parkinson.

Alfonso Arellano Reynoso, director de esta clínica ubicada en la sede Santa Fe, al poniente del Distrito Federal, explicó que este método de estimulación cerebral profunda se vale de una tecnología que funciona con baterías recargables, cada dos semanas, y que se ha probado que los pacientes pueden mejorar su calidad de vida hasta por 11 años.

El mal del Parkinson es una enfermedad crónica y degenerativa del sistema nervioso, que se presenta como una alteración neurológica por causas aún desconocidas y afecta a la parte del cerebro encargada del control del movimiento, la coordinación, la destreza muscular e intelectual, de acuerdo con el Instituto Nacional de Neurología y Neurocirugía (INNN).

Se trata del segundo trastorno mental más frecuente que afecta a mexicanos, después del mal del Alzheimer. Sus principales síntomas son temblor en el cuerpo, rigidez, lentitud, dificultad al caminar y hacer cualquier actividad.

De acuerdo con el Instituto, 50 de cada 100 mil mexicanos lo padecen. Según la Secretaría de Salud del Distrito Federal, en 2011, mil 203 personas murieron en el País por causas relacionadas con esta enfermedad; en el Distrito Federal los decesos fueron 116. El tratamiento para controlarlo se basa en medicamentos y rehabilitación física. Sin embargo, la tecnología empieza a tener un papel importante.

Estimulación profunda

El doctor Arellano Reynoso explicó que esta intervención médico tecnológica implica la introducción de dos electrodos —de cinco por tres por ocho milímetros de tamaño— en el hemisferio cerebral, que se conectan a un dispositivo tipo marcapasos a la altura de la clavícula. Todo, por debajo de la piel.

“A través de un sistema de telemetría, el neurólogo puede hacer ajustes en los parámetros del estimulador. Puede subir la intensidad del voltaje, modificar la frecuencia en Hertz y la duración de impulso, de tal manera que se adapta específicamente a las necesidades de cada paciente porque no todos requieren los mismos parámetros”, dijo.

Las 24 horas del día, los electrodos producen estimulación al cerebro y permiten al paciente controlar los movimientos que perdieron con el Parkinson. Por las noches ayuda a que tenga el control suficiente para cambiar de posición al dormir por sí mismos como cualquier persona, pues suelen despertar varias veces en la noche para moverse.

El médico egresado de la UNAM y especializado en neurocirugía funcional con estudios en Francia, aseguró que las operaciones exitosas ayudan a los pacientes a regresar a su vida laboral y a retomar actividades deportivas como caminar, trotar y nadar.

Cirugía por beneficencia

Como parte de las características de operación del Centro Médico ABC, los programas quirúrgicos destinan 7% de sus ingresos para atender a pacientes de escasos recursos y sin seguridad social.

En el caso de esta nueva tecnología para contrarrestar la enfermedad del Parkinson, la cirugía cuesta entre 800 mil y un millón de pesos. Sin embargo, con el programa de beneficencia se atiende sin costo a pacientes del INNN, dijo Alfonso Arellano.

La desventaja es que sólo tienen autorizadas cinco cirugías al año y en el Instituto hay una lista de espera de al menos 70 pacientes, algunos inscritos desde hace cinco años.

Según los avances, la operación se puede hacer a enfermos de hasta 70 años, sin importar el sexo, pero deben cumplir cinco criterios: tener el diagnóstico preciso de enfermedad de Parkinson idiopática, no presentar alguna alteración estructural cerebral, por ejemplo tumores, infartos previos o malformaciones vasculares.

El tercero es que no tenga alteraciones cognitivas (capacidad intelectual), que emocionalmente esté estable y sin depresión severa o hiperactividad, y que presente buena respuesta a la Levodopa, principal medicamento que ingieren las personas enfermas de Parkinson.

“Si un paciente cumple con estas condiciones previo diagnóstico de los especialistas, lo más probable es que tenga buen resultado, que la cirugía impacte su vida y es que no tenga efectos secundarios graves”, dijo Arellano.

Con la nueva tecnología, la operación dura entre ocho y diez horas, en las que el paciente permanece despierto, consiente y hasta puede hablar, pues se necesita su participación para medir el nivel de respuesta de la estimulación.

De acuerdo con Arellano, la operación permite que el paciente recupere hasta 50% el control de sus movimientos, disminuye el temblor, la rigidez y la lentitud en la marcha. Incluso, genera que deje de tomar hasta la mitad de medicamento que ingería antes de la cirugía.

Los pacientes jóvenes pueden retomar su actividad laboral y ayuda a restablecer las relaciones familiares.


Requisitos

Candidatos a operación:

Tener el diagnóstico preciso del mal del Parkinson idiopático.

No presentar alteración estructural cerebral.

Que no tenga alteraciones cognitivas, ser emocionalmente estable y sin depresión severa.

Que presente buena respuesta a la Levodopa, principal medicamento que ingieren las personas enfermas de Parkinson.


Tome en cuenta...

La enfermedad de Parkinson es el segundo trastorno neurológico, después del Alzheimer.

Progresivo e incurable, más sí controlable, afecta a las personas a partir de los 55 años de edad.

De este padecimiento sólo se conoce con certeza que se debe a la muerte de neuronas en la zona del cerebro conocida como sustancia negra.

Sus efectos son, principalmente, los movimientos involuntarios de manos y pies, rigidez y lentificación que los obliga a arrastrar los pies.

Especialistas señalaron en el 2011 que alrededor de 500 mil personas en México sufrían de tal padecimiento. Fonte: Vanguardia.mx.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Vídeo Publicado em 29/05/2013 (28:35). Fonte: YouTube.
La Estimulación Cerebral Profunda es un procedimiento quirúrgico usado para tratar una variedad de síntomas neurológicos invalidantes de la enfermedad de Parkinson, como el temblor, la rigidez, el agarrotamiento, el movimiento lento y los problemas para caminar.

El procedimiento también es muy útil para tratar el temblor esencial, un trastorno neurológico común del movimiento. Actualmente, el procedimiento se usa solamente en pacientes cuyos síntomas no pueden ser controlados adecuadamente con medicamentos (pacientes jóvenes, cuadros asimétricos)..

La estimulación cerebral profunda usa un dispositivo médico implantado quirúrgicamente operado por una batería llamado neuroestimulador (similar a un marcapasos cardíaco y aproximadamente de 60 x 80 x 13mm) para enviar estimulación eléctrica a áreas específicas del cerebro que controlan el movimiento, bloqueando las señales nerviosas anormales que causan el temblor y los síntomas de la enfermedad de Parkinson.

El sistema de estimulación cerebral profunda consta de 3 componentes: el neuroestimulador mencionado, la extensión y el electrodo.

El electrodo es el 1er componente y se trata de un cable delgado y aislado, que se inserta a través de una pequeña abertura en el cráneo y se implanta en el cerebro. La punta del electrodo se posiciona dentro del área objetivo del cerebro.

Antes del procedimiento, un neurocirujano usa la captación de imágenes por resonancia magnética (RMN) o la tomografía computarizada (TAC) para identificar y ubicar el objetivo exacto dentro del cerebro donde las señales eléctricas nerviosas generan los síntomas de Parkinson.

También puede usarse el registro con microelectrodos, que involucra un cable pequeño que monitoriza la actividad de las células nerviosas en el área objetivo (para identificar más específicamente el objetivo cerebral preciso que será estimulado: tálamo, núcleo subtalámico, o el globo pálido).

La extensión es el 2do componentre y se trata de un cable aislado que se pasa bajo la piel de la cabeza, el cuello y el hombro, conectando el electrodo al neuroestimulador.

El neuroestimulador (descripto como un paquete de baterías) es el 3er componente y generalmente se implanta bajo la piel cerca de la clavícula. En algunos casos puede implantarse más abajo en el pecho o bajo la piel sobre el abdomen.

Una vez que el sistema esté colocado, se envían impulsos eléctricos desde el neuroestimulador hacia el cable de extensión y el electrodo dentro del cerebro. Estos impulsos interfieren y bloquean las señales eléctricas que causan los síntomas de Parkinson. [Este video es entregado gratuitamente a Profesionales y Pacientes por Medtronic para mejorar la difusión del conocimiento de estas alternativas terapéuticas para las enfermedades extrapiramidales, parkinson y los movimientos anormales]

quarta-feira, 29 de maio de 2013

NDI Medical lança subsidiária para otimizar a estimulação cerebral profunda para a doença de Parkinson

May 28, 2013 - Desde a década em que o FDA liberou o primeiro dispositivo de estimulação cerebral profunda para tratar os sintomas da doença de Parkinson (Activa da Medtronic), tornava-se estabelecida uma opção segura e eficaz ao longo do tempo de funcionamento. Mas Geoff Thrope, o fundador e diretor-gerente de empreendimento e comercialização da empresa NDI Medical LLC, disse que a tecnologia não mudou muito desde que foi lançada.

Agora, como outras empresas avançam também com aparelhos de estimulação profunda do cérebro nos EUA e as trazem para o mercado, de outros países (leia-se: St. Jude Medical e Boston Scientific), há uma oportunidade de mercado para uma tecnologia que possa tornar os dispositivos mais atuais, diferentes e melhores.

A NDI foi desmembrada numa nova empresa com novo portfólio, a Deep Brain Innovations, para fazer exatamente isso. O CEO da NDI, Thrope, disse que veio a trabalhar com Warren Grill, um professor de engenharia biomédica na Universidade de Duke, que nos últimos anos, passou a identificar as necessidades de médicos que não estavam sendo atendidas pela tecnologia DBS existente. Thrope disse que viu duas grandes oportunidades: tornar os dispositivos mais eficientes, de modo que as baterias durem mais tempo, e melhorem a sua performance.

Os dispositivos DBS compreendem eletrodos, ligações e um gerador de impulsos que são implantados nos pacientes. Eles aplicam impulsos elétricos em áreas específicas do cérebro para bloquear os sinais nervosos elétricos que geram sintomas da DP, como tremor, rigidez, desaceleram o movimento e problemas para caminhar. Os clínicos programam uma "dose" terapêutica, selecionando a amplitude de estimulação a ser gerada, a duração do impulso e a frequência da estimulação.

Grill - também diretor científico da empresa - desenvolveu uma quarta dimensão, permitindo aos médicos controlarem o que ele chama o padrão temporal de estimulação, ou o padrão de tempo entre os pulsos. Usando modelos de computador e métodos de engenharia, ele projetou padrões de estímulo, como o código Morse, que mantém a eficácia do dispositivo e ao mesmo tempo torna-o mais eficiente. A Deep Brain Innovations, então, pensa que pode usar essa técnica para melhorar a longevidade de dispositivos implantados de DBS e reduzir os riscos e os custos de reposição relacionados.

Ao longo dos últimos anos, a equipe fez uma série de estudos clínicos com “os cabeças líderes” na Duke University, Universidade de Emory e Wake Forest Baptist Medical Center, e têm demonstrado a eficácia da técnica, disse Thrope. Agora, Deep Brain Innovations está procurando um parceiro comercial com o qual ela possa executar um ensaio clínico final, completar o processo de regulamentação e trazer o aparelho para o mercado nos próximos 24 meses.

"Agora, o que você pode fazer é modificar o padrão (do dispositivo) através de software, quer seja com a tecnologia já existente no mercado ou de uma empresa que está trazendo um novo produto ao meio", disse Thrope. "Deveremos ser capazes de acelerar o processo de entrega desta nova terapia específica para o mercado de uma maneira muito mais eficiente do que se você estivesse chegando com uma terapia totalmente nova."

Formada em 2012, a Deep Brain Innovations é a mais recente subsidiária da NDI, que investe e desenvolve tecnologias de neuroestimulação em grandes mercados, onde há pelo menos um produto validado, mas que ainda precisa regulamentar. O mercado global de dispositivos de neuroestimulação é esperado que cresça rapidamente, atingindo 6,8 bilhões dólares em três anos.

A NDI também abriga a SPR Therapeutics, que comercializa um dispositivo para dor no ombro em pacientes pós-AVC, e a Checkpoint Surgical, um dispositivo para ajudar os médicos a localizar os núcleos nervosos durante as operações. O último produto em que Thrope e Grill trabalharam em conjunto, um sistema de estimulação da bexiga chamado MedStim, foi adquirido pela Medtronic por US $ 42 milhões em 2008. (original em inglês, com links, tradução Hugo) Fonte: Med City News.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Tras una exitosa operación, le ganó una batalla al Parkinson

Se trata de un implante de electrodos que posibilita reducir los síntomas de esta enfermedad. Afirma que le cambió la vida y que pudo volver a disfrutar de las cosas simples y de su familia.

Miércoles, 22 de mayo de 2013 - Hasta los 37 años, Sergio Retamal tenía una vida normal: trabajaba en el Servicio Penitenciario, jugaba al fútbol con sus amigos y disfrutaba de la vida junto a su esposa y sus tres hijos, que en ese entonces eran pequeños.

Sin embargo, algo en su cuerpo comenzó a fallar. Empezó a sentir rigidez en un brazo y temblores en las piernas. Consultó a un médico, después a otro, hasta que visitar distintos consultorios fue un peregrinar cotidiano, sin obtener una respuesta concreta a lo que le estaba pasando. “Estuve dos años hasta que me diagnosticaron mal de Parkinson”, contó a UNO.

Esta enfermedad por lo general afecta a personas de edad avanzada y con antecedentes genéticos. Ninguna de las dos causas se adecuaba a Sergio, y quizás por eso fue difícil detectar qué era lo que se adueñaba de sus miembros para que se movieran de manera involuntaria. Llegó a tomar 13 tipos de medicamentos a la vez para frenar los síntomas y el avance de su afección. “El efecto de las pastillas duraba tres horas y cuando iba mermando volvían los temblores. Estuve 12 años así, con un gran deterioro en mi calidad de vida, ya que llegó un momento en que no podía caminar solo, ni comer ni bañarme. El último tiempo que estuve así ya no salía de mi casa”, señaló.

Pero darse por vencido no fue una opción en la vida de Sergio. Con el incondicional apoyo de su mujer, de su mamá y de sus hermanos, sobre todo de Fabricio, siguió averiguando qué podía hacer para vencer los momentos tan dramáticos a los que lo sometía esta cruel enfermedad. “Había escuchado que existen dos operaciones para este tipo de casos: una ablación que lesiona la neurona, que es un método cubano, pero donde la enfermedad sigue; y otra en base a un implante de electrodos”, explicó.

A su vez, contó: “Los médicos en general me desaconsejaban operarme porque decían que esta última alternativa, que era la más viable, estaba en una etapa experimental y era muy riesgosa”.

Finalmente decidió hacer una consulta por su cuenta en un nosocomio de Buenos Aires, para ver si reunía las condiciones físicas necesarias para someterse a una intervención tan delicada, y lo logró. Fue en octubre de 2012 y su recuperación fue sorprendente. “Lo primero que disfruté hacer fue el hecho de volver a caminar, algo que es tan natural para la gente pero que para mí era imposible”, dijo emocionado.

En este sentido, destacó que “la gente que padece mal de Parkinson tiene que saber que existe una solución, que no hay que bajar los brazos. Con mi caso quiero dar testimonio de eso. Y pedirle a los médicos que le den una oportunidad a los pacientes y les informen sobre esta posibilidad”.
Por último, enfatizó: “Esta operación realmente me cambió la vida”.

En qué consiste
Este tipo de intervención es un procedimiento de mínima invasión, a través del cual se implantan electrodos en la profundidad de la estructura cerebral. Permite brindar mejor calidad de vida a pacientes con Parkinson al reducir signos característicos que son temblor, movimiento constante y rigidez en las extremidades. Sergio Retamal contó: “Me operaron en octubre en Buenos Aires y debo controlarme cada tres meses, pero la vida me cambió radicalmente”, y señaló: “Si un día aparece una cura para el mal de Parkinson me puedo quitar los electrodos. Mientras tanto disfruto de caminar y de hacer cosas que antes no podía”.

Esta intervención le cambió la vida y ahora puede disfrutar
Pasaron 12 años desde que el mal de Parkinson se adueñó del cuerpo de Sergio. La desazón, el miedo, la depresión y muchas emociones adversas formaron parte de este proceso hasta que la esperanza de poder revertir los síntomas se fue convirtiendo en un hecho posible.

Es que en el marco de esta enfermedad degenerativa, de la cual aún no se descubrió una cura, se producen esos sentimientos en la mayoría de los pacientes. Es por eso que los especialistas hacen hincapié en la importancia de la contención.

“Mis hijos me daban mucha fuerza. El mal de Parkinson me robó compartir el tiempo de su niñez, a mí y a mi esposa, porque ella tenía que estar pendiente de mis cuidados. Pero por suerte hoy son grandes y están estudiando”, sostuvo Sergio.

Para operarse también debió cumplimentar los pasos burocráticos de los sistemas de salud: “Tuve que batallar con la obra social para que la reconozcan, ya que es muy costosa. Para eso me pidieron que presentara un montón de estudios, ir a otras interconsultas, ver distintas alternativas. Pero hoy tengo que agradecerle a mi familia el haber llegado hasta acá, a la gente del Iosper y del Iprodi y al doctor Walter Aguirre, que se interesó por mi caso desde el punto de vista humano y me ayudó a concretar este paso tan importante para mi vida”, enfatizó.

El implante de electrodos es una intervención novedosa y el caso de Sergio es, por ahora, el único en Entre Ríos. El éxito fue tal que quiso brindar su testimonio para que otros pacientes que padecen esta enfermedad accedan a una esperanza.

“Ahora ya no debo tomar tantos medicamentos. Puedo andar solo y disfrutar de mi familia. Ando tan bien que a veces hasta me olvido de tomar los remedios”, dijo por último, entre risas, dando testimonio certero de que es así. Fonte: Uno Entre Rios.ar.