quinta-feira, 25 de abril de 2013

Nova pesquisa em dbs

Vídeo publicado em 24/04/2013, com legendas.
A "nova" pesquisa já data de 21/06/2012, com o mesmo vídeo.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Efeitos colaterais da estimulação cerebral profunda 

April 22, 2013 - Enquanto a DBS é útil para alguns pacientes, também existe o potencial de efeitos colaterais neuropsiquiátricos. Relatos na literatura descrevem a possibilidade de apatia, alucinações, jogo compulsivo, hipersexualidade, disfunção cognitiva e depressão. No entanto, estes podem ser temporários e com a colocação e a calibração correta do estimulador são potencialmente reversíveis.

Um estudo recente de 99 pacientes de Parkinson que tinham recebido DBS sugerem um declínio nas funções executivas em relação aos pacientes que não se submeteram a DBS, acompanhado por problemas com a articulação de palavras, atenção e aprendizagem. Cerca de 9% dos pacientes apresentaram eventos psiquiátricos, que variavam em termos de gravidade de uma recaída no voyeurismo a uma tentativa de suicídio. A maioria dos pacientes neste estudo relatou uma melhora em sua qualidade de vida após DBS, e houve uma melhora no seu funcionamento físico.

Como o cérebro pode se deslocar ligeiramente durante a cirurgia, há a possibilidade de que os eletrodos sejam deslocados ou desalojados. Isso pode causar complicações mais profundas, tais como mudanças de personalidade, mas extravio eletrodo é relativamente fácil de identificar usando tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Também pode haver complicações de cirurgia, tais como hemorragia no cérebro. 

Após a cirurgia, o inchaço do tecido cerebral, desorientação leve e sonolência são normais. Depois de 2-4 semanas, há um follow-up para remover suturas, ligar o neuroestimulador e programá-lo. (original em inglês, tradução Hugo) Fonte: News Medical

domingo, 14 de abril de 2013

El Parkinson: Más allá de los medicamentos

Para la enfermedad del Parkinson no existe una cura. Los medicamentos han sido la única salida para aliviar un poco los síntomas. Pero en algunos pacientes, un dispositivo electrónico en el cerebro podría cambiar la vida.

13 de Abril de 2013 - El Parkinson es una enfermedad neurogenerativa que se relaciona con la edad y se presenta en unos 150 casos por 100,000 habitantes, con menos frecuencia en algunos países asiáticos. 

Según explicó el neurólogo Luis González, sin ninguna causa, las células de un pequeño grupo del cerebro del paciente comienzan a presentar disfunción. En este deterioro progresivo hay varias células involucradas, pero la más importante, explica González, es una que se llama sustancia negra, la que se encarga de producir la dopamina. Con el desgaste de esta sustancia, el paciente olvida ciertos patrones de movimientos, como por ejemplo mover una mano, caminar, ya que el paciente siente una ligera sensación de que una pierna o un pie está rígido y se arrastra, por eso camina como “robot”.

Lastimosamente, no existe tratamiento preventivo ni curativo, explica el doctor González, y mucho menos una cura. Solo existen medicamentos que pueden aliviar los síntomas. Estos se orientan en mejorar la cantidad de dopamina. Pero en un promedio de dos horas estos aparecen. Mientras tanto, la calidad de vida de los pacientes empeora progresivamente, puede llevar a un deterioro de todas las funciones cerebrales y hasta la muerte. Y el problema que, mientras más jóvenes son los pacientes, la dopamina produce efectos secundarios “muy intensos”.

Debido a las limitaciones del tratamiento médico, desde hace un siglo se hicieron intentos de mejorar el paciente sin tener que suministrar tanta dosis de medicamento. Se pensaba que atacando un sitio específico del cerebro se podía curar la enfermedad, pero desde hace varias décadas en países como Estados Unidos, Canadá, México, Brasil, Colombia, Argentina (y desde hace dos años también en El Salvador), realizan una cirugía denominada Estimulación Cerebral Profunda (ECP) en la práctica privada. En el Hospital Rosales realizarán el primer caso a finales de este mes pero a través de la esterotaxia, una técnica parecida, aunque menos avanzada que la ECP. Este, en cambio, es un tratamiento quirúrgico “de primer mundo”, dice el doctor González, en el cual un dispositivo llamado neuroestimulador transmite señales eléctricas a las áreas del cerebro que controlan el movimiento. Se realiza a través de una cirugía con cráneo abierto para instalar un alambre (que no es de cobre) que se le denomina electrodo. Este se coloca dentro del cerebro. Una vez conectados, los impulsos eléctricos viajan desde el neuroestimulador, a lo largo del cable de extensión, hasta el cerebro.

Según explicó el doctor González, encargado de realizar esta cirugía, junto a un grupo de especialistas, entre ellos el neurocirujano Eduardo Lovo (ambos del Instituto de Neurociencias del Hospital de Diagnóstico), estos diminutos impulsos interfieren y bloquean las señales eléctricas que causan temblores y los síntomas del trastorno de movimiento.

El doctor González asegura que ya han logrado resultados satisfactorios con cinco pacientes intervenidos. Tiene en su archivo la prueba de cómo después de finalizado el evento quirúrgico pareciera que “milagrosamente”, después de colocarle el electrodo y recibir esa energía magnética, caminan de forma erguida, patean con los dos pies, sin los típicos temblores, cruzan los brazos, y en fin, regresan a su vida normal.

Eso sí. No todos los pacientes pueden someterse a la ECP. El requisito principal pareciera ser el dinero, ya que para poner un ejemplo, en Estados Unidos puede costar unos $185,000, y en El Salvador, pese a que es la misma técnica, ronda los $55,000 (quien tenga un seguro médico, le cubre este gasto), pero el doctor González asegura que el requisito principal es que el paciente tenga menos de 70 años, cinco años de diagnóstico, que no padezca de Alzheimer, de depresión, entre otros. Además, debe de entender que “no es un tratamiento curativo”. Algo más importante, que tenga un buen soporte familiar.

Si bien es cierto esta cirugía “no cura” la enfermedad, el paciente debe evaluar más bien qué quiere en la vida: ¿vivir unos 15 años más con los síntomas controlados o dejar que esta enfermedad de los mil temblores acabe con su vida por completo? Fonte: La Prensa Grafica.el.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Neuroestimulador é usado no tratamento de Parkinson

São José do Rio Preto, 5 de Abril, 2013 - Nova técnica permite aos pacientes vítimas do mal de Parkinson ter mais qualidade de vida Combater os revezes da doença de Parkinson é uma das preocupações a serem discutidas em 11 de abril, data escolhida para ser comemorada mundialmente como o dia de atenção à doença de Parkinson. Um mal que acomete mais pessoas idosas quando a comunicação entre os neurônios é prejudicada pela falta de um neurotransmissor chamado dopamina.

E há o que se comemorar, de fato. Uma pesquisa recém-divulgada pelo The New England Journal of Medicine comprova a eficácia do uso da neuroestimulação de pacientes com a doença de Parkinson, no estágio inicial da doença. A técnica usa a terapia de estimulação cerebral profunda (DBS, da sigla em inglês).

De acordo com o neurocirurgião Erich Fonoff, pesquisador na Divisão de Neurocirurgia Funcional do Instituto de Psiquiatria/ Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp) e pesquisador do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, o tratamento, que requer o implante de eletrodos no cérebro do portador de Parkinson, tem obtido excelentes resultados.

“Dependendo da fase em que se encontra o paciente, o resultado é muito bom, pois há um controle no tremor, na marcha e no equilíbrio, além dos movimentos do paciente”, diz. Encontrar novas formas de controlar a doença é uma das motivações de quem lida com o problema no dia a dia. E é com este objetivo, o de agregar qualidade à vida deste paciente, que a Sociedade de Medicina e Cirurgia (SMC), de Rio Preto, vai sediar nos próximos dias 11, 12 e 13 de abril o 1º Simpósio do Grupo de Estudos em Movimentos Anormais.

Organizado pelos Departamentos de Neurociências da SMC e do Departamento de Ciências Neurológicas da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), Hospital de Base e Grupo de Estudos de Movimentos Anormais (GEMA), sob a coordenação dos médicos Carlos Eduardo Rocha e Fábio de Nazaré Oliveira, ambos professores da Famerp, o evento visa a orientar profissionais e cuidadores em geral sobre a melhor forma de lidar com o problema.

Dentre outros assuntos abordados no evento estará também o uso de toxina botulínica. A exemplo do Parkinson, as dores de cabeça, cefaleia, enxaqueca, entre outras, também mobiliza a medicina em busca de mais qualidade para seus portadores. Segundo o neurologista Fábio de Nazaré, que atua no Instituto de Neurologia de Rio Preto, em geral uma pessoa com enxaqueca tem episódios de dor unilateral, pulsátil, associados à intolerância a luz ou barulho, com duração maior que quatro horas e frequência variável.

Quando estes episódios ocorrem quinze vezes ou mais, por mês, por três meses ou mais, então é feito o diagnóstico da enxaqueca crônica e é quando é indicado o uso da toxina botulínica. Nazaré observa que a toxina está indicada estritamente para os casos de enxaqueca crônica, principalmente, para os pacientes que não melhoraram com medicamentos orais ou métodos como biofeedback, acupuntura e mudança nos hábitos de vida.

O que é a terapia DBS

Segundo o neurocirur-gião Erich Fonoff, o estudo alemão pode servir para validar o uso da terapia conhecida como neuroestimulação (DBS) em fases iniciais da doença, uma vez que hoje só é utilizada quando já foram descartados outros tratamentos. A técnica implica na instalação de uma espécie de marcapasso no paciente de tal modo que ele irá enviar os impulsos elétricos para áreas precisas do cérebro.

Essa estimulação resulta em melhoria dos sinais motores Parkinsonianos. No estudo denominado de Earlystin, os portadores de Parkinson foram divididos em dois grupos: um recebeu medicação enquanto o outro recebeu a neuroestimu-lação. Este último grupo teve uma melhora de 26% na qualidade de vida, ao passo que aqueles tratados com terapia medicamentosa não tiveram nenhuma melhora.

Para o pesquisador responsável pelo estudo, o alemão Günther Deuschl, professor de Neurologia da Christian-Albrechts-University de Kiel, “os resultados sinalizam uma mudança na maneira como os pacientes com doença de Parkinson podem ser tratados, e prova que a terapia de estimulação profunda do cérebro melhora a qualidade de vida dos pacientes, mesmo nos estágios iniciais da doença, quando os médicos tradicionalmente prescrevem apenas medicamentos”, disse Deuschl à publicação científica.

Com o uso nas fases iniciais, a doença, que leva até 15 anos para ser diagnosticada, pode promover uma qualidade de vida muito maior, pois os tremores e dificuldades da marcha, que são os sintomas mais dramáticos da doença, podem ser estabilizados por tempo suficiente, enquanto não se encontra uma solução definitiva para combater a doença.

Entendendo a doença

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que cerca de 1% da população com mais de 65 anos tem mal de Parkinson. No mundo todo, mais de quatro milhões de pessoas são afetadas e, no Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas com mais 60 anos sejam portadoras da doença, que foi descrita pela primeira vez na Inglaterra, pelo médico James Parkinson. Embora mais raro, a doença também pode afetar a vida de pessoas mais jovens. “Hoje já há diagnósticos realizados em pacientes de 17, 30, 40 e 50 anos”, diz Fonoff.

Trata-se de uma doença neurológica progressiva e degenerativa caracterizada por sintomas motores primários, bem como os problemas que não estão relacionados ao movimento (chamados de não-motores). Isso ocorre porque algumas células do cérebro aos poucos deixam de funcionar. Essas células são responsáveis pela produção de dopamina, que permite a comunicação entre as células do cérebro que controlam o movimento e coordenação do corpo. A perda de dopamina significa que as mensagens do cérebro que dizem ao corpo como e quando se mover são entregues mais lentamente, de modo que os doentes são incapazes de realizar e controlar seus movimentos de forma normal.

Novidades apontadas no estudo Earlystim:

53% de melhoria em habilidades motoras (numa condição sem medicação) em Parkinsonianos tratados com a terapia DBS, em comparação com nenhuma alteração nos pacientes que receberam apenas o melhor tratamento medicamentoso

30% de melhora nas várias atividades diárias, incluindo a fala, a escrita, vestir e andar, entre os usuários da terapia de estimulação cerebral profunda, mesmo nas piores condições (“tempo de pausa”), em comparação com um declínio de 12% entre os que receberam apenas o melhor tratamento medicamentoso

39% de redução na dosagem diária do fármaco levodopa no grupo que fez uso da terapia DBS, já os participantes que receberam apenas o melhor tratamento medicamentoso tiveram um aumento de 21% na dosagem

Fonte: The New England Journal of Medicine. Fonte da notícia em português: Diário Web.
A técnica não é tão nova assim, mas a matéria é abrangente.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Eletrodos detectam ritmos cerebrais anormais associados com o Parkinson

Descoberta pode levar à próxima geração de dispositivos de estimulação cerebral para monitorar e aliviar sintomas da doença

05/03/2013 - Cientistas da Universidade da Califórnia, San Francisco , nos EUA, descobriram como detectar ritmos cerebrais anormais associados com o Parkinson através da implantação de eletrodos dentro do cérebro de pessoas com a doença.

O trabalho pode levar ao desenvolvimento da próxima geração de dispositivos de estimulação cerebral para monitorar e aliviar os sintomas de pessoas com a condição.

A pesquisa lança luz sobre como a doença de Parkinson afeta o cérebro, e representa a primeira vez que alguém foi capaz de medir um sinal quantitativo da doença dentro do córtex cerebral, camada mais externa do cérebro que ajuda a guiar a memória, movimento físico e a consciência.

Os resultados foram publicados na revista PNAS.

"Normalmente, as células individuais do cérebro estão funcionando de forma independente a maior parte do tempo, trabalhando em conjunto apenas para tarefas específicas. Mas, na doença de Parkinson, muitas células cerebrais exibem "sincronização excessiva", sendo disparadas em sincronia de forma inapropriada a maior parte do tempo", explica o autor sênior da pesquisa Philip Starr.

Segundo Starr, esta sincronização excessiva conduz a problemas de movimento e outros sintomas característicos da doença.

O novo trabalho mostra também como a estimulação cerebral profunda (DBS), que eletriza regiões mais profundas no cérebro, abaixo do córtex, pode afetar o córtex. Esta descoberta pode mudar como a DBS é utilizada no tratamento de Parkinson e outras desordens do movimento com base neurológica, além de ajudar a refinar a técnica para outros tipos de tratamento.

O estudo

Semelhante a colocar um marca-passo dentro do peito de um paciente do coração, a estimulação cerebral profunda requer o implante de eletrodos dentro de pequenas partes do cérebro para fornecer a corrente elétrica.

Em casos de Parkinson, esses eletrodos são implantados geralmente em pessoas com a fase intermediária da doença que não obtém benefícios de medicamentos.

Nessas pessoas, a estimulação cerebral profunda combate os problemas de mobilidade graves e outros sintomas, ajudando-as a viver com função motora melhor durante muitos anos. Eventualmente, no entanto, a natureza progressiva da doença de Parkinson supera a capacidade de estimulação cerebral profunda para aliviar os sintomas.

Segundo Starr, o estranho é que ninguém entende como a estimulação profunda do cérebro trabalha exatamente. A hipótese mais aceita é que ela alivia os sintomas, substituindo os circuitos anormais e defeituosos do cérebro, da mesma forma que diminuir o ruído pode aumentar a fidelidade de uma gravação musical.

O novo trabalho apoia essa hipótese. Trabalhando com 16 pacientes com doença de Parkinson e nove com distonia cervical em tratamento neurocirúrgico ao longo dos últimos três anos, Starr e seus colegas mostraram claramente como detectar a sincronização excessiva do cérebro na superfície cerebral em pessoas com doença de Parkinson.

A pesquisa mostrou que a estimulação cerebral profundo pode devolver essas células da superfície ao seu estado independente, eliminando a sincronização inapropriada.

Os pacientes no estudo tiveram eletrodos flexíveis colocados sobre a superfície do cérebro durante algumas horas durante a cirurgia, além de receber eletrodos profundos implantados para a estimulação cerebral de longo prazo.

A equipe então comparou as gravações de superfície do cérebro de 25 pacientes com outras nove pessoas que foram submetidos à cirurgia para epilepsia e não tinham padrões cerebrais anormais enquanto não estavam tendo convulsões.

"A capacidade de monitorar a sincronização cerebral excessiva na superfície do cérebro mostra o caminho para a próxima geração de estimuladores cerebrais que seriam mais sofisticados", observa Starr. Atualmente a maioria dos dispositivos implantados em pacientes entrega estimulação elétrica contínua. Mas marcapassos cardíacos modernos entregam corrente apenas quando necessário. Se os implantes de DBS puderem ser feitos para detectar um sinal anormal na superfície do cérebro e entregar a sua estimulação eléctrica apenas quando necessário, eles podem funcionar melhor, exigir muito menos trabalho de clínicos para ajustar as configurações do estimulador, e ser capaz de ajustar automaticamente a níveis de estimulação para coincidir com as alterações nos sintomas do paciente.

O próximo passo, segundo Starr, será encontrar formas de detectar esses sinais automaticamente com um dispositivo DBS implantado de modo que o estimulador cerebral elétrico responda automaticamente às necessidades do paciente. Fonte: Record R7.

domingo, 17 de março de 2013

Operado con éxito un menor con un nuevo sistema de estimulación cerebral profunda


CON UN TRASTORNO NEURO-QUIMIOMUSCULAR
Al joven, que está respondiendo bien, se le implantó una batería recargable, con 25 años de duración, en lugar de 4-6 como predecesoras

   MURCIA, 17 Mar. (EUROPA PRESS) - El hospital Virgen de la Arrixaca de Murcia ha implantado de forma exitosa un nuevo sistema de estimulación cerebral en un joven de 16 años con distonia generalizada --trastorno del sistema nervioso central de tipo neuro-quimiomuscular--, convirtiéndose en el primer paciente en el que se emplea este sistema de forma abierta en España y con esta patología y equipamiento en Europa continental.

   Se trata de una terapia, ajustable y reversible, que utiliza un dispositivo (electrodo) implantado en un núcleo profundo del cerebro, que estimula áreas del cerebro a través de impulsos eléctricos, lo que permite que los circuitos del cerebro que controlan los movimientos  funcionen mejor. En este caso concreto, el núcleo cerebral elegido como diana fue el globo pálido interno y se ha utilizado un sistema novedoso con una batería recargable, que tiene una duración de 25 o más años.

   Una terapia que se lleva aplicando seis años en Murcia, pero con una batería de unos cuatro o seis años de duración, y que más concretamente, consiste en colocar un electrodo en el cerebro, que se conecta con cables debajo de la piel a un generador de pulsos eléctricos (que se llama comúnmente una batería), también insertada debajo de la piel, habitualmente en la zona abdominal.

   Tras la intervención, la batería se controla por el neurólogo mediante un controlador externo, para  emitir una corriente eléctrica al electrodo intracerebral con el fin de modificar y mejorar la actividad cerebral anómala de la zona elegida del cerebro del paciente.

   Con esta terapia, que se aplica en el campo de la neurología, en las enfermedades de trastorno del movimiento, fundamentalmente en el Parkinson, el temblor esencial y en la distonía, "mejoran sustancialmente los síntomas de los pacientes", según ha explicado a Europa Press el neurólogo y responsable de la Unidad de Parkinson y Trastornos del Movimiento de la Arrixaca, Ossama Morsi.*

   Aunque, señala, que los resultados de la cirugía del Parkinson son más fáciles de predecir que en la distonía, que es una patología (o enfermedad) "mucho más compleja", donde "puede haber tanto una respuesta nula o levemente favorable,  como una mejora moderada o importante".

50 PACIENTES OPERADOS CON "EXCELENTES RESULTADOS"

   En el hospital Virgen de la Arrixaca, ha puntualizado este neurólogo, "tenemos ya 50 pacientes operados con esta terapia de estimulación cerebral profunda con excelentes resultados".

   Pero, ha especificado, en este caso concreto, la batería empleada en el menor de 16 años y vecino de Cartagena, es recargable, "con una duración de 25 años, en lugar de cuatro ó seis años como las anteriores". Esto le confiere múltiples ventajas a largo plazo, ya que reduce la necesidad de recambio de batería cada 4-6 años, minimizando así la exposición del paciente a intervenciones quirúrgicas futuras,  además de que supone un coste menor a medio-largo plazo para el sistema sanitario.

   El joven, cuya enfermedad afecta a todo el cuerpo (cara, boca, garganta, brazos, piernas, tronco) fue remitido del Hospital San Juan de Dios de Barcelona al hospital Clínic de Barcelona desde donde se remitió al hospital Virgen de la Arrixaca que es el hospital de referencia que le corresponde al paciente. La operación era en esta fase la única opción que podía ofrecerle al paciente alguna esperanza de mejoría ya que "los fármacos apenas funcionaban", siendo el primer paciente en el que se emplea este sistema.

   Fue operado el pasado 28 de febrero por un equipo multidisciplinar, condición sinequanon para llevar a cabo intervenciones de este calibre. El equipo está formado por el neurocirujano Miguel Ángel Pérez Espejo, la neurocirujana Beatriz Cuartero y el neurólogo Ossama Morsi, además del neurorradiólogo Joaquín Zamarro, Judith Jiménez Veiga y el equipo de anestesia representado por Belén Segura Postigo.

   Desde entonces se le hace una revisión al menos una vez por semana y, según Morsi, su cerebro y su cuerpo están respondiendo "muy bien" a la estimulación, aunque los resultados finales pueden tardar en verse hasta 3 o 4 meses después.

   Es decir, que los movimientos y contracciones involuntarias en músculos de brazos, piernas y tronco "han ido a menos aunque no han desaparecido de forma completa", pero "puede caminar mejor, la boca la tiene más cerrada que antes, la lengua puede meterla dentro de la boca y por lo tanto tragar mejor, así como hablar mejor".

   "Lo más importante es que el joven está mucho mejor de ánimo, más contento, con ganas de hacer cosas", además, "puede coger cosas con la mano y duerme mejor", ha concluido el neurólogo. Fonte: Europa Press.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Detalles sobre la operación para aliviar a pacientes con Parkinson

24/01/2013 | Una veintena de pacientes con Parkinson son intervenidos al año en el Hospital Universitario Virgen de las Nieves para mejorar sus síntomas. Este tratamiento quirúrgico no erradica la patología ni la progresión de la misma, sino que minimiza los movimientos involuntarios y la lentitud de los mismos, la rigidez y el temblor, permitiendo así mejorar la calidad de vida. El equipo de profesionales ha realizado más de 300 intervenciones quirúrgicas para la minimización de los síntomas del Parkinson desde 1995. La cirugía consiste en acceder a determinadas zonas del cerebro que tienen una actividad anómala con el fin de actuar sobre ellas para reducir esta actividad. En concreto, se accede a una zona del cerebro denominada núcleo subtalámico donde se implantan uno o dos electrodos, que posteriormente se conectan a un generador de corriente eléctrica que se sitúa debajo de la piel del abdomen.

Por este tipo de operación pionera, el hospital granadino ha recibido recientemente la resolución del Ministerio de Sanidad por la que se designa como unidad de referencia nacional a cirugía del trastorno del movimiento, según quedó establecido en el Consejo Interterritorial del Sistema Nacional de Salud del pasado febrero.

En la primera fase de la intervención consiste en fijar a la cabeza un aro metálico y se realiza un escáner cerebral para conocer las coordenadas exactas de la zona cerebral a la que se desea acceder. Posteriormente, se realiza uno o dos orificios craneales por los que se introducen los electrodos hasta la zona cerebral buscada mientras se efectúan una serie de pruebas para comprobar la localización y valorar los efectos de la estimulación eléctrica.

El paciente permanece consciente durante este procedimiento por lo que debe colaborar con el equipo médico realizando pruebas sencillas como hablar, mover la cara o hacer determinados movimientos. Una vez comprobada que la localización del electrodo es la adecuada, se lleva a cabo la implantación del generador, ya con anestesia general, bajo la piel del abdomen.

Los trastornos del movimiento componen un conjunto heterogéneo de enfermedades entre las que destaca la enfermedad de Parkinson por su elevada prevalencia y repercusión socio-sanitaria. Esta patología afecta a más de 150.000 personas en España, de las que un 10% son menores de 45 años.

Unidad de referencia nacional

El Real Decreto 1302/2006 de 10 de noviembre estableció las bases para la creación de los centros, servicios y unidades de referencia en el Sistema Nacional de Salud. En él se define como centros de referencia aquéllos en los que se realizan procesos sumamente especializados y poco frecuentes, por los que desde el punto de vista clínico y técnico, resulta aconsejable concentrar los casos en pocos centros.

La designación de un centro de referencia para un procedimiento de estas características garantiza la atención sanitaria a todo paciente que lo necesite, aunque este proceso no se realice en la comunidad autónoma en la que vive.

De esta forma, el hospital cuenta ya con tres unidades referentes, ya que además de la cirugía de trastorno de movimiento, lo es también para cirugía de la epilepsia refractaria y para trasplante renal cruzado. Fonte: Radio Granada.es.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Dois vídeos (5:59 e 4:30 respectivamente), áudio em inglês, sobre dbs, publicados no YouTube em Jan 22 , 2013.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Condições pré e pós operatórias de paciente submetido à cirurgia dbs

Dois vídeos publicados em Jan 3, 2013 por Paresh Doshi, provavelmente na Índia, áudio em inglês, assista PRÉ (4:14) e PÓS (0:51). Fonte: You Tube.

sábado, 29 de dezembro de 2012

DBS, Round 2

por Sherri Woodbridge

December 23, 2012 - Bem, eu fiz isso.

Novamente. Eu tinha um outro DBS.

Desta vez do lado direito do cérebro para controlar o lado esquerdo do corpo.

Chegamos em Phoenix, no dia 11 de dezembro. Na manhã seguinte, cheguei à estação de imagens onde eu pensei que estava fazendo um MRI (n.t.: Imagem por Ressonância Magnética), apenas para perceber que estava fazendo a 826.a. Ok, não eram tantas, mas parecia. Como eles podem fazer ressonância magnética quando você já tem fios flutuando através de seu cérebro está além de mim. Ficava pensando que a qualquer momento eu sentiria que um leve puxão de dentro da minha cabeça e depois swoosh ... o primeiro conjunto de fiação seria puxado através de qualquer orifício disposto na minha cabeça. O que não aconteceu.

Naquela tarde, nós (quando digo "nós", refiro-me ao meu marido e eu, porque não - Eu não tenho um rato no meu bolso) fizemos uma reunião com o meu cirurgião, muito capaz e altamente reverenciado, no Barrow Neurology Center, em Phoenix, o Dr.Francisco Ponce.

Você pode se lembrar do Dr. Ponce, como ele era o médico que tão excelentemente perfurou meu cérebro pela primeira vez para ver se alguma massa cinzenta existia.

Algumas coisas nunca mudam. Outras coisas sim.

Por exemplo, lembre-se que eu disse na primeira vez que o procedimento durou bem mais do que sete horas? Lembra que eu disse a você que eu estive acordada várias vezes durante o processo? Bem, tudo isso mudou. Meu neurologista, Dr. Santiago do Muhammad Ali Parkinson’s Research Center, disse-me que eles estão tentando uma nova técnica que parece estar funcionando muito bem, que coloca o corpo do paciente sob menos stress como que fora de cirurgia muito mais cedo. Em vez de passar horas testando pontos dentro de áreas do cérebro para a colocação de eletrodos usando as imagens de ressonância magnética da primeira cirurgia e as tiradas no dia anterior, eles são capazes de colocar o eletrodo muito mais rápido, achando em 98% dos procedimentos de DBS a primeira área a ser considerada para a colocação que é quase sempre a melhor, eliminando a necessidade de gastar mais 5 horas fuçando em seu cérebro atrás de um melhor buraco para pesca.

Outra coisa que mudou, como mencionado acima, é que eles não me acordaram durante todo o procedimento. Eles não precisam. Estavam confiantes de que tinham colocado no melhor lugar.

Eles tinha um halo / cinta para mim, mas os furos na testa não eram nada em comparação com a primeira vez. A incisão parecia maior, mas talvez meu cérebro tivesse crescido e é por isso. Eu duvido muito.

O corte de cabelo ... este parece ser um grande interesse entre os candidatos DBS. Eles cortaram apenas nas áreas onde houve uma incisão. Dez no total. Existe uma incisão principal do lado direito, que teve 12 grampos, ao contrário dos pontos que usavam na última vez. As incisões são outras como um lápis borracha ou de tamanho menor. Um era talvez de uma polegada e meia de comprimento (n.t.: 3,8 cm).

E assim, em torno de 11 h mais ou menos, acho que fui levada para a recuperação. Lembro-me que lá, ouvindo um cara trabalhando, fiquei impressionada com a sua atitude de fazer as tarefas mais corriqueiras e com um espírito tão voluntarioso. Foi refrescante. Ele conduziu-me para o quarto, e eu não tive que esperar 10 horas para ir desta vez. Senti mais neste momento, talvez porque eu estivesse sob mais anestesia? Eu não estou certa. Mas, não faz sentido para mim, pois não estive entrando e saindo de anestesia durante a cirurgia. Eu provavelmente fui colocada sob um sono mais profundo, o que tornou mais difícil passar essa fase grogue (que não acho que realmente tenha acontecido até 2-3 dias depois).

Não demorou muito tempo para sair dela após a primeira pausa, mas não me lembro de sentir tanta dor na primeira vez, embora a dor nesta segunda sessão tenha sido curta e não tenha do que reclamar. Quebrar as costelas é definitivamente um fator de 10 na escala de dor. Estar em trabalho de um 7 ou 8. Dor do DBS? 4 ou 5. Assim é para mim. Todo mundo é diferente e eu também tenho um nível bastante elevado de tolerância para a dor.

De qualquer forma, fiz uso do meu analgésico neste momento. Apenas metade de cada vez, no entanto.

Na manhã seguinte, o Dr. Ponce visitou-me e estava liberada para ir para casa. Perguntei a ele sobre o aumento da dor neste momento. Eu disse a ele que meu pescoço estava especialmente dolorido. "Bem, vai estar", disse ele. "Tivemos que enfiar uma vara no seu pescoço para guiar o fio completamente." Ele estava agindo como o movimento de haste de guindaste no meu pescoço. (…)

Eu ainda recomendo DBS? Se você se qualificar, confie completamente na recomendação do seu médico, que deve ter uma ótima equipe de suporte, e acreditamos que isso é o que é melhor para agora, então sim, eu recomendo que você coloque um pé na frente do outro e vá para a frente.

DBS não é para todos.

Eu li hoje, que uma mulher foi submetida ao procedimento menos de um ano atrás e não notou muita diferença. Acredito que isso seja raro. E notei diferenças que variam de paciente para paciente. Eu acho que algumas pessoas acordam (querem) com a expectativa de serem curadas e você não é. Quando finalmente vi ao redor e fora do meu estágio grogue, me senti fisicamente longe, livre de PD. Falar, escrever, caminhar, viver era mais difícil. Eu não estava me movendo bem. Está melhor agora e eu volto na próxima semana ou mais para ter o estimulador re-programado.

Então, isso é onde eu estou atualmente. Espero que este relato de DBS II tenha sido útil.

Caminhando com você,

Sherri

(original em inglês, tradução Hugo) Fonte: Parkinsons Journey.