domingo, 30 de março de 2025

Esta é a relação entre solidão e transtorno neurológico, segundo estudo

A ciência reforça: cuidar da mente e das relações sociais pode ser um fator-chave na prevenção de doenças neurológicas

29/03/2025 - O Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. Estima-se que mais de 250 mil brasileiros sejam diagnosticados com essa condição, enquanto globalmente o número ultrapassa quatro milhões. Apesar de avanços na pesquisa, suas causas exatas ainda permanecem um mistério, desafiando cientistas a entenderem melhor essa enfermidade e os fatores que podem influenciar seu desenvolvimento.

A solidão como fator de risco

Um estudo publicado na revista JAMA Neurology trouxe uma descoberta surpreendente: a solidão pode aumentar significativamente o risco de desenvolver Parkinson. Para chegar a essa conclusão, pesquisadores acompanharam 491.603 indivíduos ao longo de 15 anos. No início da pesquisa, nenhum dos participantes havia recebido o diagnóstico da doença. No entanto, ao final do período de estudo, 2.822 pessoas desenvolveram Parkinson.

A análise revelou que aqueles que relataram sentir-se solitários apresentavam um risco maior de desenvolver a doença. E mesmo quando outros fatores de risco, como idade, índice de massa corporal, histórico familiar, tabagismo, atividade física e problemas de saúde como diabetes, hipertensão, AVC e depressão foram levados em conta, a associação entre solidão e Parkinson permaneceu.

Outro dado importante é que esse impacto da solidão não foi imediato. Nos primeiros cinco anos do estudo, a sensação de isolamento não parecia influenciar no desenvolvimento da doença. Contudo, quando a solidão persistia por mais de cinco anos, o risco aumentava consideravelmente.


A solidão prolongada pode impactar a saúde neurológica e aumentar o risco de Parkinson.

O que causa o Parkinson?

A origem do Parkinson é multifatorial, resultado da interação entre fatores genéticos e ambientais. Embora as causas exatas ainda sejam desconhecidas, a ciência já identificou alguns elementos que podem aumentar a propensão para a doença:

Envelhecimento

Histórico familiar

Predisposição genética

Ser do sexo masculino

Exposição a toxinas ambientais

Traumas cranianos

Estresse oxidativo e inflamação crônica do sistema nervoso

Embora a presença desses fatores não signifique que uma pessoa necessariamente desenvolverá Parkinson, eles servem como alerta para a necessidade de prevenção e atenção com a saúde ao longo da vida.

Conexões sociais são essenciais para o bem-estar e podem ajudar a reduzir os riscos de doenças neurodegenerativas.

Sintomas do Parkinson

O diagnóstico do Parkinson pode ser desafiador, já que seus primeiros sintomas costumam ser sutis. Com o passar do tempo, os sinais da doença se tornam mais evidentes, incluindo:

Tremores involuntários

Movimentos mais lentos

Rigidez muscular

Dificuldade para manter o equilíbrio e a postura

Mudanças na escrita, tornando-a menor e tremida

Alterações na fala, que pode se tornar mais baixa ou monótona

Fonte: catracalivre.

sábado, 29 de março de 2025

 Efeitos da associação dos canabinoides THC e CBD sobre os sintomas motores e não motores da doença de Parkinson: um ensaio clínico, duplo-cego, randomizado e controlado por placebo

2024 - Resumo:

A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela degeneração progressiva dos neurônios dopaminérgicos na substância negra parte compacta, que leva a uma manifestação clínica complexa envolvendo sintomas motores, como a bradicinesia, tremor de repouso, rigidez muscular, além de sintomas não motores, como distúrbios do sono e dor. O tratamento farmacológico atual é paliativo e focado no restabelecimento da neurotransmissão dopaminérgica. Entretanto, os tratamentos atuais estão associados a efeitos adversos como as discinesias e flutuações motoras. Neste trabalho avaliamos os efeitos da administração de uma solução oral de CBD:THC (50:5 mg/dia) (n=38) comparado ao placebo (n=30) durante um período de 180 dias sobre os sintomas motores e não motores, qualidade de vida e níveis sanguíneos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) de pacientes com a DP. Os participantes da pesquisa foram voluntários portadores da DP, de ambos os sexos, e até o estadiamento 3 pela escala de Hoen e Yahr modificada. Os resultados obtidos indicam que para a avaliação motora realizada pela MDS-UPDRS foi evidenciada uma antecipação dos efeitos dos canabinoides, ou seja, os efeitos positivos são percebidos mais precocemente do que no grupo placebo. Além disso, evidenciou-se que em diferentes aspectos, como na gravidade da doença, flexibilidade e qualidade do sono, as mulheres tiveram resultados superiores com o tratamento com a associação dos canabinoides CBD:THC em comparação aos homens. Adicionalmente, verificou-se uma correlação positiva moderada entre a gravidade dos sintomas gerais e qualidade de vida, bem como especificamente a gravidade dos sintomas motores e a qualidade de vida do paciente. Entretanto, para o tratamento com as presentes doses da associação dos canabinoides CBD:THC, embora tenha demonstrado diferenças em comparação ao estado inicial dos pacientes, não causaram efeitos significativos em comparação ao grupo placebo na maioria das avaliações realizadas. Estes achados enfatizam a necessidade da realização de pesquisas adicionais avaliando outras concentrações da associação de canabinoides para elucidar melhor os efeitos a longo prazo e o impacto na qualidade de vida em pacientes com a DP visto que também foi observado um efeito placebo mantido ao longo de seis meses de estudo. Em conclusão, os resultados encontrados apontam para um potencial dos canabinoides no tratamento da DP e uma influência do sexo na resposta ao tratamento com canabinoides. Adicionalmente, estudos que possam comparar diferentes faixas de doses podem ser úteis para melhor evidências em relação à dose-resposta dos canabinoides na DP. Fonte: repositório ufsc.

Novo tratamento prevê melhora de 70% nos tremores de pacientes com Parkinson

O procedimento utiliza ondas de ultrassom de alta intensidade em um ponto específico do cérebro responsável pelos tremores causados por Parkinson

28/03/2025 - Uma nova técnica de ultrassom para tratamento de tremores em pacientes diagnosticados com Parkinson chegou ao Brasil em março deste ano. O HIFU (High-Intensity Focused Ultrasound) é classificado como terapia não invasiva e é disponibilizado exclusivamente pelo Hospital Israelita Albert Einsten.

O procedimento utiliza ondas de ultrassom de alta intensidade em um ponto específico do cérebro responsável pelos tremores causados por Parkinson. A aplicação do ultrassom na região causa uma lesão térmica milimétrica, com precisão anatômica no local, e prevê melhora dos tremores em torno de 70%.

Segundo estudos da representante comercial brasileira da Insightec, fabricante do equipamento, os resultados do tratamento são percebidos logo após a primeira sessão.

Cada sessão do tratamento dura cerca de duas horas e pode ser realizada com o paciente acordado, sem o uso de anestesia geral. No entanto, quem for realizar o procedimento precisa raspar os cabelos para utilizar o equipamento -semelhante a um capacete.

De acordo com o Einsten, não há necessidade de internação para realização da terapia e o paciente é liberado no mesmo dia. O tratamento é unilateral, mas se os tremores forem bilaterais pode ser necessária uma sessão adicional no lado oposto do primeiro procedimento depois de nove meses.

Para ter acesso ao método, o paciente deve passar por uma avaliação da equipe de neurologistas especialistas em distúrbios do movimento e realizar uma série de tomografia para avaliar se a estrutura óssea do crânio é compatível para realização do procedimento.

A terapia foi aprovada em 2021 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e é permitida para pacientes acima de 18 anos, sem limite de idade. O hospital não divulgou o preço de cada sessão do procedimento.

Os tremores nas mãos, queixo, pés, de um ou dos dois lados do corpo, estão entre os principais sintomas neurológicos de Parkinson, doença neurodegenerativa que atinge, principalmente, os mais velhos.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estimou que 8,5 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com a doença de Parkinson em 2019 e que a condição deve aumentar drasticamente. Até 2050, estima-se que haverá 25,2 milhões de pessoas vivendo com a condição. Fonte: jornaldebrasilia.

sexta-feira, 28 de março de 2025

Sibo (Supercrescimento Bacteriano no Intestino Delgado) e resistência à levodopa em pacientes com parkinson

March 27, 2025 - Pesquisas indicam que uma proporção relativamente alta de pessoas com Parkinson também pode ter SIBO, embora as estimativas variem. A prevalência de SIBO em pacientes com Parkinson pode ser mais alta do que em indivíduos da população geral, com alguns estudos indicando que entre 30% a 50% dos pacientes com Parkinson podem ter SIBO. Isso pode estar relacionado ao impacto do Parkinson no sistema digestivo, como a lentidão do trânsito gastrointestinal, que favorece o crescimento bacteriano excessivo no intestino delgado.

Estudos sobre a relação entre a doença de Parkinson e o SIBO (Supercrescimento Bacteriano no Intestino Delgado) estão em andamento, e embora a prevalência exata de SIBO entre pacientes com Parkinson ainda não esteja completamente estabelecida, alguns estudos sugerem uma conexão significativa entre essas duas condições.

Prevalência de SIBO em Pacientes com Parkinson:

Pesquisas indicam que uma proporção relativamente alta de pessoas com Parkinson também pode ter SIBO, embora as estimativas variem. A prevalência de SIBO em pacientes com Parkinson pode ser mais alta do que em indivíduos da população geral, com alguns estudos indicando que entre 30% a 50% dos pacientes com Parkinson podem ter SIBO. Isso pode estar relacionado ao impacto do Parkinson no sistema digestivo, como a lentidão do trânsito gastrointestinal, que favorece o crescimento bacteriano excessivo no intestino delgado.

Fatores que Contribuem para essa Relação:

Motilidade gastrointestinal prejudicada: A doença de Parkinson pode afetar os músculos do trato gastrointestinal, levando a uma motilidade intestinal reduzida. Isso pode criar um ambiente propício para o supercrescimento bacteriano.

Uso de medicamentos: Alguns medicamentos usados para tratar Parkinson, como os que aumentam a dopamina ou os antiparkinsonianos, podem afetar o sistema gastrointestinal e contribuir para o desenvolvimento de SIBO.

Disfunção do sistema nervoso autônomo: O Parkinson pode afetar o sistema nervoso autônomo, que controla a motilidade intestinal, contribuindo para a estase alimentar e favorecendo o crescimento bacteriano no intestino delgado.

Embora os dados exatos possam variar, é importante que pacientes com Parkinson que experimentam sintomas digestivos, como distensão abdominal, gases, diarreia ou constipação, discutam com seu médico a possibilidade de SIBO e outras condições gastrointestinais associadas.

Menor eficácia da Levodopa em pacientes com SIBO

Quando um paciente com Doença de Parkinson apresenta SIBO (Supercrescimento Bacteriano no Intestino Delgado) e disbiose e não responde adequadamente à levodopa (medicação padrão para Parkinson), isso pode ser um desafio significativo. Existem várias razões pelas quais esses fatores podem interferir no tratamento, e abordagens multidisciplinares podem ser necessárias para melhorar a resposta ao tratamento.

Como SIBO e Disbiose Podem Impactar a Resposta à Levodopa:

Absorção prejudicada de medicamentos:

SIBO e disbiose afetam o equilíbrio bacteriano intestinal e a saúde do trato gastrointestinal. Isso pode prejudicar a absorção adequada da levodopa e de outros medicamentos, uma vez que a motilidade gastrointestinal reduzida e a inflamação intestinal podem interferir na capacidade do corpo de absorver a medicação de forma eficiente.

Alterações no metabolismo de medicamentos:

O crescimento excessivo de bactérias no intestino pode alterar a metabolização de medicamentos como a levodopa. O SIBO pode resultar em alterações no pH intestinal, que podem afetar a quebra e absorção de levodopa, além de influenciar o processo de conversão da levodopa em dopamina no cérebro.

Inflamação intestinal:

A disbiose e o SIBO geralmente causam inflamação no trato gastrointestinal, o que pode afetar a função nervosa e intestinal, contribuindo para uma pior resposta ao tratamento. A inflamação crônica também pode interferir na função do sistema nervoso autônomo, que regula muitos processos digestivos e a motilidade intestinal.

Interações com microbiota e dopamina:

A microbiota intestinal tem um papel importante na modulação da dopamina, um neurotransmissor crucial para a Doença de Parkinson. Disbiose pode alterar o equilíbrio da microbiota e afetar a produção de dopamina no sistema nervoso central e intestino, levando a um quadro de resistência ao tratamento com levodopa.

Abordagens para Melhorar a Resposta ao Tratamento:

Tratamento do SIBO e da Disbiose:

Antibióticos específicos: O tratamento de SIBO geralmente envolve o uso de antibióticos como rifaximina ou metronidazol, que ajudam a reduzir o crescimento excessivo de bactérias no intestino delgado. Esses antibióticos devem ser administrados sob a supervisão de um médico.

Probióticos: Embora seja importante em muitos casos, o uso de probióticos deve ser cuidadosamente monitorado em pacientes com SIBO, pois certos tipos de probióticos podem piorar o problema em algumas pessoas. Probióticos específicos podem ser introduzidos gradualmente, conforme a necessidade.

Dieta de baixo FODMAP (Fermentáveis, Oligossacarídeos, Dissacarídeos, Monossacarídeos e Polióis), do inglês Fermentable Oligosaccharides, Disaccharides, Monosaccharides and Polyols. Seguir uma dieta que limita alimentos ricos em FODMAPs pode ser benéfico para reduzir a fermentação intestinal e controlar o SIBO. Alguns alimentos como cebolas, alho, leguminosas, trigo e laticínios devem ser evitados.

Goma guar ou outros agentes espessantes: Agentes que ajudam na absorção e na motilidade gastrointestinal, como a goma guar, podem ser úteis para melhorar a digestão e a absorção de medicamentos.

Ajustes no tratamento com levodopa:

Ajuste da dosagem: A levodopa pode precisar ser ajustada em relação ao horário de administração e à dosagem. Muitas vezes, a absorção de levodopa pode ser melhorada se a medicação for tomada em jejum ou em horários específicos, longe das refeições.

Uso de inibidores da COMT (como entacapona ou tolcapona): Inibidores da COMT ajudam a aumentar a disponibilidade de levodopa no cérebro ao reduzir sua degradação. Isso pode ser útil quando o paciente não responde bem ao tratamento convencional.

Terapia com gel de levodopa/carbidopa: Para pacientes com dificuldades de absorção, o gel de levodopa/carbidopa (administração contínua via sonda nasogástrica) pode ser uma opção mais eficaz.

Apoio Nutricional e Suplementação:

Apoio nutricional adequado: Garantir que a dieta seja equilibrada, com boas fontes de proteína, micronutrientes e fibras de baixo FODMAP, pode melhorar a absorção de nutrientes e medicamentos.

Suplementos de dopamina precursora: Embora a levodopa seja o principal tratamento, em alguns casos, o uso de precusores de dopamina como L-tyrosina pode ser explorado como parte do tratamento.

Tratamento da motilidade gastrointestinal:

Procinéticos: Medicamentos que ajudam a melhorar a motilidade intestinal, como prucaloprida ou domperidona, podem ser usados para melhorar a motilidade do intestino e a absorção da levodopa.

Exercícios físicos: Incentivar exercícios físicos moderados pode ajudar a melhorar a função intestinal e a motilidade gastrointestinal, além de aliviar alguns dos sintomas motores da Doença de Parkinson. Fonte: andreiatorres.

Ascídias marinhas podem ajudar no tratamento de doenças do cérebro

Estudo da UFRJ aponta organismo com excelente modelo para pesquisas

27/03/2025 - Organismos que vivem no fundo do mar chamados ascídias podem abrir novas possibilidades no desenvolvimento de terapias para doenças que afetam o cérebro, como Parkinson e Alzheimer.

Um estudo realizado por pesquisadores da UFRJ, com o apoio financeiro da Faperj – Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro –, identificou que esses organismos possuem cérebro com estrutura semelhante a dos vertebrados, servindo como um excelente modelo para o estudo do sistema nervoso. Os cientistas descobriram ainda que os ascídias também contam com uma molécula promissora para a criação de um novo medicamento.

Existem mais três mil espécies de ascídias no mundo, que vivem em todos os ambientes marinhos e desempenham um papel ecológico muito importante como purificadoras da água do mar. Mas o que vem chamando atenção dos pesquisadores da UFRJ é o poder de regeneração do seu sistema nervoso.

A pesquisadora Cíntia Monteiro de Barros, do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da UFRJ, campus Macaé, explica que, diferentemente dos humanos, esses organismos conseguem recuperar funções perdidas no cérebro em menos de quinze dias. Cintia e sua equipe também concentraram os estudos em uma molécula encontrada nas ascídias que pode ser usada, futuramente, como um fármaco para ajudar na sobrevivência dos neurônios.

O Alzheimer é o principal tipo de demência no mundo, responsável por cerca de 70% dos casos da doença. No Brasil, ela afeta mais de 1,2 milhão de pessoas, e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente no mundo, atrás do Alzheimer. A estimativa é que 200 mil pessoas vivam com essa condição no Brasil. Fonte: agenciabrasil.

quinta-feira, 27 de março de 2025

O que o equilíbrio pode significar para a saúde do coração e do cérebro

27 de março de 2025 - O que o equilíbrio pode significar para a saúdedo coração e do cérebro

Porto Alegre, 27 de março de 2025.

Confesso, estou desautônomo, e o pior, me SINTO sem autonomia, ou seja, com disautonomia. Não dirijo mais e vendi meu carro. Mesmo tendo CNH válida. Admiti, não tinha mais condiçoes de dirigir. Apesar de não bater, a não ser espelhos e sinaleiras danificados.

Enfim, estou com um conjunto de perturbações causado pelo mau funcionamento do sistema nervoso autônomo, ou seja, tenho Parkinson. A isto fui informado agora e para minha surpresa, tinha consciência de que piorariam os sintomas de parkinson, mas nunca imaginei que chegasse ao nível que chegou. Fico em casa o dia inteiro, não consigo sair sem risco de cair. É chamado este estágio da doença, de disautonomia. O próximo passo será comprar uma cadeira de rodas. 

Neuroestimulador recarregável

O Percept™ RC é um sistema de neuroestimulação recarregável com capacidades de detecção, direcionalidade e programação avançada para estimulação cerebral profunda (DBS).


Fonte: Medtronic.

Projeções para prevalência da doença de Parkinson e seus fatores motivadores em 195 países e territórios até 2050: estudo de modelagem do Estudo de Carga Global de Doenças 2021

04 February 2025 - (…) CONCLUSÕES

Até 2050, a doença de Parkinson se tornará um maior desafio de saúde pública para pacientes, suas famílias, cuidadores, comunidades e sociedade. Espera-se que a tendência ascendente seja mais pronunciada entre países com Índice Sociodemográfico médio, na região da Carga Global de Doenças do Leste Asiático e entre homens. Esta projeção pode servir como um auxílio na promoção de pesquisas em saúde, informando decisões políticas e alocando recursos. (…) Fonte: bmj.

segunda-feira, 24 de março de 2025

Associação Brasileira de Acesso à Cannabis Medicinal do Rio de Janeiro conseguiu decisão em segunda instância para cultivo de cannabis

Mais de três mil pacientes já usam o tratamento com a cannabis medicinal. Foto: arquivo

24 de março de 2025 - A AbraRio – Associação Brasileira de Acesso à Cannabis Medicinal do Rio de Janeiro conquistou uma decisão judicial histórica, em segunda instância, que a autoriza a cultivar cannabis para fins medicinais. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) confirmou, por unanimidade, a sentença da 3ª Vara Federal de Niterói, garantindo à associação o direito de pesquisar, plantar, cultivar, manipular, transportar, extrair, embalar e distribuir produtos à base de cannabis exclusivamente para seus associados, mediante prescrição médica. A decisão garante o tratamento de milhares de pacientes, assegurando o acesso contínuo ao tratamento com derivados da cannabis para diversas patologias, como epilepsia, mal de Parkinson e Alzheimer.

Direitos dos pacientes

A 6ª Turma Especializada do TRF2 ressaltou ainda que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a União não podem restringir o cultivo de cannabis para fins medicinais, uma vez que não há regulamentação específica sobre o tema. O relator do caso, desembargador Guilherme Couto, reforçou que a ausência de normas não pode impedir o direito de acesso ao tratamento para aqueles que necessitam da substância.

Para Ladislau Porto, advogado da AbraRio, a decisão representa um marco na luta pelo direito ao tratamento com cannabis medicinal no Brasil.

“Essa vitória não apenas reafirma a importância da luta pelo acesso e pela dignidade dos pacientes, mas também estabelece um precedente fundamental: a Anvisa e a União não podem punir ou restringir a atividade da associação quando realizada exclusivamente para fins medicinais. Cada conquista como essa fortalece o caminho para novas batalhas em defesa da justiça e do bem-estar de quem precisa”, destaca Porto.

Conquista

Fundada em 2020 pela niteroiense Marilene Oliveira, a AbraRio é uma associação sem fins lucrativos que reúne cerca de 3.000 pessoas que utilizam o óleo de cannabis no tratamento de diversas doenças. A luta de Marilene começou por uma causa pessoal: seu filho Lucas, de 20 anos, tem a síndrome de Rasmussen e depende do óleo para controlar os sintomas da doença.

– Essa decisão tem um significado gigantesco para mim e para todas as famílias que atendemos. Agora, temos segurança jurídica para continuar nosso trabalho e garantir que mais pessoas tenham acesso a um tratamento que pode transformar suas vidas. Assim como meu filho ganhou mais qualidade de vida, queremos proporcionar o mesmo a milhares de outros pacientes – comemora Marilene.

A decisão do TRF2 reforça o avanço da cannabis medicinal no Brasil e abre caminho para que outras associações busquem reconhecimento legal para atuar no cultivo e produção de derivados da planta. Fonte: aseguirniteroi.

Annovis Bio Inc. (NYSE: ANVS) avança no pipeline de Alzheimer e Parkinson e lança estudo de fase 3

24 de março de 2025 - A Annovis Bio (NYSE: ANVS), uma empresa de plataforma de medicamentos clínicos em estágio avançado, divulgou os resultados do quarto trimestre e do ano de 2024, destacando os principais marcos em seu programa buntanetap para as doenças de Alzheimer e Parkinson. A empresa concluiu dois testes importantes no ano passado, mostrando melhorias cognitivas e motoras, levando à aprovação da FDA para um estudo crucial de Fase 3 no início da doença de Alzheimer, que começou no início de 2025. A Annovis também expandiu seu portfólio de patentes, fortaleceu sua liderança e aumentou o envolvimento dos investidores. Financeiramente, as despesas de P&D caíram para US$ 20 milhões no ano, com o prejuízo líquido por ação melhorando para US$ 2,02 básicos, de US$ 6,23 em 2023. O caixa disponível subiu para US$ 10,6 milhões, com financiamento adicional estendendo a pista até o 4º trimestre de 2025.

Para ver o comunicado de imprensa completo, visite https://ibn.fm/3kSS0

Sobre a Annovis Bio Inc.

A Annovis Bio, com sede em Malvern, Pensilvânia, está comprometida em abordar a neurodegeneração em doenças como Alzheimer e Parkinson. A empresa está desenvolvendo terapias inovadoras que visam várias proteínas neurotóxicas, com o objetivo de restaurar a função cerebral e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Para mais informações, visite o site da empresa em www.AnnovisBio.com e os canais sociais LinkedIn, X e YouTube. Fonte: streetinsider.