Oct 02, 2020 - Reliability and validity of pupillary response in Parkinson’s disease.
Objetivo: atualização nos dispositivos de “Deep Brain Stimulation” aplicáveis ao parkinson. Abordamos critérios de elegibilidade (devo ou não devo fazer? qual a época adequada?) e inovações como DBS adaptativo (aDBS). Atenção: a partir de maio/20 fui impedido arbitrariamente de compartilhar postagens com o facebook. Com isto este presente blog substituirá o doencadeparkinson PONTO blogspot.com, abrangendo a doença de forma geral.
sábado, 3 de outubro de 2020
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
O medicamento que pode revolucionar o tratamento da doença de Parkinson
01.10.2020 - Farmacêutica Bial comprou um conjunto de medicamentos experimentais pode revolucionar o tratamento em doentes com mutações genéticas.
A farmacêutica Bial comprou um conjunto de medicamentos experimentais, que podem revolucionar o tratamento da doença de Parkinson, em doentes com mutações genéticas.
Trata-se de um composto que ataca a raíz do problema. Este medicamento experimental já foi testado em doentes. No próximo ano deverá entrar na segunda fase de ensaios clínicos para avaliar o benefício do tratamento a longo prazo. Se tudo correr bem, pode estar no mercado daqui a quatro ou cinco anos.
A empresa vai abrir um centro de excelência de biotecnologia, em Boston, nos Estados Unidos.
Bial investe 110,7 milhões de euros nos EUA em projetos de investigação na área de Parkinson. Fonte: Sic Notícias. Veja também aqui: MEDICAMENTO PODE REVOLUCIONAR TRATAMENTO DA DOENÇA DE PARKINSON.
quinta-feira, 1 de outubro de 2020
Enquanto Israel aposta na cannabis medicinal, Brasil segue no atraso
30 setembro, 2020 - Enquanto no Brasil, um governo conservador e moralista tenta barrar a todo custo a regulamentação da cannabis para uso medicinal, países como Israel seguem na vanguarda
Os medicamentos à base de cannabis são legais em Israel desde o final da década de 1990 e, após a alocação das primeiras licenças domésticas em 2006, o país se tornou um centro de pesquisa e desenvolvimento de cannabis em expansão. Hoje, a terra do leite e do mel (e da maconha) possui o esquema de cannabis medicinal mais desenvolvido fora da América do Norte, com mais de 0,6% da população israelense atualmente registrada como um usuário medicinal da planta.
Em maio, o Conselho Regional Ramat Negev e as Indústrias Ramat Negev anunciaram um acordo de cooperação com uma holding de investimentos norte-americana para o estabelecimento de um centro de inovação em agrotecnologia. O investimento total no planejamento e estabelecimento do centro foi de cerca de US$ 1,46 milhão.
Enquanto Israel aposta na cannabis medicinal, Brasil segue no atraso
A iniciativa faz parte de um plano para expandir o potencial econômico do setor agrícola da região e as capacidades de pesquisa e desenvolvimento agrícola. O centro estará localizado perto de Ashalim e se concentrará em áreas de especialização, incluindo agricultura geral, agricultura no deserto, agricultura marinha e cultivo de cannabis.
Em Israel, o uso adulto de maconha foi parcialmente descriminalizado em abril do ano passado, quando um projeto de dois anos entrou em vigor, substituindo o processo criminal por multas e um regime de cumprimento menos rigoroso.
No Brasil, está em discussão na Câmara o Projeto de Lei 399/2015, que regula a produção e comercialização da cannabis para fins medicinais. O atual texto do PL não prevê o autocultivo de maconha e estabelece exigências de conformidade para o plantio que dificilmente poderão ser atendidas por associações de pacientes, devido ao custo de seu cumprimento, e mesmo assim causou alvoroço na ala conservadora.
Nesta quarta-feira (30), a Folha de S.Paulo informou que o Ministério da Justiça enviou aos e-mails de deputados uma moção de repúdio ao PL 399/2015. A moção, assinada pelo ministro André Mendonça e aprovada pelo Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, lista os motivos para o repúdio: o aumento de uso medicinal de cannabis gerou flexibilização de controle do uso adulto em outros países, os resultados “pífios” do uso terapêutico da cannabis, riscos e prejuízos à saúde decorrentes do uso, possibilidade de aumento do tráfico de drogas, entre outros argumentos em relação aos quais não existe consenso. Fonte: Smokebuddies. Leia mais sobre o tema aqui: Mara Gabrilli pede que ministro da Justiça se desculpe por veicular fake news sobre a cannabis.
A FDA se opõe ao uso de limalhas dentais "de prata" para pacientes com Parkinson, outros
1º DE OUTUBRO DE 2020 - Uma nova orientação da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA recomenda que os amálgamas dentais - uma obturação dentária prateada que contém mercúrio - não sejam mais usados com grupos selecionados de pessoas, incluindo aqueles com distúrbios neurológicos como Parkinson, esclerose múltipla e Alzheimer.
Em vez disso, os dentistas devem usar alternativas sem mercúrio, como obturações de cimento de ionômero de vidro ou compósito, com esses pacientes e com crianças (especialmente aquelas com menos de 6 anos), mães grávidas e amamentando ou planejando uma gravidez, pessoas com função renal deficiente aqueles com sensibilidade ao mercúrio ou alergias.
“Nossas análises e discussões”, afirma a diretriz, “geralmente chegaram à mesma conclusão: embora a maioria das evidências sugira que a exposição ao vapor de mercúrio das obturações de amálgama dentária não causa efeitos prejudiciais à saúde para a maioria das pessoas, pode haver alguns efeitos em pessoas com certos problemas de saúde, como aqueles que são hipersensíveis ao mercúrio. ”
A agência cita incertezas sobre a exposição a longo prazo a amálgamas, o potencial do mercúrio para se converter em outros compostos prejudiciais no corpo e os efeitos de seu acúmulo ao emitir a recomendação.
Sua nova orientação atualiza uma posição da FDA emitida em 2009 que moveu as obturações de amálgama para uma categoria de risco mais alto (um dispositivo de classe II), mas não se posicionou contra seu uso.
Freqüentemente chamado de obturação de prata nos EUA, o amálgama é uma mistura de mercúrio 50% puro e uma liga em pó de prata, estanho e cobre. Essas obturações liberam pequenas quantidades de vapor de mercúrio ao longo do tempo.
“Embora pequenas quantidades inaladas geralmente não sejam prejudiciais para a maioria das pessoas, isso pode representar um risco aumentado para a saúde de indivíduos suscetíveis. A quantidade de vapor liberada pode depender da idade da obturação e de hábitos como ranger os dentes ”, disse Jeffrey E. Shuren, MD, diretor do escritório da FDA, em um comunicado à imprensa.
Como as maiores liberações de mercúrio vêm da colocação e remoção de restaurações de amálgama, o FDA recomenda que as pessoas deixem os amálgamas existentes no lugar, a menos que seja clinicamente necessário removê-los.
“As medidas do FDA têm o potencial de proteger milhões e milhões de americanos do mercúrio na boca. Mas agora é importante garantir que as recomendações sejam implementadas ”, disse Charlie Brown, consultor jurídico nacional da Consumers for Dental Choice e presidente da World Alliance of Mercury-Free Dentistry.
A campanha da aliança foi influente em levar o FDA a reconsiderar sua posição sobre obturações de amálgama.
A American Dental Association continua a apoiar o uso dessas obturações como seguras e menos caras do que compósitos ou obturações de ouro
“Por causa de sua durabilidade, essas obturações prateadas costumam ser a melhor escolha para grandes cáries ou aquelas que ocorrem nos dentes posteriores, onde é necessária muita força para mastigar”, afirma em uma página da web. “É importante saber que, quando combinado com outros metais, forma um material seguro e estável. Esteja certo de que estudos científicos confiáveis afirmam a segurança do amálgama dentário ”em uso por mais de 100 anos.
O FDA, com esta recomendação, aproxima os EUA dos padrões europeus atuais, onde os órgãos governamentais da UE votaram a proibição do uso de amálgama dentário para crianças menores de 15 anos e para mulheres grávidas e lactantes em 2018.
Um projeto de lei para a eliminação total dos recheios contendo mercúrio é esperado da Comissão Europeia em 2022.
A proibição total do uso de restaurações de amálgama está em andamento em alguns países europeus, como Dinamarca e Suécia. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Parkinsons News Today.
Veja mais sobre amálgamas de mercúrio AQUI.
Anvisa avalia permitir uso de estoques de agrotóxico banido e associado ao Parkinson
30 de setembro de 2020 - SÃO PAULO – Em meio à pressão do setor do agronegócio, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) irá discutir a possibilidade de permitir que agricultores utilizem estoques do agrotóxico paraquate, que teve o uso proibido no país na última semana. Até então, a previsão era que esses estoques fossem recolhidos em até 30 dias.
A medida ocorre dias após a própria agência confirmar o banimento do produto, em votação apertada entre diretores. Com a decisão, a produção, venda, importação e uso do paraquate estão vetados desde 22 de setembro.
A nova proposta, que flexibilizaria a proibição, foi apresentada pelo diretor-presidente substituto da Anvisa, Antônio Barra Torres, e incluída em pauta de reunião na próxima terça-feira, 7.
Segundo documento da agência, a ideia é alterar a resolução que define o banimento para “tratar da utilização dos estoques em posse dos agricultores brasileiros para o manejo dos cultivos na safra agrícola de 2020/2021”.
Não há ainda informação de quanto seria esse estoque. Segundo a reportagem apurou, a ideia inicial é que a medida valha para os agricultores, não para as empresas.
Atualmente, o paraquate é bastante usado em culturas como algodão, milho e soja, e é considerado um dos dez agrotóxicos mais vendidos do país. Análises da Anvisa, porém, apontam risco à saúde de produtores que lidam diretamente com o herbicida, como aumento na incidência de doença de Parkinson.
O tema deve ser tratado sem que haja análise de impacto regulatório, procedimento comum na Anvisa. Em documento, Barra justifica a medida devido ao que chama de “alto grau de urgência e gravidade”.
A nova proposta coincide com a apresentação de projetos no Congresso para tentar derrubar a norma da Anvisa. Um deles, apresentado pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), da bancada do agronegócio, aguarda votação no plenário do Senado.
Uma primeira decisão por banir o paraquate, no entanto, havia sido adotada ainda em 2017, após uma revisão de estudos pela equipe técnica da Anvisa apontar riscos à saúde de agricultores.
A avaliação à época era de que o paraquate tem potencial mutagênico (ou seja, pode trazer mudanças no material genético) e traz risco de doença de Parkinson entre produtores que lidam diretamente com o material. Não há evidência de prejuízos à saúde da população ou de que o herbicida deixe resíduos nos alimentos.
Adotada a medida, a agência definiu um prazo de três anos como transição. Nesse intervalo, houve abertura para que o setor pudesse apresentar novos estudos -o que não ocorreu. Também foram adotados alertas nos produtos.
A possibilidade de adiar o banimento, no entanto, passou a ser analisada neste ano novamente em meio a pressão do Ministério da Agricultura, que também responde pelo registro de agrotóxicos, e de membros do setor.
O argumento é que pesquisas que poderiam trazer nova análise sobre riscos estavam sendo desenvolvidas, mas foram prejudicadas pela pandemia do novo coronavírus. O grupo também questiona a decisão da Anvisa.
“A Anvisa usa metadados para tomar essa decisão, que é uma escolha baseada em perigo e precaução. Ela simplesmente juntou um monte de estudos e fez correlação, e disse que pode dar problemas de mutagenicidade. Não foi a conclusão da Austrália, que fez nexo causal, ou dos Estados Unidos. Esse sistema quem usa é a Europa”, afirma Fabrício Rosa, diretor-executivo da Aprosoja (Associação Brasileira dos Produtores de Soja).
Entidades da área de saúde e meio ambiente reagiram. A defesa é que, desde a decisão de 2017, há um número maior de evidências que apontam riscos à saúde e sustentam a proibição, e que é baixa a probabilidade de que novos estudos contrariem essa análise.
“Ele é proibido em outros países e tem efeitos tóxicos graves, tanto agudos quanto crônicos. São efeitos de contato do trabalhador, e de pessoas que moram em áreas próximas da área da pulverização”, relata Karen Friedrich, do grupo de saúde e ambiente da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), citando como exemplo um aumento na incidência de Parkinson em agricultores e o aumento no risco de câncer.
Após análise em 15 de setembro, por três votos a dois, diretores da Anvisa decidiram então por manter o banimento. Na ocasião, a possibilidade de adotar uma medida extra para análise dos estoques chegou a ser citada por alguns diretores, mas ainda não tinha sido apresentada.
Na prática, a proibição já passou a valer.
Rosa diz que a defesa por usar os estoques ocorre devido à dificuldade em substituir o paraquate, o que deve levar agricultores a terem que misturar produtos diferentes e a um aumento nos custos.
“A Anvisa está proibindo no meio da safra”, afirma ele, segundo quem o setor contava com a liberação dos estoques. “Não tem produto substituto em volume suficiente para atender os produtores.”
Já Friedrich, da Abrasco, argumenta que não há motivo para novo adiamento. Ela lembra que a proibição era esperada desde 2017.
“Não faz nenhum sentido o setor estocar esse produto já sabendo que nesse mês de setembro teria a proibição, a não ser que tivesse uma expectativa de reverter a avaliação de alguma outra forma que não pela toxicidade”, diz. “Manter e usar esse estoque é apoiar um artifício que o setor econômico viu de estocar um produto que saberia que seria proibido, e manter pessoas expostas.”
A reportagem questionou a Anvisa sobre a nova proposta, mas a agência informou que não iria comentar.
Em nota, o Ministério da Agricultura afirmou que fará o cancelamento dos registros dos produtos à base do ingrediente paraquate nos próximos dias e “adotará as providências necessárias para o cumprimento da resolução da Anvisa.”
O órgão justifica a ausência do cancelamento até o momento à necessidade de “aguardar respostas da Anvisa a algumas questões técnicas”. A pasta não informou quais.
Questionado, o ministério disse não ter informações sobre os estoques. A reportagem também questionou o Ibama, que acompanhava vendas dos produtos, mas não recebeu resposta até o momento. Fonte: AmazonasAtual. Veja mais aqui: 07/10/2020 - Após proibição, Anvisa discute nesta quarta-feira se autoriza uso de estoques de agrotóxico associado à doença de Parkinson., e aqui: 07/10/2020 - Anvisa permite uso de estoque de agrotóxico associado a doença de Parkinson. E uma REVIRAVOLTA: 08/10/2020 - Proposta anula decisão da Anvisa de liberar uso de paraquate na próxima safra.
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Sifrol, uma droga de Parkinson, transforma o homem em um viciado em sexo e jogos de azar
SEPTEMBER 30, 2020 - Parkinson’s drug Sifrol turns man into sex and gambling addict. Assista vídeo, na fonte. Leia mais sobre o tema AQUI.
Encontrando o equilíbrio certo de medicamentos para pacientes com Parkinson
SEPTEMBER 29, 2020 - Finding right drug balance for Parkinson's patients. Veja mais aqui: Novel Study Examines Optimal Drug Balance for Patients With Parkinson Disease.
terça-feira, 29 de setembro de 2020
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
Os sintomas de Parkinson são a única maneira de diagnosticá-lo. Mas não por muito tempo.
Os médicos contam com os sintomas visíveis do Parkinson para diagnosticar a doença - descartando o diagnóstico precoce. Novas pesquisas apontam para um caminho mais rápido.
270920 - Os pesquisadores descobriram uma nova maneira de diagnosticar e monitorar a progressão da doença de Parkinson - mesmo antes do aparecimento dos primeiros sintomas da doença.
Por que isso é importante
Atualmente, os médicos diagnosticam a doença de Parkinson depois que os sintomas ocorrem. Nesse momento, pode haver danos significativos aos neurônios em algumas áreas do cérebro. O diagnóstico precoce significa que as pessoas que vivem com a doença de Parkinson podem ter uma melhor qualidade de vida e economizar em tratamentos caros.
Existe uma ampla gama de doenças neurodegenerativas que são difíceis ou impossíveis de diagnosticar antes que os sintomas ocorram. Este estudo também pode fornecer novas maneiras para os pesquisadores rastrearem moléculas que podem levar ao diagnóstico precoce de outras doenças como o Parkinson.
Os sintomas da doença de Parkinson são uma ferramenta de diagnóstico limitada
Atualmente, não existem testes específicos para o diagnóstico da doença de Parkinson. Os neurologistas procuram sintomas comuns do Parkinson, como tremores ou alterações na fala, e podem usar exames de sangue ou testes genéticos para descartar outras condições que causam sintomas semelhantes. Mas o diagnóstico da doença de Parkinson sempre ocorre depois que o paciente já apresenta os sintomas.
200.000 pessoas são diagnosticadas com Parkinson nos EUA a cada ano. Os médicos têm procurado novas maneiras de reconhecer a condição mais cedo, procurando por moléculas biológicas presentes antes que os sintomas do Parkinson se tornem visíveis. Por exemplo, aglomerados de proteína alfa-sinucleína comumente se formam no cérebro antes que os sinais externos da doença apareçam. Mas não existe uma maneira confiável de reconhecê-los e rastreá-los.
A tomografia por emissão de pósitrons (PET) é uma técnica de imagem que ajuda os médicos a ver o interior do corpo. Ele usa moléculas radioativas como traçadores para imagens de diferentes tecidos. Durante anos, uma equipe da Universidade da Pensilvânia trabalhou para encontrar um traçador que acendesse a alfa-sinucleína, a proteína característica do Parkinson. Se eles pudessem encontrar um traçador seletivo para identificar a proteína, os médicos poderiam usá-lo para diagnosticar a doença com um PET scan, possivelmente antes que o paciente experimentasse os sintomas debilitantes do Parkinson.
Agora, em um estudo publicado na Chemical Science, os pesquisadores descrevem uma nova maneira de identificar essas moléculas.
Como encontrar uma agulha em um palheiro
Quando os pesquisadores descreveram e publicaram a estrutura da alfa-sinucleína, a equipe foi finalmente capaz de confirmar experimentalmente onde as moléculas traçadoras poderiam se ligar à proteína. Usando um método de computação, eles examinaram milhões de moléculas candidatas para ver quais poderiam se ligar à proteína. Eles compararam os resultados de suas moléculas hipotéticas com as moléculas disponíveis comercialmente para encontrar aquelas com uma estrutura semelhante para restringir sua lista.
Eles começaram o processo com 7 milhões de compostos potenciais, reduziram-no a 20 candidatos promissores que poderiam testar em laboratório e, finalmente, encontraram dois que tinham uma alta taxa de ligação à alfa-sinucleína.
Essa prova de conceito para o processo permitirá que eles projetem e descubram rapidamente moléculas para outros distúrbios neurodegenerativos.
"Isso pode levar de 10 a 15 anos na indústria, e estamos tentando fazer isso em cerca de cinco", diz o químico E. James Petersson, principal autor do estudo.
"Eu realmente vejo isso como uma virada de jogo em como fazemos o desenvolvimento de sondas PET", disse o pesquisador Robert Mach. "O significado é que somos capazes de rastrear milhões de compostos em um período muito curto de tempo, e somos capazes de identificar um grande número de compostos que provavelmente se ligarão com alta afinidade à alfa-sinucleína." Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Freethink.
sábado, 26 de setembro de 2020
Ingrediente da cannabis demonstrou atuar contra os sintomas de Parkinson
26. September 2020 - Estudo prova a eficácia da cannabis na doença de Parkinson
Em um estudo recente, a eficácia de um canabinoide nos sintomas de Parkinson foi examinada pela primeira vez. Isso mostrou uma melhora demonstrável nos sintomas. O ingrediente ativo da cannabis já aprovado, nabilona, é, portanto, uma nova terapia potencial para o alívio da doença de Parkinson não motora.
Pesquisadores da Innsbruck University Clinic for Neurology examinaram a eficácia do canabinoide nabilona, que é aprovado para náusea induzida por quimioterapia, na doença de Parkinson. Verificou-se que o ingrediente ativo da cannabis alivia principalmente os sintomas não motores, como ansiedade e distúrbios do sono, que costumam ocorrer na doença de Parkinson. Os resultados da pesquisa foram apresentados na renomada revista "Annals of Neurology".
Sintomas não motores na doença de Parkinson
A doença de Parkinson é freqüentemente acompanhada pelos chamados sintomas não motores (SNM). Estes incluem, por exemplo, distúrbios funcionais do sistema nervoso autônomo, distúrbios de odor, alterações de humor, distúrbios de controle de impulso, comprometimento do desempenho cognitivo, distúrbios de percepção e alucinações. Além disso, a doença de Parkinson costuma causar distúrbios do sono, como insônia, sonolência diurna ou distúrbios do sono com sonhos (distúrbio de comportamento do sono REM).
Apenas algumas opções de terapia para NMS
“Muitos deles podem antecipar os sintomas motores típicos da doença de Parkinson em anos ou mesmo décadas”, explica o neurologista e autor do estudo correspondente, Klaus Seppi. A carga de NMS geralmente aumenta à medida que a doença progride. No entanto, até agora há poucos dados de estudos clínicos controlados sobre o tratamento dessas queixas. “As opções de tratamento disponíveis são limitadas ou os resultados muitas vezes insatisfatórios”, enfatiza Seppi.
A maconha já é considerada um "remédio caseiro" para o Parkinson
A eficácia da cannabis para aliviar essas doenças parece ter circulado entre os portadores de Parkinson. "O potencial efeito terapêutico dos canabinóides nas habilidades motoras e NMS na doença de Parkinson é um tópico importante e é frequentemente abordado pelos pacientes na sala de tratamento", relata a autora principal Marina Peball. Uma pesquisa mostrou que 95 por cento dos médicos que tratam do Parkinson já haviam sido solicitados a prescrever maconha medicinal.
Primeiros dados confiáveis sobre eficácia
Até agora, entretanto, não houve evidência suficiente de sua eficácia. Os estudos disponíveis eram muito pequenos ou não controlados. Por esta razão, o grupo de trabalho de Innsbruck decidiu realizar um estudo robusto. “Em nosso estudo, randomizamos, duplo-cego e placebo-controlado o efeito da nabilona no tratamento controlado da SNM na doença de Parkinson em um grande número de pacientes”, enfatiza Seppi.
O que é nabilona?
O canabinoide nabilona foi usado no estudo. O ingrediente ativo sintético é semelhante ao tetrahidrocanabinol (componente psicoativo da planta de cannabis). As propriedades farmacológicas também são semelhantes na contraparte sintética. "Decidimos conduzir este estudo com nabilona porque seu fabricante AOP Orphan forneceu a droga e o placebo associado", diz Seppi. Outras preparações à base de cannabis também teriam sido possíveis.
Prova de eficácia da cannabis no Parkinson pela primeira vez
"Nossos resultados mostram uma melhora na exposição geral à NMS com nabilona, o que se reflete, em particular, na redução da ansiedade e dos distúrbios do sono", concluem os pesquisadores. O tratamento foi geralmente bem tolerado.
Equipe de pesquisa recomenda cannabis para o tratamento de Parkinson
"Dados os dados e possíveis mecanismos de ação, podemos dizer que a nabilona parece melhorar os sintomas não motores em pacientes com Parkinson", conclui a equipe. O estudo atual, portanto, complementa a evidência anteriormente limitada sobre a eficácia dos tratamentos à base de cannabis em pessoas com doença de Parkinson com NMS. Original em alemão, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Heilpraxisnet.