terça-feira, 18 de março de 2025

Após diagnóstico de Parkinson aos 30, cientista descobre possível tratamento

18/03/2025 - Em 2018, aos 30 anos, Guillaume Brachet recebeu um diagnóstico improvável para um jovem de sua idade. Pesquisador e professor de Farmácia, casado, com uma filha pequena e em plena ascensão profissional, ele descobriu que tinha Parkinson, uma doença crônica neurodegenerativa progressiva, de evolução lenta, que atinge principalmente pessoas acima de 60 anos.

Adepto de uma vida saudável e praticante de caiaque, entre outros esportes, Guillaume, que vive em Tours, no oeste da França, buscou entender por que desenvolveu a doença de maneira tão precoce. Desde o início, ele nunca se conformou com as poucas opções terapêuticas existentes - a patologia é tratada principalmente com moléculas a base de dopamina, que ajudam a controlar os sintomas mas não impedem a doença de se desenvolver.

Guillaume decidiu pesquisar sobre o assunto e descobriu na literatura científica que a combinação de dois medicamentos contra o diabetes, que já existem no mercado, tinha potencial para frear a evolução da doença. Ele então se dedicou a ajustar as doses para agir contra o Parkinson.

A aposta deu certo: sua ideia foi patenteada e a hipótese comprovada em laboratório, em testes in vitro e in vivo, ou seja, em animais. Para viabilizar a fase da pesquisa com humanos, ele criou em 2023 a start-up CXS Therapeutics. O objetivo era obter respaldo financeiro e logístico para os testes clínicos, que devem começar no próximo ano. Guillaume e sua equipe estão preparando o pedido de autorização para realizar o estudo com os voluntários - entre 150 e 200 participantes devem ser recrutados.

Caso os resultados sejam positivos, a expectativa é que até 2030 o tratamento esteja disponível para os pacientes. "Vamos ter que demonstrar o impacto significativo do tratamento nos parâmetros da doença, e traduzi-lo em algo mensurável e padronizado, como um biomarcador, para provar o efeito dessa combinação na doença", explicou Guillaume Brachet à RFI.

Cientista lança livro

O cientista francês também decidiu contar a saga que vai do seu diagnóstico à descoberta de um possível tratamento em um livro, "Parkinson à 30 ans" ou "Parkinson aos 30 anos", que será lançado no próximo dia 27 de março na França.

Na obra, ele descreve todos os passos que o levaram a aceitar o diagnóstico e buscar um outro tratamento para impedir a evolução da doença, já que dopamina apenas atenua os sintomas. Mas, alguns anos depois do diagnóstico, ele reconhece seus benefícios indiretos.

"No início eu me sentia frustrado porque não havia nada melhor disponível. Mas, no fim das contas, mudei um pouco de opinião, porque a única coisa que sabemos hoje que pode frear a evolução da doença é a prática da atividade física, o esporte", diz.

"No fim, esse tratamento sintomático com a dopamina ajuda o doente a ser mais autônomo e o torna capaz de praticar uma atividade física para lutar contra a evolução da doença. Então, mesmo que o tratamento não atue diretamente no desenvolvimento de Parkinson, traz um efeito interessante e importante para o paciente".

Livro "Parkinson à 30 ans", ou "Parkinson aos 30 anos", que será lançado no próximo dia 27 de março na França

Imagem: Divulgação

631 quilômetros de caiaque

Após o diagnóstico, o cientista francês conta que teve um período de introspecção e desânimo relacionados ao processo de aceitação da doença, que é irreversível. Mas deu a volta por cima e se envolveu em vários projetos e desafios. Sua meta é aproveitar seu tempo da melhor forma, enquanto ainda for possível, relata.

Em julho de 2024, ele virou notícia no país ao percorrer 631 quilômetros de caiaque em seis dias entre as cidades de Roanne, perto de Lyon, e Paimbouef, próxima de Nantes, no oeste da França.

"Senti a vontade de me engajar com tudo aquilo que estivesse à minha disposição contra a doença. E o esporte era uma das minhas armas. Ele surgiu como um desafio para organizar o crowdfunding necessário para criar a empresa e informar sobre a doença".

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Quero receber

Foi graças a essa e outras iniciativas que ele conseguiu captar cerca de 400 mil euros para montar a CSX Therapeutics e testar o tratamento que pode mudar a vida de milhões de pacientes em todo o mundo. "O livro faz parte de tudo que eu realizei para ajudar a comunicar e ajudar as pessoas a enxergar, não diria a luz no fim do túnel, porque não sabemos ainda se chegamos lá. Mas, em todo caso, transmitir um pouco de otimismo em relação ao que a Ciência e os médicos conhecem sobre a doença", declara.

Sintomas podem "enganar" paciente

O Parkinson se caracteriza pela destruição de uma parte dos neurônios que sintetizam e liberam a dopamina, um dos neurotransmissores cerebrais.

A acumulação de proteínas tóxicas para as células nervosas leva à inflamação do tecido cerebral. A doença gera vários sintomas, além dos motores, que são os mais conhecidos. Entre eles estão problemas de sono, depressão e desconforto digestivo.

Guillaume tinha poucos sinais e demorou para procurar um médico. Ele só marcou uma consulta após comentários feitos por amigos e parentes sobre sua maneira de se movimentar.

"Eu não tinha percebido ou reparado em alguma coisa, mas me disseram que meus movimentos estavam mais lentos. Também me falaram que eu tinha um pequeno tremor na mão esquerda, que eu tinha notado mas não preocupava", conta. "Minha filha era pequena e eu a carregava do lado esquerdo porque sou destro. Então não identifiquei nenhum sintoma mesmo e não levei a sério."

Guillaume só decidiu ir ao médico após testemunhar o infarto de um homem, em quem ele realizou massagens cardíacas, quando almoçava em um restaurante, no centro da sua cidade. Ele conta que estar de frente para a morte o levou a se conscientizar da necessidade de procurar ajuda.

"Sabemos que há fatores de risco, e há riscos maiores se temos um doente na família, mas é impossível antecipar quem terá doença e nem quem tem fatores de risco. Há pessoas com doentes de Parkinson na família e que nunca terão a doença. Então temos fatores de risco, mas não sabemos como prevenir isso", alerta. Fonte: uol.

segunda-feira, 17 de março de 2025

Cientistas da Rússia criaram inibidor da doença de Parkinson e Alzheimer

17 de março de 2025 - Especialistas da Universidade Estadual de Mari, como parte de uma equipe internacional, desenvolveram um composto inovador capaz de combater um processo perigoso de supressão celular conhecido como ferroptose, relata a RIA Novosti

Foto: www.freepik.com

Observa-se que esta descoberta pode ser um avanço no tratamento das doenças de Parkinson e Alzheimer. A peculiaridade da nova substância é que ela efetivamente suprime a ferroptose sem ter um efeito tóxico nas células vivas. Ao contrário dos compostos existentes, ela protege com segurança as mitocôndrias: as estações de energia das células.

O novo composto já foi testado em linhagens celulares no estudo de mitocôndrias isoladas de fígado de rato, mostrando propriedades antioxidantes pronunciadas. Fonte: sb by

domingo, 16 de março de 2025

Mais uma pergunta à IA da Meta: Qual a distancia que estamos da cura do Parkinson?

A cura para a doença de Parkinson ainda é um objetivo distante, mas os avanços médicos nos últimos anos têm trazido novas esperanças para os pacientes. Atualmente, existem várias terapias em desenvolvimento que visam não apenas controlar os sintomas, mas também retardar a progressão da doença ou até mesmo reverter seus efeitos.¹

Algumas das terapias mais promissoras incluem:

- Terapia Genética: visa corrigir as causas genéticas do Parkinson, introduzindo genes saudáveis nas células cerebrais para restaurar a produção de dopamina.

- Terapia com Células-Tronco: busca repor os neurônios perdidos no cérebro de pacientes com Parkinson, utilizando células-tronco para restaurar a função motora.

- Imunoterapia: investiga a possibilidade de modular a resposta imunológica para retardar a progressão da doença.

- Estimulação Cerebral Profunda: uma técnica cirúrgica que implanta eletrodos no cérebro para controlar os sintomas motores.

Embora essas terapias mostrem potencial, ainda é necessário realizar mais pesquisas e testes clínicos para confirmar sua eficácia e segurança. Organizações como a Cure Parkinson's estão trabalhando incansavelmente para financiar pesquisas e encontrar uma cura para a doença.²

Em resumo, embora não estejamos próximos de uma cura definitiva para a doença de Parkinson, os avanços médicos recentes têm trazido novas esperanças para os pacientes, e a continuação das pesquisas pode levar a tratamentos mais eficazes no futuro.

sábado, 15 de março de 2025

A ibogaína

Porto Alegre, 15 de março de 2025.

A ibogaína

Confesso que com surpresa me deparei com este artigo sobre ibogaína, a qual tinha completa ignorância quanto à sua existência e seus efeitos sobre o parkinson. Nunca tinha ouvido nem falar.

Na internet constam alguns sites com artigos sobre a Ibogaína. É o princípio ativo da raiz de uma planta do continente africano chamada iboga, que possui propriedades alucinógenas e, por isso, é normalmente usada em algumas cerimônias religiosas.

Além disso, a ibogaína parece equilibrar os níveis de serotonina e dopamina no sistema nervoso central e, por isso, pode ajudar no tratamento de dependência de drogas como tabaco e cocaína.

No entanto, como ainda não existem estudos científicos que comprovem a segurança e a eficácia dessa planta em humanos, o uso da iboga e da ibogaína é proibido no Brasil.

A idolatria sobre a ibogaína no post precedente “Ibogaína para Parkinson: umtratamento inovador no MindScape Retreat em Cozumel, México”, me cheira a golpe de turismo de saúde, em particular no México, em Cancun. Visa à vítimas do parkinson endinheiradas.

Não identifiquei artigos científicos sérios que respaldem a eficácia deste tratamento no combate ao parkinson. A forma como redigido o artigo postado, ao qual não poderia deixar passar em branco, pela relevância do tema em nosso meio, me leva a suspeitar de tentativa de fraude. Resta-nos aguardar relatos de alguém que tenha se submetido a tal tratamento. Lembro e recomendo o filme, na Netflix, “Os Dois Hemisférios de Lucca". Não desejo frustrar expectativas, mas nosso momento histórico requer cautelas quanto a artigos enganadores, até pareceres em contrário.

Pergunta à IA da Meta: O uso de ibogaína traz algum benefício na doença de Parkinson?

A ibogaína é uma substância alcaloide encontrada na planta Tabernanthe iboga, nativa da África Central. Ela tem sido estudada por suas propriedades medicinais, incluindo seu potencial no tratamento de doenças neurológicas, como a doença de Parkinson.

Algumas pesquisas sugerem que a ibogaína pode ter benefícios no tratamento da doença de Parkinson, incluindo:

Possíveis benefícios

1. Melhora da motricidade: A ibogaína pode ajudar a melhorar a motricidade e a coordenação motora em pacientes com doença de Parkinson.

2. Redução dos sintomas: A ibogaína pode reduzir os sintomas da doença de Parkinson, como tremores, rigidez e bradicinesia (movimentos lentos).

3. Neuroproteção: A ibogaína pode ter propriedades neuroprotetoras, ajudando a proteger as células cerebrais danificadas pela doença de Parkinson.

4. Redução da dependência de medicamentos: A ibogaína pode ajudar a reduzir a dependência de medicamentos antiparkinsonianos, como a levodopa.

Limitações e riscos

1. Falta de estudos clínicos: Embora haja algumas pesquisas promissoras, ainda há falta de estudos clínicos rigorosos para confirmar a eficácia e segurança da ibogaína no tratamento da doença de Parkinson.

2. Efeitos colaterais: A ibogaína pode causar efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, dor de cabeça e alterações no ritmo cardíaco.

3. Interacções medicamentosas: A ibogaína pode interagir com outros medicamentos, incluindo antiparkinsonianos, e causar efeitos adversos.

sexta-feira, 14 de março de 2025

Ibogaína para Parkinson: um tratamento inovador no MindScape Retreat em Cozumel, México

Uma abordagem revolucionária para a neurodegeneração

MIAMI, 14 de março de 2025 /PRNewswire/ -- A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurológico crônico e progressivo que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ele interrompe a função motora, as habilidades cognitivas e o bem-estar emocional, deixando os indivíduos lutando com tremores, rigidez e declínio da qualidade de vida. Os tratamentos tradicionais, como a Levodopa, oferecem apenas alívio temporário dos sintomas, ao mesmo tempo em que não conseguem interromper a neurodegeneração ou reparar os neurônios produtores de dopamina.

No MindScape Retreat, um centro de tratamento de ibogaína licenciado localizado na serena ilha de Cozumel, no México, oferecemos uma alternativa inovadora - a terapia com ibogaína para a doença de Parkinson. Esta neuroterapêutica baseada em plantas mostrou resultados promissores na restauração da função da dopamina, promovendo a neurogênese e melhorando a saúde neurológica geral.

Por que os pacientes de Parkinson estão se voltando para a terapia com ibogaína

A doença de Parkinson decorre principalmente da perda de neurônios produtores de dopamina na substância negra, o que leva a:

Tremores, rigidez e perda de controle motor

Comprometimento cognitivo, perda de memória e névoa cerebral

Depressão, ansiedade e distúrbios do sono

Declínio progressivo da independência e mobilidade

Embora os medicamentos ajudem a controlar os sintomas, eles não abordam a causa raiz da doença. A ibogaína oferece uma abordagem diferente - que se concentra em reparar e proteger os neurônios, em vez de apenas mascarar os sintomas.

Como a ibogaína funciona para restaurar a função neurológica

  1. Estimulando a neurogênese e reparando neurônios dopaminérgicos A ibogaína aumenta o fator neurotrófico derivado da glia (GDNF), uma proteína crítica que: Protege e regenera neurônios produtores de dopamina Incentiva o crescimento de novos neurônios e conexões sinápticas Retarda ou até mesmo reverte a neurodegeneração Isso é uma virada de jogo para pacientes de Parkinson, pois nenhum tratamento convencional promove o reparo neuronal da maneira que a ibogaína faz.

  2. Melhorando a função cognitiva e a plasticidade cerebral O declínio cognitivo é uma grande preocupação para aqueles com Parkinson. A ibogaína estimula o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que: Aumenta a memória, o foco e a clareza mental Suporta a plasticidade cerebral, ajudando o cérebro a se adaptar e se curar Reduz a névoa cerebral e os comprometimentos cognitivos associados ao Parkinson

3. Restaurando o equilíbrio da dopamina e melhorando a função motora

Os sintomas de Parkinson são principalmente devidos à depleção de dopamina. A ibogaína restaura naturalmente a função da dopamina:

Modulando os transportadores de dopamina (DAT), aumentando a captação de dopamina

Aumentando a sensibilidade do receptor de dopamina, melhorando o controle motor

Redução de tremores, rigidez muscular e problemas de equilíbrio

Isso ajuda os pacientes de Parkinson a recuperar o movimento, a energia e a clareza mental sem depender apenas de produtos farmacêuticos.

4. Reduzindo a neuroinflamação e prevenindo mais danos

A neuroinflamação desempenha um papel importante na progressão do Parkinson. A ibogaína tem fortes efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores, incluindo:

Redução de citocinas pró-inflamatórias que contribuem para danos às células cerebrais

Modulação dos receptores NMDA, prevenindo a excitotoxicidade (que piora a neurodegeneração)

Melhorando a função mitocondrial, ajudando os neurônios a se manterem saudáveis e resilientes

Ao acalmar a neuroinflamação e o estresse oxidativo, a ibogaína pode proteger contra a progressão da doença e melhorar a função cerebral a longo prazo.

Retiro MindScape: um centro líder de tratamento de ibogaína para Parkinson

Localizado a 60 milhas de Cancún, na tranquila ilha de Cozumel, no México, o MindScape Retreat oferece um programa de tratamento com ibogaína de classe mundial, projetado especificamente para a cura neurológica.

Por que escolher o MindScape Retreat?

1. Tratamento Licenciado e Supervisionado por Médicos

Avaliações abrangentes pré-tratamento (eletrocardiogramas, exames de sangue, avaliações neurológicas)

Supervisão médica 24 horas por dia, 7 dias por semana, por neurologistas e profissionais médicos experientes

Colaboração com instituições de pesquisa para o avanço das neuroterapias baseadas em ibogaína

2. Uma abordagem holística e multiterapêutica

No MindScape Retreat, aprimoramos a terapia com ibogaína integrando outras terapias neuroprotetoras de ponta:

Terapia 5-MeO-DMT – Facilita a cura emocional, o equilíbrio da serotonina e a integração pós-ibogaína

Infusões de NAD + - Suporta a função mitocondrial, estabilidade de neurotransmissores e reparo celular

Yoga e meditação – Reduz o estresse, melhora o controle motor e apoia a recuperação neurológica

3. Suporte pós-tratamento para recuperação a longo prazo

Planos de neuroreabilitação para manter melhorias na função motora e cognição

Apoio emocional e psicológico para garantir o bem-estar a longo prazo

Recomendações personalizadas de estilo de vida para manter a saúde neurológica

Evidência científica: por que a ibogaína é um divisor de águas para a doença de Parkinson

Estudos estão começando a confirmar o que muitos pacientes com ibogaína já experimentaram:

Neuroregeneration & Dopamine Repair – Research shows that Ibogaine stimulates GDNF, protecting dopaminergic neurons from further loss (Michael J. Fox Foundation, 2021).

Motor & Cognitive Improvements – Patients treated with Ibogaine report better movement control, reduced tremors, and improved cognitive function (Neuroscience News, 2023).

Anti-Inflammatory & Neuroprotective Effects – Research highlights Ibogaine's ability to reduce neuroinflammation, making it a promising long-term treatment for Parkinson's (Frontiers in Neurology, 2023).

While ongoing clinical trials continue to explore Ibogaine's full potential, real-world results at MindScape Retreat have been remarkable, with patients reporting significant improvements in mobility, cognition, and emotional health.

Uma nova esperança para pacientes com Parkinson

Durante décadas, a doença de Parkinson foi considerada incurável, com tratamentos apenas controlando os sintomas, em vez de reparar os danos. A terapia com ibogaína representa uma nova fronteira na neurorregeneração, oferecendo esperança real para retardar a progressão da doença e restaurar a função.

No MindScape Retreat em Cozumel, México, estamos comprometidos em fornecer tratamento seguro, eficaz e apoiado por pesquisas com ibogaína que está ajudando os pacientes de Parkinson a recuperar a mobilidade, a clareza mental e uma melhor qualidade de vida.

Contato com a mídia

Dr. Calderon, Retiro MindScape - Centro de Tratamento de Ibogaína, 1 786-761-7729, info@mindscaperetreat.com, https://www.mindscaperetreat.com/ibogaine-treatment-clinic. Fonte: prweb.

Meu estimulador cerebral profundo trabalha horas extras para manter os sintomas sob controle

Meu neurologista recomendou ajustes para lidar com contratempos recentes

Nota: Esta coluna descreve as próprias experiências do autor com estimulação cerebral profunda. Nem todos terão a mesma resposta ao tratamento. Consulte o seu médico antes de iniciar ou interromper uma terapia.

14 de março de 2025 - Quando fui diagnosticado com doença de Parkinson em 2015, as coisas não estavam tão ruins. Tive um leve tremor e algumas dores, mas no geral, consegui lidar.

Com o passar do tempo, porém, meu tremor tornou-se bastante agressivo, especialmente na hora de dormir. Às vezes eu ficava deitado na cama tentando pensar em uma solução, mas a melhor ideia que tive foi amputar meus braços. Eu estava desesperado.

Felizmente, eu era candidato à estimulação cerebral profunda (DBS) e, em 2021, fiz a cirurgia, que resolveu meus problemas de tremor. Não estou exagerando quando digo que o DBS me devolveu minha vida. Parkinson, no entanto, estava determinado a progredir. É como se meu corpo percebesse que não tinha mais permissão para tremer, então tentou outras coisas - como reagir à minha medicação com discinesia, mudar minha voz para soar grave e me fazer andar super devagar ou perder o equilíbrio.

Em dezembro passado, tive minhas configurações de DBS ajustadas. Isso ajudou a equilibrar um pouco minha voz e padrão de fala, e eu ainda podia me mover e estava relativamente livre de tremores. Mas durante os últimos dois meses, eu me senti desacelerando, movendo-me mais desajeitadamente e às vezes andando para trás - você sabe, todos aqueles truques de festa que estão na sacola de guloseimas de Parkinson. Eles eram meus, todos meus!

Recalibração situacional

Voltei ao meu neurologista na semana passada e expliquei que, embora eu tenha diminuído a velocidade, meu Parkinson acelerou. Ela tinha uma solução para mim: ajustar duas configurações no meu estimulador cerebral profundo. Um me deixaria me mover com mais facilidade, enquanto o outro tornaria mais fácil para mim falar com fluidez e não lutar tanto para pronunciar minhas palavras. (Eu tenho que escolher uma configuração ou outra, dependendo da situação.)

Eu imediatamente fantasiei sobre como eu seria capaz de ter conversas melhores. Eu seria mais engraçado e soaria mais inteligente. Além disso, com a nova configuração de movimento, eu tinha certeza de que seria capaz de me mover mais rapidamente e ter um melhor equilíbrio. Eu provavelmente seria capaz de correr mais rápido também, bem a tempo de começar a treinar para a corrida de rua deste ano. Essa mudança seria ótima!

Para realizar essa recalibração, primeiro ela precisa desligar o dispositivo. Isso não acontecia desde a última vez que fiz uma mamografia. Mesmo assim, ele foi desligado por apenas cerca de cinco segundos. Desta vez, teria que ficar desligado por alguns minutos.

Você já viu aquele cara nas redes sociais que teve DBS? Ele mostra à câmera que seu controle remoto está ligado e depois o desliga. Em segundos, você pode ver seu tremor se transformar em uma coisa selvagem e incontrolável. Eu só assisti uma vez, o que foi o suficiente para mim.

Foi o que aconteceu comigo quando fui "desligado". Primeiro eu pude sentir o tremor crescendo em minhas pernas. Então ele subiu pelo meu corpo, fazendo com que meus braços se agitassem e minha cabeça balançasse e balançasse na velocidade da luz. O médico segurou minhas mãos e pediu desculpas repetidamente (afinal, somos canadenses) enquanto a enfermeira entrava no novo ambiente. Demorou cerca de três minutos para fazer. Certamente parecia muito mais longo, e eu me perguntei se era assim que eu seria sem DBS.

Desde então, tive a chance de experimentar as duas novas configurações. Para atividades cotidianas, escolho a configuração de movimento. Estou muito diferente de antes do ajuste? Na verdade, não. Provavelmente não vou ganhar nenhuma corrida num futuro próximo.

Quando mudei para a configuração de voz em uma tarde tranquila de domingo, senti como se tivesse soltado minha língua. Falar parecia mais solto e era muito mais fácil pronunciar minhas palavras. OK, talvez eu não seja mais engraçado do que era antes, mas é muito mais fácil ter uma conversa com esse cenário. Sim, meu tremor fica mais forte, mas isso é algo que podemos controlar.

Continuo otimista e profundamente grato pela estimulação cerebral profunda, especialmente agora que sei o quanto está trabalhando para controlar meu tremor. Fonte: parkinsonsnewstoday.

Qual o significado do Colar de Girassol?

abr 14, 2023 - O colar de girassol é um instrumento de identificação para pessoas com deficiências não visíveis.

Pode ser usado por pessoas autistas, com transtornos neurológicos, com deficiência física não aparente, com deficiências ocultas, com síndromes/doenças rara, com doenças crônica com mobilidade reduzida, pessoas ostomizadas e pessoas em tratamento oncológico.

Pessoa com deficiência é aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, podem ter obstruída sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas.

Confira informações em:

Instagram: @inclusaoem_acao

Youtube: Inclusão em Ação

www.inclusaoemacao.com.br

Fonte: diariopcd.

Lei do cordão tulipa vermelha é sancionada e garante mais inclusão às pessoas com Parkinson

13 MAR 2025 - A lei nº 5.328 de 11 de março de 2025, publicada no Diário Oficial, desta quinta-feira (13), é de autoria da vereadora Liandra da Saúde (PSDB). A lei institui o uso do Cordão Tulipa Vermelha como forma de identificação e sinalização das necessidades especiais das pessoas com doença de Parkinson.

O cordão tem como objetivo, identificar as pessoas com Parkinson em espaços públicos e privados, garantindo atendimento preferencial e evitando constrangimentos causados por sintomas como tremores, lentidão dos movimentos e dificuldades na fala.

“Com a sanção da lei, estabelecimentos públicos e privados deverão reconhecer o cordão como um identificador válido e oferecer atendimento prioritário e suporte adequado às pessoas que o utilizam”, diz Liandra.

A aprovação do projeto representa uma vitória na promoção da inclusão e na garantia de direitos para aqueles que convivem com a doença.

“Pessoas com Parkinson enfrentam dificuldades diárias, desde filas longas até abordagens indevidas devido a sintomas que podem ser confundidos com outros fatores”, destacou a parlamentar.

Com a sanção da lei, estabelecimentos públicos e privados deverão reconhecer o cordão como um identificador válido e oferecer atendimento prioritário e suporte adequado às pessoas que o utilizam. Fonte: camaradourados.

Identificada proteína diretamente ligada à doença de Parkinson

14 Março 2025 - Uma equipa de cientistas resolveu um mistério relacionado com a doença de Parkinson ao identificar uma proteína que poderá ser a chave para ajudar a desenvolver novos medicamentos para tratar a doença neurodegenerativa

A PINK1 é uma proteína diretamente ligada à doença de Parkinson, a doença neurodegenerativa que mais cresce no mundo e a mais comum depois da doença de Alzheimer.

Nunca ninguém tinha visto o aspeto desta proteína humana, a forma como se liga à superfície das mitocôndrias danificadas ou como é ativada, mas agora uma equipa de investigadores australianos do Centro de Investigação da Doença de Parkinson do Walter and Eliza Hall Institute (WEHI) conseguiu fazê-lo.

O trabalho, descrito na quinta-feira na revista Science, poderá ajudar a encontrar novos tratamentos para a doença, que atualmente não tem cura nem medicamentos para travar a sua progressão.

A doença de Parkinson, cujo diagnóstico demora muitas vezes anos ou décadas, está associada a tremores, mas tem cerca de 40 outros sintomas, incluindo perturbações cognitivas, problemas de fala e de visão e de regulação da temperatura corporal.

A prevalência global é de 0,3% da população, embora seja uma doença relacionada com a idade e afecte cerca de 2% das pessoas com mais de 65 anos.

As mitocôndrias produzem a energia necessária às células de todos os seres vivos, pelo que as células podem conter centenas ou milhares de mitocôndrias.

O gene PARK6 codifica a proteína PINK1, que ajuda à sobrevivência das células, detetando as mitocôndrias danificadas e marcando-as para serem removidas.

Numa pessoa saudável, quando as mitocôndrias são danificadas, a PINK1 junta-se às membranas mitocondriais e sinaliza, através de uma pequena proteína chamada ubiquitina, que as mitocôndrias danificadas devem ser removidas.

O sinal de ubiquitina do PINK1 é exclusivo das mitocôndrias danificadas e, quando o PINK1 sofre mutação nos doentes, as mitocôndrias danificadas acumulam-se nas células.

Embora o PINK1 tenha sido associado à doença de Parkinson, e especialmente ao início da doença, como ninguém tinha sido capaz de o visualizar até agora, não se compreendia como se liga às mitocôndrias e é ativado.

Mas a equipa do professor David Komander do WEHI conseguiu: "Este é um marco importante para a investigação da doença de Parkinson. É espantoso ver finalmente a PINK1 e perceber como se liga às mitocôndrias.

A autora principal do estudo, Sylvie Callegari, explica que o PINK1 atua em quatro etapas distintas, as duas primeiras das quais nunca tinham sido vistas antes.

O PINK1 deteta primeiro os danos nas mitocôndrias, depois liga-se às mitocôndrias danificadas e, uma vez ligado, marca a ubiquitina, que se liga a uma proteína chamada Parkin para que as mitocôndrias danificadas possam ser recicladas.

"É a primeira vez que vemos a PINK1 humana acoplar-se à superfície das mitocôndrias danificadas e descobrimos um conjunto notável de proteínas que atuam como locais de acoplamento. Também vimos, pela primeira vez, como as mutações presentes nas pessoas com doença de Parkinson afetam a PINK1 humana", afirma Callegari.

A equipa espera utilizar estes conhecimentos para encontrar um medicamento que abrande ou pare a doença de Parkinson em pessoas com uma mutação PINK1. Fonte: RTP.