domingo, 24 de outubro de 2021

Doença de Parkinson: principais sintomas encontrados nos pés e na maneira como você anda - o que observar

 Sat, Oct 23, 2021 - Parkinson’s disease: Key symptoms found in your feet and the way you walk – what to spot.

Veja mais Aqui: Doença de Parkinson: principais sintomas encontrados em seus pés e na maneira como você anda - o que detectar (em inglês).

Mapeando o futuro diverso e inclusivo da genética da doença de Parkinson e seu amplo impacto

 23 October 2021 - Mapping the Diverse and Inclusive Future of Parkinson’s Disease Genetics and Its Widespread Impact.

LOBBY NO CONGRESSO E NA ANVISA PROLONGA USO NO BRASIL DE AGROTÓXICO PROIBIDO EM 55 PAÍSES

por Andrea Torrente

04.08.2020 - Falta um mês e meio para que o paraquat – um herbicida de alta letalidade e que pode causar Doença de Parkinson e mutações genéticas – seja oficialmente banido no Brasil. A proibição não só de produzir, importar e comercializar, mas também de utilizar produtos formulados à base do ingrediente ativo do agrotóxico começa a valer em 22 de setembro, conforme a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A data foi estabelecida há três anos, em setembro de 2017. Apesar disso, a compra e a importação do produto não caíram gradativamente, como era de se supor, mas se mantiveram em altos patamares e até aumentaram em regiões do país.

Uma das primeiras hipóteses das autoridades é de que produtores rurais estejam estocando o produto e de que contam com alguma flexibilização do banimento para seguirem aplicando o herbicida.

No Paraná, segundo maior produtor de grãos do país, a comercialização do herbicida chegou a 8,4 milhões de litros no ano passado – um avanço de 42% em três anos, segundo um levantamento da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), obtido pelo Congresso em Foco. Mais de 85% do volume de paraquat usado no estado tem como destino as lavouras de soja. No Mato Grosso, entre janeiro de 2019 e janeiro deste ano, foram vendidos 3 milhões de litros do agrotóxico, conforme o Instituto de Defesa Agropecuária do estado (Indea). O órgão, vinculado ao governo do Mato Grosso, não informou os volumes registrados em anos anteriores.

Plantação de soja em Palmeira das Missões (RS). [fotografo] Camila Domingues/Palácio Piratini [/fotografo]

O caso do Rio Grande do Sul é o mais emblemático. A comercialização dobrou de um ano para o outro, de acordo com os dados da secretaria estadual de Agricultura. Se, em 2018, foram vendidos no estado 642 mil litros de ingrediente ativo, em 2019 o volume subiu para 1,2 milhão de litros. Nos primeiros sete meses de 2020, o volume de vendas atingiu 1,23 milhão de litros, mais em que todo o ano passado. De acordo com a secretaria, como a coleta de dados começou em 2018, o aumento “pode estar relacionado ao melhor controle de informações, e não necessariamente ao aumento do uso do produto”.


A importação do paraquat também se manteve aquecida após estabelecida uma data para o banimento do herbicida. Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) mostram que a entrada do agrotóxico no Brasil aumentou 91% entre 2017 e 2019. Em 2017, foram compradas 35 mil toneladas do produto. Em 2018, o volume importado subiu para 50 mil toneladas e, no ano seguinte, chegou às 67 mil toneladas. A tendência só se reverteu neste ano por causa da forte alta do dólar. De janeiro a junho, 10 mil toneladas de produtos à base de paraquat descarregaram ao país.

Paraquat em estoque

Como o agrotóxico não poderá ser mantido nas propriedades rurais nem utilizado nas lavouras após 22 de setembro, uma das hipóteses é de que agricultores estejam estocando o produto para aplicá-lo, mesmo após a proibição, de forma clandestina. “Se você vê os índices de produção, sobretudo dos agricultores maiores, não tem a menor dúvida disso [de que o agrotóxico esteja sendo estocado]”, diz um servidor do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). “Eles estão apostando que o governo barre [a proibição]”, completa.

Diante da possibilidade de produtores estarem estocando o produto, o Ministério Público Federal (MPF) de Mato Grosso do Sul solicitou ao Ministério da Agricultura (Mapa) e a todos os órgãos ambientais estaduais informações sobre ações de fiscalização no uso e manejo irregular do agrotóxico.

“O paraquat tem uma forma de utilização, que é X gramas por litro em tantos hectares. Se você tem uma quantidade que é absolutamente incompatível, é óbvio que houve uma aquisição para formação de estoque”, afirma o procurador Marco Antônio Delfino. Ele observa que, assim como os medicamentos que exigem prescrição médica, a aquisição de agrotóxicos também é baseada em receita agronômica. “Toda e qualquer aquisição para formação de estoque é, a princípio, ilegal e criminosa. O crime pode ser do agrônomo, do produtor ou de ambos”, acrescenta Delfino.

A mesma suspeita é compartilhada pelo procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Mato Grosso, Bruno Choairy. Para ele, a hipótese mais óbvia é a de que, diante da proibição iminente, os produtores estejam aproveitando para “utilizar mais” o produto, resposta a uma estratégia de venda mais agressiva por parte das fabricantes para escoar o agrotóxico. “O aumento do consumo nos últimos anos é algo que causa alguma perplexidade e exige um estudo mais aprofundado”, afirma.

A hipótese da estocagem de paraquat consta também de uma manifestação da Advocacia-Geral da União (AGU) em um processo movido pelo MPF contra a Anvisa. A AGU menciona a valorização cambial e, defendendo a flexibilização da legislação, sugere que, se o banimento do paraquat não for protelado, os produtores rurais podem ficar no prejuízo. “Com a alta do valor do dólar em relação ao real, muitos agricultores anteciparam a compra de insumos, o que inclui a compra de herbicidas […]. Caso não venha a ser prorrogado o prazo previsto [para a proibição], os agricultores que já estão com produtos a base de paraquat nas fazendas para uso na próxima safra deverão trocar os produtos ou mesmo poderão perder os herbicidas, aumentando o custo de produção”, assinala AGU.

De acordo com Hamilton Jardim, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Palmeira das Missões, no interior do Rio Grande do Sul, o crescimento no uso do agrotóxico se deve principalmente à expansão do plantio da soja. Ele nega que os agricultores estejam estocando o produto, mas admite: “As empresas vêm colocando que o produto pode sair de linha, então os produtores logicamente estão fazendo a compra. Estamos comprando um produto que hoje é possível comprar com receituário agronômico e dentro da legalidade, respaldado pelo crédito rural que aceita notas para utilização na próxima safra”. O risco, reconhece, é ter estoque acumulado depois que a proibição passar a vigorar. Mas ele torce para que Anvisa suspenda o banimento. “Como vou comprar um produto que é vendido até setembro e depois não utilizar? Aí, vai ter que ir numa desobediência civil que não queremos”, alerta.

Brecha na legislação

Foram aspectos relacionados à saúde que levaram a Anvisa a fixar uma data para o banimento do paraquat. A proibição de fabricação, comercialização, importação e utilização do produto foi estabelecida por meio da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) Nº 177, de setembro de 2017. O documento cita o “potencial mutagênico” e a “toxidade aguda” do agrotóxico, além de sua associação à Doença de Parkinson. A resolução também especifica as condições em que o produto pode ser comercializado até 22 de setembro de 2020, quando se efetiva a proibição integral.

A Anvisa, no entanto, deixou uma brecha: o banimento do herbicida poderia ser revisto caso aparecessem “novas evidências científicas que excluam o potencial mutagênico do paraquat” e que “garantam a exposição negligenciável em todas as etapas de possível contato com o produto”. Logo em seguida à resolução, 13 empresas fabricantes de agrotóxicos constituíram uma força-tarefa para reavaliar os efeitos do paraquat.

Lobby na Anvisa

De 2017 para cá, a Anvisa manteve regularmente uma interlocução com a força-tarefa do paraquat, a Frente Parlamentar da Agropecuária, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), a Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) e a Syngenta, empresa que fabrica o defensivo. Detalhes do lobby foram revelados em reportagem de Ana Aranha e Hélen Freitas para a Repórter Brasil e Agência Pública e confirmados pelo Congresso em Foco.

Em 31 de março desse ano, a Anvisa convocou uma reunião da diretoria colegiada para deliberar sobre a suspensão da proibição até pelo menos julho de 2021, conforme pediram as empresas. A reunião foi cancelada de última hora após o MPF do Mato Grosso do Sul conseguir uma liminar na Justiça. Com uma série de idas e vindas, a Anvisa conseguiu reverter a decisão no último dia 28 de julho, quando o Tribunal Federal Regional da 3ª Região (TRF-3) determinou que a agência tem o direito de convocar a reunião. Surpreendentemente, no mesmo dia, a Anvisa enviou um ofício ao MPF informando que vai desistir de suspender a proibição porque é “improvável” que os novos estudos em andamento encontrem evidências científicas tais de poder reverter o quadro e que a resolução de 2017 deve ser mantida.

A força-tarefa solicita a suspensão do banimento para ter tempo hábil para concluir pesquisas que devem ficar prontas apenas em dezembro deste ano. É nesse contexto que, ao longo dos últimos três anos, foram realizados regularmente encontros na Anvisa para discutir o futuro do paraquat. Em momentos específicos, as reuniões se intensificaram. Logo após a resolução de setembro de 2017, os diretores da Anvisa se reuniram pelo menos seis vezes com empresas e associações do setor para discutir regras de uso dos agrotóxicos. Dois encontros trataram especificamente da marca.

O resultado foi que, em 30 de novembro de 2017, a Anvisa emitiu uma nova resolução que flexibilizou o uso do paraquat. O produto voltou a ser permitido para dessecar as plantas por três anos e foi esticado de 60 para 120 dias o prazo para que as empresas atualizassem a bula com alertas sobre a toxicidade aguda do defensivo. Uma segunda onda de encontros ocorreu cerca de dois anos depois. Primeiro, em agosto de 2019, a força-tarefa do paraquat pediu à Anvisa a suspensão do banimento até novembro de 2022. Logo em seguida, entre outubro e novembro de 2019, pelos menos sete reuniões trataram de agrotóxicos, sendo quatro especificamente sobre paraquat.

Poucas semanas após essa rodada de encontros, em 13 de fevereiro de 2020, a Frente Parlamentar da Agropecuária, a Aprosoja e a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) pediram mais uma vez a suspensão da proibição até que sejam concluídos os estudos. Um mês e meio depois, em seu último dia no cargo, o diretor da Anvisa Fernando Mendes Garcia Neto incluiu na pauta da diretoria colegiada o pedido de extensão do prazo, que acabou sendo barrado na Justiça.

Na ação, o MPF-MS criticou a Anvisa por tentar rever a legislação no meio da pandemia, um momento considerado “inoportuno”. Além disso, a prorrogação sem qualquer estudo científico se transformaria “em prejuízo à saúde, principalmente, dos trabalhadores que lidam diretamente com o paraquat”, argumentou o procurador Marco Antonio Delfino de Almeida.

Estudos atrasados

A força-tarefa do paraquat luta contra o tempo para conseguir levar a cabo os novos estudos encomendados. Uma tentativa foi feita já no ano passado, mas “casos fortuitos e dificuldades técnicas” na safra 2018/2019 impediram que se chegasse a resultados conclusivos. A nova pesquisa avalia a safra 2019/2020 e tenta demonstrar que o paraquat “pode ser usado de forma segura”. O objetivo do estudo é determinar se resíduos do produto são encontrados na urina dos trabalhadores rurais que aplicam o agrotóxico com tratores mesmo com cabine fechada.

O trabalho, financiado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), é realizado pelo Instituto de Pesquisas e Educação em Saúde e Sustentabilidade (INPES) e é coordenado por Angelo Trapé, professor aposentado do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Contudo, a faculdade informou em nota que tomou conhecimento do estudo apenas no dia 15 de julho, após uma reportagem da ONG Repórter Brasil, e que “não endossa esse projeto de pesquisa”. Segundo a universidade, o professor Trapé tenta associar seu nome ao da faculdade para legitimar “estudos que claramente colidem com os interesses da saúde coletiva”. A Unicamp esclarece ainda que no segundo semestre de 2019 recebeu um pedido de convênio com o INPES, mas que foi negado.

“Defendemos que não há uso seguro do paraquat para os trabalhadores, sendo bem estabelecida a associação do agrotóxico com diversas doenças relacionadas ao trabalho como fibrose pulmonar, insuficiência renal, Doença de Parkinson e danos genéticos”, afirma a universidade em nota. O Congresso em Foco procurou o INPES e o professor Trapé, mas não obteve resposta.

Pressão do Congresso

Com a aproximação do prazo da proibição, nas últimas semanas tem se intensificado também a atuação da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso. Só no mês de julho, parlamentares realizaram três reuniões na Anvisa para tratar de pesticidas.

Em 29 de junho, o deputado Luiz Nishimori (PL-PR) apresentou um projeto de lei para suspender a proibição alegando que foi o resultado de “viés político e não de uma decisão científica”. Em 7 de julho, o deputado Efraim Filho (DEM-PB) e o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) também apresentaram dois projetos de lei parecidos. Este último foi retirado por causa de um erro de digitação, mas o senador afirmou que vai reapresentar a proposta.

Falta de transparência

Apesar do debate relacionado à proibição do paraquat se estender ao longo dos últimos anos, os dados relacionados ao uso do produto são pouco transparentes. A própria Anvisa informou não ter levantamento de comercialização do agrotóxico, embora a agência tenha acesso aos dados do AcessoAgro, portal que registra toda a comercialização do paraquat. Desde março de 2018, fabricantes, distribuidores, revendas, produtores e engenheiros agrônomos são obrigados a cadastrem os registros de compra e venda do defensivo.

A Anvisa informou que os dados poderiam ser obtidos com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Por sua vez, o Mapa disse que quem compila as informações de comercialização é o Ibama. Questionado pela reportagem, o Ibama não informou os volumes de paraquat comercializados ao longo de 2019, nem respondeu se vem acompanhando as discussões relacionadas ao banimento do herbicida.

Além dos dados de volumes anuais de importação disponibilizado pelo MDIC, os números mais recentes em âmbito nacional provêm do Ibama e se restringem até 2018. Segundo os dados, a comercialização do paraquat chegou a 13,2 milhões de toneladas naquele ano, cerca de 13% mais do que o registrado em 2017. Com esse volume, o paraquat foi o sexto agrotóxico mais vendido no Brasil em 2018.

Nos estados, as informações não estão disponíveis ou são mantidas em sigilo pelas secretarias. Importantes produtores de grãos, Pará e Santa Catarina afirmaram não terem dados de comercialização do paraquat nos respectivos estados. O primeiro detalhou que um sistema de informações começaria a ser consolidado em julho. Já o estado do sul afirmou que dispõe de bases ainda “pouco confiáveis”, pois está trabalhando em um ferramenta informatizada de controle.

O governo de Mato Grosso do Sul afirmou não dispor dos dados. No Paraná, as informações foram obtidas pelo Congresso em Foco extraoficialmente. No Mato Grosso, como já detalhado, só foram disponibilizados dados do último ano.

Altamente tóxico

Criado em 1961 e fabricado pela multinacional Syngenta, o paraquat é um herbicida de contato, ou seja, applicator diretamente sobre as plantas e utilizado para manejo em onze culturas, sobretudo na soja. A principal aplicação do produto se dá no processo de dessecação ou dessecagem, que consiste na remoção de ramos e folhas verdes, uniformizando a maturação da lavoura. Isso permite a antecipação da colheita mecanizada. Além disso, por ser mais potente, o paraquat também é usado contra ervas daninhas que já desenvolveram resistência a outros agrotóxicos. Em ambas as utilizações, o produto apresenta ação rápida: seus efeitos nas plantas aparecem em até trinta minutos após a aplicação.

Os produtores ainda não sabem exatamente qual será o impacto da proibição no dia a dia do campo, mas é certo que haverá reflexos em toda a cadeia. “Vai afetar bastante, não sei como vamos nos adaptar. Outros produtos não dão o mesmo resultado”, afirma Nelson Paludo, presidente do Sindicato Rural de Toledo, no interior do Paraná. “[Sem paraquat] tem que esperar a soja secar naturalmente. Vai demorar uma semana a mais e atrasar a safra do milho”, explica o produtor. Agricultores e especialistas apontam que uma das alternativas mais viáveis é o diquate, defensivo que é cerca de 30% mais caro que o paraquat e cujo resultado nas plantações não é garantido.

Apesar da eficiência na lavoura, a utilização do paraquat tem um custo altíssimo no que diz respeito à saúde pública. Além de estar associado à Doença de Parkinson e poder causar mutações, o herbicida é altamente tóxico. O produto pode ser absorvido pela pele e causar intoxicações diretas. Uma vez ingerido, torna-se altamente letal: causa danos imediatos nas mucosas da boca, do estômago e do intestino. Conforme a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (United States Environmental Protection Agency, EPA), “o paraquat é altamente tóxico para os seres humanos; um pequeno gole acidental pode ser fatal e não há antídoto”. Como é de se supor, a morte ocorre de forma rápida, porém dolorosa: a ingestão provoca queimaduras na garganta, dificuldade de respirar, sangramento nasal, convulsões e vômitos, entre outros sintomas. Não à toa, a Anvisa determinou que sejam incluídos no rótulo do paraquat avisos, entre os quais, “um pequeno gole pode matar”.

Até 2014, a EPA identificou 27 mortes associadas ao paraquat. Dessas, oito ocorreram a partir da ingestão acidental do produto ou de seus resíduos, após o agrotóxico ter sido transferido temporariamente para outros recipientes. Entre os casos, está o de um menino de oito anos, que bebeu paraquat que havia sido colocado em uma garrafa de refrigerante. Ele morreu dezesseis dias depois de ser hospitalizado. O agrotóxico havia sido guardado no recipiente improvisado pelo irmão, que aplicaria o produto em ervas daninhas da casa.

Conduzido na França, pelo Centro de Controle de Intoxicações em Marselha (Marseille Poison Control Center – MPCC), outro estudo associa o paraquat a suicídios. De 34 tentativas de suicídio ocorridas a partir da ingestão do herbicida, 15 terminaram em óbito. Dez das mortes ocorreram em menos de 24 horas. “De fato, o paraquat pode causar falência de múltiplos órgãos, incluindo insuficiência hepática e fibrose pulmonar, que podem ser fatais devido à insuficiência respiratória”, consta do artigo. Não à toa, o produto foi banido em cerca de 55 países, incluindo blocos inteiros, como a União Europeia (UE), que proíbe o paraquat desde 2017. Fonte: Congressoemfoco.

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Michael J. Fox se lembra de ter sido intimidado por paparazzi antes de divulgar a doença de Parkinson (exclusivo)

Michael J. Fox vem aumentando a conscientização e o financiamento para a doença de Parkinson há duas décadas, desde que publicou seu diagnóstico pela primeira vez. No entanto, o célebre ator e filantropo está se abrindo sobre o motivo infeliz de revelar sua doença ao mundo em primeiro lugar.

O ator vencedor do Emmy conversou recentemente com Rachel Smith do ET, antes de sua festa de gala anual beneficente de arrecadação de fundos A Funny Thing Happened on the Way to Cure Parkinson, e refletiu sobre como ser pressionado e arengado por tabloides e paparazzi inescrupulosos o levou a se abrir sobre sua aflição.

“Passaram-se sete ou oito anos depois de eu ter sido diagnosticado ... [e] os paparazzi e outras coisas, eles ficavam do lado de fora do meu apartamento e me xingavam, tipo, 'O que há de errado com você?'” Fox relembrou. "Eu disse: 'Não posso fazer meus vizinhos lidar com isso', então eu assumi, e foi ótimo. Foi ótimo."

"Foi uma grande surpresa para mim que as pessoas reagiram da maneira como responderam", acrescentou Fox. “Eles responderam com interesse, no desejo de encontrar uma resposta para a doença, e então eu vi isso como uma grande oportunidade. Não fui colocado nessa posição para desperdiçá-la”.

Desde que tornou pública sua batalha contra o Parkinson, Fox surgiu como uma centelha de inspiração e esperança para tantos que lutam em suas próprias batalhas, ou para aqueles com parentes passando por experiências semelhantes.

Para Fox, no entanto, ele não passa muito tempo pensando no quanto ajudou as pessoas, mas tenta apenas apreciar o fato de que outras pessoas se sentiram inspiradas.

“Eu não gasto muito tempo nisso”, disse o ator quando questionado se ele percebe o quanto inspirou outras pessoas. “Mas eu sou grato quando as pessoas expressam para mim que isso significa algo, [isso] significa muito para mim. Mas eu não penso sobre isso. Eu não me levanto e digo, 'Oh, eu sou o Sr. Impacto!'"

"Eu tenho Parkinson há 30 anos ... Eu acho que faz parte da minha vida, é o que e é quem eu sou e às vezes é uma luta. Não vou mentir, é muito difícil me levantar e me preparar e sair do mundo [alguns dias]. Tem dias que são uma merda ", refletiu ele com seriedade. "[Mas há] apenas um entendimento de que vou superar isso. A qualquer momento, você tem uma escolha: não posso passar por este momento ou posso passar por este momento."

O jantar de caridade Uma coisa engraçada que aconteceu no Caminho de Curar Parkinson deste ano marca o 20º aniversário desde o evento inaugural - durante o qual a gala arrecadou mais de US $ 1 bilhão para a pesquisa sobre Parkinson.

Ao longo de tudo isso, a esposa de Fox de 33 anos, a atriz Tracy Pollan, tem estado ao seu lado com amor e apoio.

"Nós nos entendemos. E se você passar por algo como eu, basta ter alguém para quem você vai olhar e saber que eles sabem [com o que você está lidando]", Fox compartilhou. "Ela é minha melhor amiga e ainda é sexy como o inferno, pois ela é ótima."

A dupla, que se casou em julho de 1988, compartilha quatro filhos - filho Sam, 32, filhas gêmeas Aquinnah e Schuyler, 25, e filha Esme, 19.

A festa de gala de A Funny Thing Happened on the Way to Cure Parkinson deste ano - apresentada por Denis Leary e com performances e aparições de Sting, Brad Paisley, Blake Griffin, Mike Birbiglia e mais - será realizada em 23 de outubro no Jazz at Lincoln Center's Fredrick P. Rose Hall na cidade de Nova York. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: CBS8.

Mulher conta como a fé ajuda sua irmã a lidar com Parkinson

DENVER, 22 out. 21 / Jo Gambosi, colunista do site Parkinson's News Today, escreveu um artigo contando como sua irmã, a quem ela chama de Bev, enfrenta o estágio 3 do Parkinson com fé e uma piedosa de oração.

O estágio 3 é considerado um estágio intermediário. O paciente começa a ter dificuldades de equilíbrio e lentidão nos movimentos. As quedas são frequentes. A pessoa ainda é completamente independente, mas os sintomas afetam atividades da vida cotidiana como vestir-se e comer.

Em 20 de outubro, Gambosi escreveu uma coluna na qual contou que sua irmã lhe disse: “A oração e minha fé me ajudaram a me sustentar quando enfrentei o meu diagnóstico de doença de Parkinson e outros problemas médicos que tive no passado”.

O Parkinson não é o único desafio enfrentado por Bev. Gambosi diz que “em 2005 fez a cirurgia de revascularização do miocárdio e troca da válvula mitral”, e que “em 2014 foi diagnosticada com câncer de cólon, teve que fazer cirurgia e quimioterapia”.

“Ela é uma sobrevivente do câncer de sete anos”, destacou a autora. Fonte: Acidigital.

Primeiro paciente com Parkinson dosado com IkT-148009 no ensaio de fase 1

October 22, 2021 - O primeiro paciente com Parkinson foi administrado em um ensaio clínico de Fase 1 que está testando o IkT-148009, uma terapia oral experimental que está sendo desenvolvida pela Inhibikase Therapeutics para retardar ou interromper a progressão da doença.

“Temos o prazer de começar a dosar os pacientes em nosso estudo de Fase 1b”, disse Milton Werner, PhD, presidente e CEO da Inhibikase, em um comunicado à imprensa.

IkT-148009 é uma pequena molécula que funciona bloqueando a atividade da tirosina quinase de Abelson, ou c-Abl, uma proteína que tem sido implicada no desenvolvimento da doença de Parkinson.

De acordo com a Inhibikase, acredita-se que a atividade dessa proteína ajude a conduzir a morte e a disfunção das células nervosas que ocorrem no Parkinson. Como tal, o bloqueio de c-Abl pode ajudar a restaurar a funcionalidade das células nervosas no cérebro e no trato digestivo, dois sistemas de órgãos principais afetados pelo Parkinson.

“Esta é a primeira vez que avaliaremos nosso inibidor seletivo da c-Abl quinase em pacientes com Parkinson, o que poderia nos dar uma visão inicial da eficácia potencial deste tratamento em retardar ou possivelmente interromper a progressão da doença e até restaurar parcialmente a perda funcional na doença de Parkinson”, Disse Werner.

A Inhibikase lançou um ensaio de Fase 1 (NCT04350177) no início deste ano para testar o IkT-148009 em voluntários saudáveis ​​mais velhos.

Nenhum evento adverso clinicamente significativo foi relatado entre os 56 participantes do estudo, e os achados farmacológicos estavam de acordo com os dados de estudos em animais, sugerindo alta exposição em doses entre 12,5 e 100 mg, de acordo com a empresa.

Em julho, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou a Inhibikase para expandir o estudo de Fase 1 para incluir pessoas que vivem com a doença de Parkinson.

Espera-se que esta parte do estudo inclua 24 pacientes, que serão selecionados aleatoriamente para receber IkT-148009 em uma das três doses, ou um placebo. O principal objetivo do estudo é avaliar a segurança, tolerabilidade e propriedades farmacológicas do medicamento.

Os pesquisadores também avaliarão o efeito do tratamento na função cognitiva e motora, bem como na função do trato digestivo e na depuração de agregados de alfa-sinucleína. Acredita-se que esses agregados, ou aglomerados de proteínas atípicas nas células cerebrais, sejam os impulsionadores da progressão do Parkinson.

Inhibikase concluiu recentemente um estudo toxicológico de IkT-148009 em modelos animais, que mostrou que o perfil de segurança da terapia melhorou quanto mais tempo a droga foi administrada.

Depois que os dados de toxicologia forem revisados ​​pela Food and Drug Administration dos EUA, a empresa planeja iniciar um ensaio clínico de Fase 2 da terapia.

“Ao olharmos para o futuro, prevemos concluir este estudo e avançar para um estudo de Fase 2a em 2022”, disse Werner. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Parkinsons News Today.

Circuito cerebral afetado pela doença de Parkinson, doenças semelhantes mapeadas em detalhes

October 21, 2021 - O mapeamento de um circuito cerebral que é de particular relevância para doenças neurológicas como Parkinson e Huntington revelou características-chave sobre sua arquitetura e fluxo de informações, relatou um estudo em ratos.

Este circuito cerebral envolve uma conexão circular entre o córtex, os gânglios da base e o tálamo - e de volta ao córtex. Essas regiões estão envolvidas no controle de movimentos, emoções e atividades cognitivas complexas, como aprendizagem e memória.

Espera-se que os resultados do estudo ajudem os pesquisadores a manipular o circuito e, potencialmente, a projetar terapias específicas de células para essas doenças.

“Como qualquer explorador viajando profundamente em território desconhecido, fazemos mapas para guiar futuros visitantes”, Hong-Wei Dong, MD, PhD, o principal autor do estudo e professor de neurobiologia na David Geffen School of Medicine da University of California Los Angeles (UCLA), disse em um comunicado de imprensa da universidade. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Parkinsons News Today.

Idoso com Parkinson realizou sonho de saltar de paraquedas três anos antes de morrer: 'Aventura até o fim', diz filho

22/10/2021 - Idoso com Parkinson realizou sonho de saltar de paraquedas três anos antes de morrer: 'Aventura até o fim', diz filho


quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Mudanças comportamentais e Parkinson

October 04, 2021 - As pessoas costumam pensar na doença de Parkinson simplesmente como um distúrbio do movimento, mas também tem sintomas não motores. Muitas pessoas que vivem com Parkinson apresentam comportamentos que são perturbadores para a pessoa e sua família. Essas mudanças comportamentais podem ser um sintoma da doença de Parkinson ou um efeito colateral da medicação.

Os membros do MyParkinsonsTeam compartilharam muitas experiências que variam de irritantes a fatais. Algumas pessoas com doença de Parkinson lutam contra a raiva ou o comportamento impulsivo que pode afetar seus amigos e familiares. Outros têm alucinações que os levam a agir de maneiras que não fazem sentido para seus cuidadores. Além disso, problemas de atenção e motivação são comuns e tornam as tarefas diárias mais difíceis. Essas mudanças comportamentais às vezes podem afetar a qualidade de vida e colocar as pessoas com Parkinson em perigo.

Felizmente, existem tratamentos que podem ajudar. Com monitoramento cuidadoso e apoio de entes queridos, as pessoas que vivem com a doença de Parkinson podem gerenciar esses sintomas de comportamento e, às vezes, até mesmo usar os sintomas a seu favor.

Impulsividade e comportamentos obsessivos na doença de Parkinson
Uma das mudanças mais surpreendentes para as pessoas com Parkinson são os transtornos de controle dos impulsos e comportamentos obsessivos. Algumas pessoas começam a jogar ou a gastar mais, por exemplo. Um membro do MyParkinsonsTeam ficou acordado a noite toda fazendo compras e comprou 10 pranchas de surfe em um curto espaço de tempo.

Muitos membros do MyParkinsonsTeam também descobriram que seu desejo sexual disparou. Um membro disse que suas crescentes necessidades sexuais eram demais para sua esposa e prejudicavam seu casamento. Outro membro, entretanto, estava feliz com seu "maravilhoso despertar sexual pós-menopausa".

Algumas mudanças comportamentais são semelhantes aos sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e podem causar problemas reais para pessoas que vivem com Parkinson. Por exemplo, um membro disse que seu marido começou a desmontar e remontar coisas, o que se tornou um problema quando gerou $ 3.500 em contas de conserto. Outras vezes, os comportamentos obsessivos podem ser produtivos, como a criatividade artística renovada. Um membro começou a fazer bandeiras de madeira para vender, dando alguns ganhos para organizações de veteranos.

Quão comuns são a impulsividade e os comportamentos obsessivos na doença de Parkinson?
Cerca de 14 por cento das pessoas que vivem com Parkinson apresentam comportamentos obsessivos e impulsivos.

1Qual é o estágio de início da impulsividade e comportamentos obsessivos na doença de Parkinson?
Os distúrbios do controle de impulsos e os sintomas de TOC tendem a aparecer depois que uma pessoa começa o tratamento com medicamentos agonistas da dopamina, como Requip (ropinirol) e Mirapex (dicloridrato de pramipexol) (N.T.: no Brasil o mais comum é o Sifrol). Os comportamentos impulsivos são especialmente comuns em pessoas que estão tomando um agonista da dopamina e Rytary (levodopa / carbidopa) (N.T.: no Brasil o mais difundido é o Prolopa)

As drogas agonistas da dopamina agem como a dopamina no cérebro, e o corpo transforma a levodopa em dopamina. O aumento da atividade da dopamina no cérebro ajuda na disfunção motora, mas também aumenta o sistema de recompensa, o que pode causar sintomas obsessivos e comportamentos impulsivos no Parkinson. O uso de agonistas da dopamina como o ropinirol tem sido associado a um aumento do comportamento de risco e do jogo.

Como a impulsividade e os comportamentos obsessivos no Parkinson são tratados?
Reduzir ou remover o tratamento com o agonista da dopamina e mudar para a medicação de liberação prolongada de levodopa geralmente ajuda a aliviar esses sintomas. Grupos de apoio para comportamentos impulsivos, como jogos de azar, também podem ajudar.

Apatia na doença de Parkinson
Pessoas que experimentam sentimentos de apatia perdem o interesse pelas coisas que antes gostavam e podem ter reações embotadas ao que de outra forma seriam momentos de alegria, tristeza ou raiva. Experimentar apatia pode ser angustiante para a pessoa que vive com Parkinson e seus entes queridos.

Os membros do MyParkinsonsTeam compartilharam algumas de suas experiências com a apatia relacionada ao Parkinson. Um membro disse: “Sinto-me apático nestes últimos meses. Não no sentido de desmotivado ou entediado. É mais como se sentir entorpecido. Pouco me importa se as coisas derem errado. Da mesma forma, não consigo reunir felicidade quando coisas maravilhosas acontecem, como o nascimento de um bebê. Eu costumava sentir alegria e tristeza intensamente. ” Outro membro respondeu dizendo que mal conseguiram reunir entusiasmo quando sua filha anunciou que estava grávida.

Quão comum é a apatia na doença de Parkinson?
Até 60 por cento das pessoas que vivem com a doença de Parkinson sentirão apatia em algum ponto no curso da progressão da doença.

O que causa impulsividade e comportamentos obsessivos na doença de Parkinson?

Esses efeitos colaterais provavelmente se desenvolvem por causa de como os medicamentos para Parkinson afetam a dopamina no cérebro. A doença de Parkinson danifica os neurônios dopaminérgicos - células que produzem dopamina. Às vezes chamada de “substância química do prazer”, a dopamina é um neurotransmissor produzido no cérebro. É importante para o movimento e o sistema de recompensa que ajuda a controlar a motivação.

As drogas agonistas da dopamina agem como a dopamina no cérebro, e o corpo transforma a levodopa em dopamina. O aumento da atividade da dopamina no cérebro ajuda na disfunção motora, mas também aumenta o sistema de recompensa, o que pode causar sintomas obsessivos e comportamentos impulsivos no Parkinson. O uso de agonistas da dopamina como o ropinirol tem sido associado a um aumento do comportamento de risco e do jogo.

Como a impulsividade e os comportamentos obsessivos no Parkinson são tratados?
Reduzir ou remover o tratamento com o agonista da dopamina e mudar para a medicação de liberação prolongada de levodopa geralmente ajuda a aliviar esses sintomas. Grupos de apoio para comportamentos impulsivos, como jogos de azar, também podem ajudar.

Apatia na doença de Parkinson
Pessoas que experimentam sentimentos de apatia perdem o interesse pelas coisas que antes gostavam e podem ter reações embotadas ao que de outra forma seriam momentos de alegria, tristeza ou raiva. Experimentar apatia pode ser angustiante para a pessoa que vive com Parkinson e seus entes queridos.

Os membros do MyParkinsonsTeam compartilharam algumas de suas experiências com a apatia relacionada ao Parkinson. Um membro disse: “Sinto-me apático nestes últimos meses. Não no sentido de desmotivado ou entediado. É mais como se sentir entorpecido. Pouco me importa se as coisas derem errado. Da mesma forma, não consigo reunir felicidade quando coisas maravilhosas acontecem, como o nascimento de um bebê. Eu costumava sentir alegria e tristeza intensamente. ” Outro membro respondeu dizendo que mal conseguiram reunir entusiasmo quando sua filha anunciou que estava grávida.

Quão comum é a apatia na doença de Parkinson?
Até 60 por cento das pessoas que vivem com a doença de Parkinson sentirão apatia em algum ponto no curso da progressão da doença.

Qual é o estágio de início da apatia na doença de Parkinson?
Algumas pessoas com Parkinson começam a perder o interesse nas atividades no início da progressão, antes de serem inicialmente diagnosticadas com a doença.

O que causa apatia no Parkinson?
A causa raiz da apatia no Parkinson não é clara. Apatia é um sintoma comum de depressão, e 35 por cento das pessoas com Parkinson apresentam depressão ou sintomas semelhantes aos da depressão. No entanto, muitas pessoas com Parkinson que não têm depressão experimentam apatia, então não há uma relação clara de causa e efeito. A apatia pode ser devida a mudanças nos centros de recompensa do cérebro.

Como é tratada a apatia no Parkinson?
Se uma pessoa está experimentando outros sintomas depressivos, tratar os sintomas depressivos com psicoterapia e medicamentos pode ajudar com um pouco de apatia. Os antidepressivos mais comuns prescritos para pessoas com Parkinson são inibidores seletivos da recaptação da serotonina (SSRIs), como aqueles administrados para outros transtornos depressivos. O tratamento com o agonista da dopamina piribedil também pode ajudar.

Ataques de pânico e irritabilidade na doença de Parkinson
A ansiedade durante a doença de Parkinson pode contribuir para a irritabilidade e acessos de raiva que podem prejudicar as pessoas com Parkinson e seus entes queridos. Um membro do MyParkinsonsTeam disse que desenvolveram novos ataques intensos de ciúme e pânico quando não conseguiam falar com o marido por telefone. Outro membro disse que a irritabilidade de seu marido os levou a brigar quase todos os dias. O aumento da irritabilidade agrava o estresse que as pessoas com Parkinson estão sentindo e pode exacerbar outros sintomas comportamentais e conflitos interpessoais.

Quão comuns são os ataques de pânico e irritabilidade no Parkinson?
Entre 20% e 50% das pessoas com doença de Parkinson desenvolvem problemas de ansiedade.

Qual é o estágio de início dos ataques de pânico e irritabilidade na doença de Parkinson?
Os problemas de ansiedade tendem a começar no início da progressão da doença e podem piorar com o tempo.

O que causa ataques de pânico e irritabilidade no Parkinson?
Os cientistas não têm certeza se o pânico e a irritabilidade são causados ​​diretamente pela doença de Parkinson ou por transtornos de humor comórbidos, como depressão e transtorno de ansiedade.

Como são tratados os ataques de pânico e irritabilidade no Parkinson?
Alguns membros do MyParkinsonsTeam recomendaram mudanças no estilo de vida, como viver separado ou se afastar quando uma discussão aumenta. Para algumas pessoas, medicamentos ansiolíticos, como os benzodiazepínicos, podem ajudar nesses casos

Como são tratados os ataques de pânico e irritabilidade no Parkinson?
Alguns membros do MyParkinsonsTeam recomendaram mudanças no estilo de vida, como viver separado ou se afastar quando uma discussão aumenta. Para algumas pessoas, medicamentos ansiolíticos como os benzodiazepínicos podem ajudar com esses sintomas, assim como a terapia cognitivo-comportamental.

Alucinações e psicose na doença de Parkinson
Sintomas neuropsiquiátricos preocupantes na doença de Parkinson incluem alucinações e psicose. Pessoas que têm alucinações podem ver coisas que não existem, ouvir vozes ou sentir uma presença invisível. Um membro do MyParkinsonsTeam disse que “sombras tornam-se demônios e espíritos”. O marido de outro membro começou a ter ilusões de que eles haviam convidado pessoas quando o casal nem mesmo tinha falado com eles.

Quão comuns são as alucinações e a psicose no Parkinson?
A prevalência de alucinações depende do tipo. Alucinações visuais ocorrem em 22 por cento a 38 por cento das pessoas com Parkinson. Enquanto isso, as alucinações auditivas ocorrem em até 22 por cento dos casos.

Qual é o estágio de início das alucinações e psicose na doença de Parkinson?
As alucinações podem começar nos estágios iniciais ou posteriores da doença e podem aumentar com a gravidade ao longo do tempo. Pessoas que apresentam alucinações antes de 5,5 anos no curso da doença geralmente têm distúrbios motores precoces mais pronunciados e tomam altas doses de medicamentos. Alucinações e psicose que se desenvolvem nas fases posteriores tendem a estar associadas ao declínio cognitivo.

O que causa alucinações e psicose na doença de Parkinson?
A fonte da psicose não é totalmente compreendida. No entanto, mudanças em importantes estruturas cerebrais podem ser parcialmente responsáveis. Alguns casos de psicose podem ser causados ​​por tratamento de longo prazo com medicação dopaminérgica. A cirurgia de estimulação cerebral profunda também pode piorar os sintomas psicóticos existentes em algumas pessoas.

Como as alucinações e psicose no Parkinson são tratadas?
O tratamento para a psicose relacionada ao Parkinson pode envolver a adição de medicamentos antipsicóticos ou a redução da dose de medicamentos dopaminérgicos. Independentemente disso, as pessoas que apresentam esses sintomas precisam de atenção cuidadosa e apoio de seus entes queridos e profissionais de saúde para evitar que possam causar danos a si mesmas.

Comprometimento cognitivo na doença de Parkinson
Comprometimento cognitivo e demência são comuns em condições neurológicas progressivas, como doença de Parkinson e doença de Alzheimer. Ao contrário do declínio cognitivo na doença de Alzheimer, no entanto, as pessoas que vivem com Parkinson têm problemas com planejamento, atenção e motivação mais cedo do que problemas com a memória.

Alguns membros do MyParkinsonsTeam falaram sobre esquecer o dia da semana e como ficaram surpresos ao verificar o calendário. Outros mencionaram a perda de itens importantes como chaves e telefones.

Quão comum é o comprometimento cognitivo na doença de Parkinson?
Entre 18% e 41% das pessoas com Parkinson desenvolvem demência ou alguma forma de declínio cognitivo.

Qual é o estágio de início da deficiência cognitiva na doença de Parkinson?
Até 20 por cento das pessoas que vivem com Parkinson já apresentavam comprometimento cognitivo leve no momento do diagnóstico. No entanto, pode levar até 20 anos para que essa deficiência avance para demência.

O que causa deficiência cognitiva na doença de Parkinson?
A causa raiz da cognição prejudicada no Parkinson não é clara. Pode ser causado pela neurologia da doença. Os cientistas descobriram que problemas de sono e sono REM insuficiente são comuns no Parkinson e estão associados ao declínio cognitivo e à demência.

Como o comprometimento cognitivo no Parkinson é tratado?
Os médicos podem prescrever medicamentos como Namenda (memantina) e recomendar avaliações neuropsiquiátricas regulares para ver se os sintomas cognitivos estão piorando.

Dicas para gerenciar mudanças comportamentais na doença de Parkinson
A orientação de profissionais médicos é crucial, mas o conselho de outras pessoas com Parkinson pode fazer a diferença entre viver e prosperar. A seguir estão sugestões de membros do MyParkinsonsTeam para gerenciar as mudanças comportamentais na doença de Parkinson.

Encontre canais saudáveis ​​para canalizar comportamentos obsessivos, como arte, marcenaria, música ou videogame.
Eduque você e seus entes queridos para que outras pessoas possam ajudar a identificar e controlar os sintomas comportamentais e as mudanças de humor.
Se você é um cuidador ou ente querido de uma pessoa com Parkinson, seja paciente e escolha suas batalhas. Afaste-se, se possível, para limpar a cabeça antes de se envolver.
Tome seus medicamentos na hora certa e com uma refeição ou lanche, se aconselhado. Certifique-se de tomar o medicamento conforme prescrito e informe a sua equipe médica se tiver algum efeito colateral.

Se as mudanças de comportamento ou de personalidade tornarem os arranjos de moradia com seu cônjuge muito complicados, considere arranjos de moradia separados.

Se você tem Parkinson, seja gentil com você mesmo. Se o seu ente querido tem, dê-lhe graça ao mesmo tempo que cuida de suas necessidades e bem-estar.
É difícil fazer tudo sozinho, então encontre grupos de suporte presenciais e online. MyParkinsonsTeam é um excelente lugar para começar.
Fale com outras pessoas que entendem
MyParkinsonsTeam é a rede social para pessoas com doença de Parkinson e seus entes queridos. No MyParkinsonsTeam, mais de 79.000 membros se reúnem para fazer perguntas, dar conselhos e compartilhar suas histórias com outras pessoas que entendem a vida com a doença de Parkinson.

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