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sábado, 21 de janeiro de 2023

Michael J. Fox conta em um novo documentário como o diagnóstico de Parkinson o levou ao alcoolismo e que ele usou pílulas de dopamina e adereços para tentar esconder sua mão esquerda trêmula

O ator Michael J. Fox, 61, estreou seu novo documentário Still: A Michael J. Fox Story em Sundance na sexta-feira, que o acompanha durante a doença de Parkinson

Ele foi diagnosticado aos 29 anos em 1991 e passou sete anos escondendo a doença bebendo muito, tomando pílulas de dopamina e segurando adereços nas mãos.

Fox ganhou popularidade através de seus papéis em Back to the Future, Family Ties e Teen Wolf.

21 January 2023 - O ator Michael J. Fox disse que seu diagnóstico de Parkinson aos 29 anos o levou ao alcoolismo e que ele teve que tomar pílulas de dopamina e usar adereços na mão esquerda para esconder a doença incurável.

O ator De Volta para o Futuro, agora com 61 anos, está se preparando para lançar seu novo documentário Still: A Michael J. Fox Movie, que estreou no Sundance na sexta-feira e irá para a Apple TV+ ainda este ano.

Fox ganhou fama por seu papel em Family Ties e mais tarde apareceu em Back to the Future e Teen Wolf. No entanto, o ator disse que nada disso importava, pois ficou impressionado com o diagnóstico no auge de sua fama.

'Eu era o príncipe de Hollywood', disse ele, de acordo com o New York Post. Quando o médico lhe disse que havia sido diagnosticado, ele disse: 'Você sabe com quem está falando, certo? Eu não deveria entender isso.

'Você acha que [a vida] é feita de tijolo e pedra. Mas isso não. É feito de papel e penas. É uma ilusão.

O ator Michael J. Fox, 61, estreou seu novo documentário Still: A Michael J. Fox Story no Sundance na sexta-feira (foto). O documentário segue-o através de sua jornada com Parkinsons

Ao participar de uma sessão de perguntas e respostas após a estréia, o ator disse que 'amava minha vida', apesar das dificuldades. Ele deixou sua doença aparecer enquanto se sentava no palco e sua mão tremia contra a cadeira. Quando Fox foi diagnosticado aos 29 anos, ele passou sete anos escondendo a doença.


Depois de receber o diagnóstico de Parkinson, ele "bebeu para se dissociar" e tomou pílulas de dopamina para acalmar os sintomas.
'Eu era definitivamente um alcoólatra. Mas passei 30 anos sem beber', disse ele.

Fox descobriu que tinha a doença depois de acordar de uma noite de bebedeira e sentir o dedo mindinho contraindo em 1990. Depois que não parava, ele foi a um neurologista em 1991 e foi diagnosticado com a doença.

Ele iria esconder a doença por sete anos carregando adereços na mão esquerda.

No filme, os fãs vão assistir o ator, que tem um patrimônio líquido de $ 65 milhões, trabalhando com um treinador para ajudar a ganhar força, caminhando pelas ruas de Manhattan e caindo repetidamente.

Fox chegou à fama por seus papéis em Back to the Future (foto, na fonte), Family Ties e Teen Wolf

'Um festival de auto-abuso', ele brincou sobre o filme. "Você tem Parkinson, você tropeça nas coisas."

Pete Hammond, do Deadline, escreveu que o documentário tem "o espírito do tipo de filme dos anos 80 que ajudou a tornar a Fox uma grande estrela nas telas grandes e pequenas". De acordo com o colunista do prêmio, o filme explora a vida de Michael crescendo no Canadá até deixar a escola aos 17 anos para apostar em uma carreira em Hollywood.

“A estrela aqui, como sempre, é o próprio Fox, lutando contra os intensos efeitos da doença de Parkinson que ele teve desde que foi diagnosticado com apenas 29 anos, mas contando com sucesso e entusiasmo sua história, um único tiro na cabeça, direto para a câmera. '

Apesar das dificuldades da doença, o ator disse no Q&A que amou sua vida.

'Amo minha família, amo o que faço, amo que as pessoas reajam ao que faço. Eu sei que posso ser um exemplo para outras pessoas e ajudá-las a lidar com seus problemas sem que elas me peçam sem que eu coloque força de mim sobre elas.

'É uma vida incrível e estou gostando', disse ele durante uma sessão de perguntas e respostas após a estreia em Sundance.

Certamente foi um assunto de família, já que o ator e esposa Tracy Pollan se juntaram a três de seus quatro filhos: Sam Michael Fox, Schuyler Frances Fox e Aquinnah Kathleen Fox.

O ator se aposentou da profissão em 2020, após ressurgir na carreira no início dos anos 2000 com Good Fight e Curb Your Enthusiasm. Ele começou sua carreira abandonando a escola canadense e se mudando para Hollywood aos 16 anos.

Ele agora está escrevendo livros sobre sua experiência e está financiando pesquisas sobre Parkinson por meio de sua Michael J. Fox Foundation.

“As pessoas dizem que eu as faço se sentirem melhor e fazer coisas que normalmente não fariam”, disse ele. "É uma grande responsabilidade." Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Dailymail



domingo, 20 de novembro de 2022

Michael J. Fox recebe Oscar honorário pela luta contra a doença de Parkinson

Ator canadiano recebeu o prémio pelo seu trabalho humanitário na luta contra a doença de Parkinson, que lhe foi diagnosticada em 1991.

20 Novembro 2022 — Oprotagonista de "Regresso ao futuro", Michael J. Fox, recebeu um Óscar honorário pelo seu trabalho na luta contra a doença de Parkinson, uma doença neurodegenerativa de que padece desde 1991.

Michael J. Fox, de 61 anos, recebeu o prémio pelo compromisso humanitário de uma personalidade cinematográfica numa noite de gala em Los Angeles, realizada no sábado à noite, em que muitas personalidades de Hollywood marcaram presença.

"Estão a fazer-me tremer, parem!", brincou o ator, sendo ovacionado de pé quando considerou o prémio "uma honra totalmente inesperada".

Michael J. Fox alcançou o estatuto de estrela na trilogia "Regresso ao Futuro", filmada entre 1985 e 1990, e na qual interpretou o adolescente Marty McFly, que viajou no tempo.

Em 1991, aos 29 anos de idade, foi-lhe diagnosticada a doença de Parkinson ao mesmo tempo que foi informado de que teria apenas mais dez anos de vida.

Cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem da doença, que afeta a função motora.

Woody Harrelson, que contracenou com Michael J. Fox em "Doutor Sarilhos" na altura em que este fora diagnosticado com Parkinson, disse à audiência da cerimónia de sábado que "não podia acreditar, porque Mike tinha qualidades tão invencíveis e super-humanas". "Nunca usou autopiedade, mas transformou um diagnóstico arrepiante num compromisso corajoso", acrescentou.

Michael J. Fox ganhou fama na década de 1980 com a série de televisão da NBC "Quem sai aos seus" e tornou pública a sua doença em 1998, quando a série de sucesso "Cidade Louca" foi lançada.

Passou à reforma parcial alguns anos mais tarde, dedicando-se à sua fundação para financiar a investigação sobre a doença de Parkinson, angariando mais de mil milhões de dólares por ano.

"Não fiz nada de heróico", disse Michael J. Fox, no sábado à noite.

O ator, que deixou de atuar em 2020, sofreu múltiplas fraturas ósseas e outras lesões devido a quedas nos últimos meses, exigindo uma cirurgia ao ombro.

Na cerimónia caminhou pelo palco, pedindo à mulher Tracy Pollan para o ajudar a carregar a sua estatueta.

Peter Weir entre os galardoados

Os Óscares honorários são atribuídos por uma realização vitalícia, e desde 2009 têm sido apresentados separadamente da cerimónia principal.

A estatueta dourada foi também atribuída no sábado a Diane Warren, cantora e compositora de êxitos como "I Don't Want to Miss a Thing" dos Aerosmith. A cantora foi nomeada para 13 Óscares, mas nunca ganhou nenhum.

"Tenho muitos discursos amassados nos meus bolsos", brincou ela, perante os aplausos.

Peter Weir, o realizador australiano de "A Testemunha", "O Clube dos Poetas Mortos" e "The Truman Show-A vida em direto", fez um raro regresso a Hollywood para receber o seu Óscar.

A realizadora francesa Euzhan Palcy, originária da Martinica, recebeu a estatueta de uma carreira que incluía "Assassinato sob custódia" de 1989, baseada no romance de André Brink sobre o apartheid na África do Sul, com Marlon Brando no elenco.

"As minhas histórias não são nem brancas nem negras, são universais, coloridas", disse. Fonte: Diário de Notícias.pt.

sexta-feira, 18 de março de 2022

Como Michael J. Fox bateu os prognósticos e trabalhou até aos 60 — mesmo com Parkinson

O ator, aposentado desde 2021, continua a assumir-se como um otimista, apesar dos vários problemas de saúde que tem enfrentado.

Aos 60 anos, Fox finalmente reformou-se

18/03/2022 - Michael J. Fox estava no melhor momento da sua carreira. Depois de ser Alex Keaton, o jovem conservador de “Quem Sai aos Seus”, criou um clássico instantâneo em “Regresso ao Futuro”. Continuou a brilhar em episódios da série familiar até 1989 e a trabalhar nas sequelas do filme. Pelo caminho, foi sentindo pequenas mudanças no corpo.

Nada de muito assustador ou grave. Ainda um jovem de 20 e muitos anos, começou a sentir um pequeno tremor no dedo mindinho. Fox não desvalorizou o sintoma e submeteu-se a vários exames, que deram um resultado improvável. O ator fazia parte dos diminutos quatro por cento de pacientes com Parkinson cuja doença é detetada ainda antes dos 30.

“Não sabia o que esperar, mas uma das coisas que recordo e pela qual sempre irei amar a Tracy [a sua mulher] é que nem sequer pestanejou”, recorda sobre o momento em que revelou o diagnóstico à mulher com quem casou em 1988. Hoje, com 60 anos, continua a resistir à doença e descreve-se como o “Senhor Otimismo”. Curiosamente, nunca deixou de trabalhar nas últimas três décadas.

Durante muito tempo, poucos conheciam o diagnóstico que recebeu em 1991. Mais precisamente, durante os sete anos em que Fox conseguiu ocultar as debilidades físicas. Foi, contudo, incapaz de esconder o efeito psicológico provocado pela doença e promessas dos médicos, de que seria incapaz de manter a sua profissão dentro de poucos anos.

Fox recolheu-se e entregou-se ao álcool e à depressão. Durante dois anos a carreira ficou em pausa e a ausência despertou a curiosidade da imprensa e, sobretudo, dos paparazzi. “Ficavam à frente da minha casa a chatear-me. ‘O que é que se passa contigo?’, gritavam. Percebi que não podia obrigar os meus vizinhos a passarem por isto, por isso decidi assumir tudo. Foi uma coisa fantástica.”

Esse período entre 91 e 93 foi um dos mais negros da vida do ator. “A minha primeira reação [ao diagnóstico] foi começar a beber muito. Costumava beber nas festas, para me divertir, mas nessa altura bebia sozinho, todos os dias.” A depressão é também comum em pacientes com Parkinson, sobretudo devido “à degeneração nos circuitos cerebrais, na dopamina, serotonina e epinefrina”, explica um especialista à “People”.

Como Alex Keaton em “Quem Sai aos Seus”.

Fox aproveitou para se tornar num embaixador da doença, uma cara famosa para ajudar a promover o conhecimento e os tratamentos para uma condição da qual, ainda hoje, se sabe muito pouco. Sabe-se que existe um fator genético que a pode causar, mas as origens são ainda muito difusas. Um dos dados que saltou para o debate com a confissão do ator foi o facto de fazer parte de um grupo de pessoas que sofrem de Parkinson desde muito cedo.

Em 1978, Fox participou numa série canadiana chamada “Leo and Me”, tinha apenas 17 anos. Outros três elementos — o realizador, um câmara e um argumentista — também foram diagnosticados com Parkinson, o que gerou muitas discussões sobre potenciais causas da doença.

O ator canadiano-americano haveria de abordar o tema em várias ocasiões, mas nunca gastou muita energia a tentar perceber o que poderia explicar o surgimento da doença. Até porque ela não iria a lado nenhum. “Consigo imaginar milhares de cenários: costumava ir nadar num rio junto a fábricas de processamento de papel e comia o salmão que apanhava; visitei imensas quintas; fumei imensa erva no liceu quando o governo envenenava as culturas. Mas podemos ficar loucos se tentarmos descodificar tudo isso”, explicou em 2020.

A contrariar todas as opiniões médicas, Fox continuou a trabalhar e a fazer filmes, embora sem o fulgor da carreira pré-diagnóstico. Na vida privada, pouco mudou. Ou melhor, tudo mudou: o casal teve o primeiro filho, Sam, em 1989; seguiu-se o par de gémeas em 1995 e a filha mais nova, já em 2001.

“As pessoas sentiam-se estranhamente confortáveis em perguntar-nos se estávamos preocupados com o facto de termos mais filhos, enquanto lidávamos com uma imprevisível escalada de uma grave doença neurológica. Se não tínhamos medo de que os bebés pudessem herdar a doença”, revelou o ator nas suas memórias lançadas em 2021. “A questão era totalmente desapropriada, mas a resposta era só uma: se nós não estávamos preocupados, eles também não deveriam estar.”

Para combater a doença tanto quanto possível, criou a Fundação Michael J. Fox, que desde 2010 financia investigação e terapias focadas não só na cura mas na melhoria da vida dos pacientes. Estima-se que, desde a sua criação, tenha angariado mais de mil milhões de euros.

Infelizmente para Fox, a doença começou a ser cada vez mais notória e a afetar aquela que acreditava ser a sua melhor ferramenta como ator, as expressões faciais. “A minha cara começou a regredir, a tornar-se passiva, quase congelada”, recorda do momento em que decidiu abandonar a série “Spin City” e interromper a carreira. Não faria mais papéis a tempo inteiro, mas isso não o impedia de, ocasionalmente, fazer aparições aleatórias em projetos. Os convites não faltavam.

Colaborou em vários episódios de “Scrubs”, emprestou a sua voz em “Stuart Little 2” e até colaborou em videojogos sobre a saga “Regresso ao Futuro”. “Descobri que conseguia evitar focar-me nos sinais externos e parar de tentar esconder os sintomas”, recorda. Na série de comédia, assumiu o papel de um médico com transtorno obsessivo-compulsivo, o que ajudou a disfarçar a condição.

(Vídeo na fonte)

“Ao invés de tentar ser perfeito, assumi trazer a Parkinson comigo para o estúdio. Ajudou-me a sentir-me mais livre para me concentrar na tarefa principal de um ator, tenha ele ou não condições físicas, que é a de descobrir a vida interna de outro ser humano. Coloquei todo o ênfase nas vulnerabilidades da minha personagem e não da minha própria pessoa. Isso fez com que pudesse fazer desaparecer a doença.”

Nunca mais fez parte do elenco fixo de uma série ou filme, mas em 2009, aceitou um papel recorrente em “The Good Wife”, ao assumir uma personagem com um problema neurológico semelhante a Parkinson. O papel valeu-lhe enormes elogios e três nomeações para os Emmys. E para quem estava mais desligado da arte por causa da doença, a verdade é que Fox queria muito continuar a trabalhar. Em 2012, estreou “The Michael J. Fox Show”, uma série inspirada na sua vida, mas que foi cancelada ao fim de 15 episódios.

O ator foi sempre um exemplo de resiliência, pelo menos até 2017, quando várias quedas o levaram ao hospital e a um novo diagnóstico: um tumor na coluna vertebral estava a crescer e a causar-lhe problemas nos movimentos. Submeteu-se a uma cirurgia para a remoção, mas os riscos eram altos: um passo em falso e Fox poderia ficar paralisado.

De repente, o Senhor Otimista estava assustado. “Tinha este medo de acordar e perceber que a minha vida ia ser completamente diferente”, recordou no seu livro de memórias, lançado em 2021. “Muitos cirurgiões não me queriam tocar, porque achavam que era uma situação que não podia acabar bem. Era muito arriscado.”

(Vídeo na fonte)

Quando conheceu Nicholas Theodore percebeu que queria mesmo avançar com o procedimento e que seria ele o seu cirurgião. “Quando falei com ele, disse-me que percebia porque é que ninguém me queria operar. Aproximou-se de mim e sussurrou: ‘Quem é que quer ser o tipo que paralisa o Michael J. Fox?’. E eu disse-lhe: ‘Se tem tomates para me dizer isto, então tem que ser o meu cirurgião.”

A operação foi bem-sucedida, mas a recuperação foi outro obstáculo difícil. Teve que reaprender a caminhar e a saúde ficou mais debilitada, já sobrecarregada com o peso da doença de Parkinson. Poucos meses depois, uma queda em casa resultou numa fratura no braço que obrigou a colocar 19 parafusos para estabilizar o uso do membro.

“Por estranho que possa parecer, o tumor e o Parkinson eram mais fáceis de aceitar do que a fratura. Essa crise surgiu num instante, como uma explosão. Um cataclismo. Estava completamente impreparado para o que se seguiria e o meu ânimo desvaneceu-se.”

Apesar do regresso do fantasma da depressão e com a saúde a deteriorar-se, Fox continuou a aceitar convites para trabalhar, mesmo com as contínuas falhas de memória e dificuldades na fala, atenuadas por uma intensa medicação. Acabaria por anunciar a reforma no final de 2020, com 59 anos.

“Cheguei a um ponto em que não podia confiar na minha capacidade de falar, o que significava que já não me sentia confortável a interpretar. Foi por isso que decidi reformar-me”, explicou um ano depois da decisão de deixar de vez a profissão. A viver uma vida mais privada, é várias vezes confrontado com a mesma questão: está à espera da descoberta da cura para a doença? “Tenho 60 anos e a ciência é uma coisa difícil”, explica, antes de ir direto ao assunto. “Não.” Fonte: Nit, com fotos e vídeos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Michael J Fox compartilha uma atualização sobre sua doença de Parkinson

Sun, December 5, 2021 - Michael J. Fox parou de atuar após 30 anos de doença de Parkinson, o que começou a impactar sua memória e fala.

O ator disse que continua otimista sobre seu futuro, apesar da falta de cura para o Parkinson.

Fox revela que teve um tumor benigno removido de sua coluna em 2018 e depois teve uma queda feia, deixando-o com um braço quebrado.

Os fãs de Michael J. Fox o conhecem como o ator alegre, engraçado e talentoso por trás de personagens amados como Marty McFly e Mike Flaherty. Agora, em uma nova entrevista para a revista AARP, o ator abre sobre como seu diagnóstico de Parkinson o forçou a parar de agir para sempre, como ele se mantém positivo e o impacto que o diagnóstico teve em sua vida cotidiana.

A estrela de De Volta para o Futuro foi diagnosticada com doença de Parkinson há 30 anos, mas tem lutado muito para continuar sua carreira de ator. E não foi até recentemente, quando Fox descobriu que estava afetando sua memória e fala, que a estrela decidiu que era hora de parar de assumir papéis.

“O médico que me diagnosticou em 1991 disse que eu tinha mais 10 anos para trabalhar”, disse o homem de 60 anos. Apesar disso, ele continuou a agir por quase 30 anos após seu diagnóstico, mesmo usando seus sintomas de Parkinson para elevar personagens como Louis Canning, um advogado em The Good Wife que usa seus sintomas de Parkinson para influenciar decisões judiciais. Mas, eventualmente, seu discurso se tornou duvidoso e ele foi forçado a encerrar sua carreira de ator no ano passado.

A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta os neurônios do cérebro. A doença se desenvolve lentamente ao longo de muitos anos e os sintomas podem incluir tremores, problemas de equilíbrio, movimentos lentos e rigidez nos membros, de acordo com o Instituto de Parkinson. Esses sintomas progridem ao longo dos anos e, atualmente, não há cura. Embora o Parkinson em si não seja fatal, a doença causa muitas complicações, e pesquisas descobriram que a taxa de mortalidade por causa da doença está aumentando.

Fox aceitou o diagnóstico com otimismo e graça. Quando questionado na entrevista como ele estava se sentindo, Fox respondeu: “Acima da média, para um homem com danos cerebrais”.

Ele também não dá por garantido o quão privilegiado tem sido por poder continuar agindo por 30 anos com seu diagnóstico, mesmo que alguns dias sejam melhores do que outros. “Eu sou uma espécie de aberração. É estranho que eu tenha me saído tão bem por tanto tempo”, disse ele. “As pessoas costumam pensar no Parkinson como uma coisa visual, mas os visuais não são nada. Em qualquer dia, minhas mãos mal podem estar tremendo ou podem estar...” Ele agitou as mãos. “É o que você não pode ver - a falta de um giroscópio interno, de um senso de equilíbrio, de percepção periférica. Quer dizer, estou navegando em um navio em mares tempestuosos nos dias mais brilhantes. "

Sua família e amigos até comentaram sobre sua positividade inimaginável, apesar dos efeitos colaterais da doença. “Às vezes subestimo o poder de seu otimismo”, disse a esposa de Fox, Tracy Pollan, na entrevista da AARP. "Mas uma e outra vez, eu o vi usá-lo para explodir seu caminho de volta." Na verdade, a Fox até escreveu o livro sobre otimismo. Seu recente lançamento de No Time Like the Future: An Optimist Considers Mortality chegou às livrarias há apenas algumas semanas.

“Sua resistência é fenomenal”, disse o produtor de longa data da Fox que o ajudou a trabalhar no livro, Nelle Fortenberry. “Mesmo que o Parkinson seja progressivo e diminua o que você é fisicamente capaz de fazer, ele encontrou maneiras de mudar o foco para o que ele tem, em vez do que ele não tem. É assim que ele conseguiu trazer coisas novas para sua vida - escrever, jogar golfe - para preencher o que ele perdeu ao longo do caminho. E essas coisas não consomem energia. Elas o geram.”

Mas o ator de Family Ties nem sempre é extremamente positivo. O Parkinson afetou sua vida e carreira - nos últimos 30 anos, ele viu seu corpo físico declinar de várias maneiras.

Em 2018, ele teve um tumor benigno removido de sua medula espinhal, o que o deixou reaprender a andar. Então, ele teve uma queda feia em casa apenas quatro meses depois, deixando seu braço esquerdo quebrado. Os médicos usaram uma placa de metal e 19 parafusos para estabilizar seu braço e, finalmente, ele se recuperou. Fox compartilhou que esse contratempo o deixou desamparado e ele começou a questionar seu otimismo, quão realistas eram suas expectativas e quanto trabalho era necessário para ser o homem que o público ama.

“Como escrevi em meu último livro, agora estou fora do negócio de limonada”, disse ele. “Eu sou muito franco com as pessoas sobre curas. Quando me perguntam se serei aliviado do Parkinson durante a minha vida, eu digo: ‘Tenho 60 anos e a ciência é difícil. Então não.' "

Apesar de muitos contratempos, Fox afirma que teve sorte ao longo de sua vida e carreira. “É difícil explicar às pessoas como sou sortudo porque também tenho Parkinson. Alguns dias são uma luta. Alguns dias são mais difíceis do que outros”, disse ele. “Mas a doença é essa coisa que está ligada à minha vida - não é o que a conduz. E porque tenho ativos, tenho acesso a coisas que outras pessoas não têm. Eu não começaria a comparar minha experiência com a de um trabalhador que pega Parkinson e tem que largar o emprego e encontrar uma nova maneira de viver. Então, eu tenho muita sorte.”

Para os fãs de Fox que vivem com Parkinson ou cuidam de um ente querido que está lutando contra a doença, ele disse: “Tenha uma vida ativa e não se deixe ficar isolado e marginalizado. Você pode conviver com isso... Você precisa fazer exercícios e estar em forma e se alimentar bem. Se você não consegue dirigir, encontre uma maneira de se locomover. Mantenha amizades.” Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Yahoo.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Michael J. Fox diz que não espera a cura de Parkinson em vida

Ator canadense-americano, comediante, autor, produtor de cinema e ativista com uma carreira no cinema e na televisão

Michael J. Fox diz que não tem medo da morte, mas tem muito mais vida para viver.

Tue, November 30, 2021 - Por 30 anos, a estrela de TV e cinema tem lutado contra o Parkinson. Depois de um período sombrio enquanto processava as notícias de mudança de vida, ele canalizou seu otimista interior e foi isso que o guiou durante sua luta. Obstáculo após obstáculo - e houve muitos, especialmente nos últimos três anos - ele continuou marchando durante sua batalha difícil, ao mesmo tempo que arrecadou mais de US $ 1 bilhão para a pesquisa do Parkinson por meio de sua Fundação Michael J. Fox. Mas ele não está se enganando sobre o que está enfrentando - nem está deixando isso ofuscar as alegrias de sua vida.

Michael J. Fox participa da festa de gala de 2021, uma coisa engraçada que aconteceu na maneira de curar Parkinson, em 23 de outubro de 2021 na cidade de Nova York. (Foto de Noam Galai / Getty Images para a Fundação Michael J. Fox)

“Como escrevi em meu último livro, agora estou fora do negócio de limonada”, disse o autor do No Time Like the Future à AARP (American Association of Retired Persons) em uma nova entrevista. “Eu sou muito franco com as pessoas sobre curas. Quando me perguntam se serei aliviado do Parkinson durante a minha vida, eu digo: ‘Tenho 60 anos e a ciência é difícil. Então não.' "

Dito isso, "Eu sou realmente um cara feliz. Não tenho um pensamento mórbido em minha cabeça - não tenho medo da morte. De jeito nenhum."

Ele sabe que tem mais sorte do que a pessoa comum com o distúrbio degenerativo do sistema nervoso central.

“É difícil explicar às pessoas o quanto tenho sorte, porque também tenho Parkinson”, disse Fox. “Alguns dias são uma luta. Alguns dias são mais difíceis do que outros. Mas a doença é essa coisa que está ligada à minha vida - não quem a dirige. E porque tenho ativos, tenho acesso a coisas que outras pessoas não têm. Eu não começaria a comparar minha experiência com a de um trabalhador que pega Parkinson e tem que largar o emprego e encontrar uma nova maneira de viver. Então, eu tenho muita sorte.”

Embora tenha sorte, não é absolutamente nenhum piquenique.

“Eu sou uma espécie de aberração. É estranho que eu tenha me saído tão bem por tanto tempo. As pessoas costumam pensar no Parkinson como uma coisa visual, mas os visuais não são nada. Em qualquer dia, minhas mãos mal podiam estar tremendo ou podiam estar [se debatendo]”, disse ele. “É o que você não pode ver - a falta de um giroscópio interno, de um senso de equilíbrio, de percepção periférica. Quer dizer, estou navegando em um navio em mares tempestuosos nos dias mais brilhantes."

Um período especialmente tempestuoso em sua vida foi 2018, quando os cirurgiões removeram parcialmente um tumor benigno que havia se enrolado em sua medula espinhal. Ele teve que aprender a andar novamente. Então, quatro meses após a cirurgia, ele caiu em casa e quebrou o braço esquerdo. Foi reparado com 19 parafusos e uma placa de metal.

“Se você acha que não tem nada pelo que agradecer, continue procurando”, disse ele. “Porque você não recebe apenas otimismo. Você não pode esperar que as coisas estejam ótimas e então ser grato por isso. Você tem que se comportar de uma maneira que promova isso.”

Ele também falou sobre o período após o diagnóstico - e como ele “passou sete anos guardando para mim, sem contar a ninguém e sem aprender sobre isso”. (Foi nessa época que ele bebeu muito. Ele então ficou sóbrio e divulgou seu diagnóstico a público.)

Ele disse que mais tarde soube que “outros estavam isolados [também por causa de seus diagnósticos] e não tinham uma força unificadora central que seria seu defensor. Então, agora, junto com o empenho na ciência por meio da fundação, sou um motivador e alguém que tenta desmistificar e normalizar o Parkinson - para tirar qualquer vergonha ou sensação de que ele deveria ser escondido. Porque infelizmente, inevitavelmente, ele se revelará. Sempre haverá pessoas que dirão: 'Por que você tem que ficar me contando sobre isso?' Bem, o fato da minha existência é evidência desta doença, e eu não vou cobrir isso para as pessoas. "

Fox se aposentou oficialmente no ano passado, explicando que, embora tenha trabalhado por 30 anos após seu diagnóstico, encontrando novas maneiras de agir, ele “chegou a um ponto em que eu não poderia contar com minha capacidade de falar em qualquer dia, o que significava que eu não conseguia mais agir confortavelmente.”

Pela primeira vez, ele pôde assistir a alguns de seus trabalhos, incluindo Back to the Future. Ele credita o falecido Muhammad Ali - que morreu em 2016 e também tinha Parkinson - por isso.

“Eu costumava evitar me assistir aos programas de TV que fazia quando era muito mais jovem, porque era mais saudável e não mostrava sinais de Parkinson”, disse o ex-integrante do Family Ties, que interpretou Alex P. Keaton. “Mas eu me perguntei sobre Ali, de quem eu tinha feito amizade. Ele tinha sido um atleta tão bonito antes do Parkinson. Então, depois que ele morreu, perguntei a sua esposa, Lonnie, se ele já assistia a gravações de suas lutas. _ Ele assistiu por horas, _ disse ela. _ Ele amou! _ E eu pensei: Sim, eu deveria adorar também. É um legado, alguns grafites que deixam uma mensagem de positividade.”

Como resultado, ele se reencontrou com seu personagem de Volta para o Futuro, Marty McFly.

“Mais pessoas, de todas as idades, me abordam agora sobre esse filme do que nunca”, disse ele. “Não tenho certeza se entendi o porquê. Então eu descobri isso na TV no Natal passado. E eu pensei que era muito bom nisso, melhor do que eu pensava que tinha sido. Mais importante, eu peguei o espírito do filme.”

Fox continuou: "Eu entendi que era apenas uma grande risada e que todos nós precisamos ... receber o crédito pelo que fizemos e pelas vidas que tocamos e ocasionalmente recuar um pouco e apreciar o que grande parte da vida foi ótimo e que há muito mais para viver.”

O ator, que é casado com sua co-estrela de Family Ties, Tracy Pollan, desde 1988, encerrou sua entrevista discutindo seu legado - e o que ele quer que seja.

“Espero que as pessoas gostem do meu trabalho como ator e obtenham algo com ele”, disse ele. “Em um nível mais profundo, espero que as pessoas vejam sinceridade nas coisas que eu disse e fiz. Se eu ajudei alguém positivamente com Parkinson, isso também é ótimo. Agradeço o propósito e a oportunidade de ajudar a fundação, de fazer parte de algo que é potencialmente tão poderoso e capaz de mudar a vida e o mundo - isso é enorme.”

Ele acrescentou: “Além disso - e isso é meio que vaidade - muitos guitarristas realmente excelentes vieram até mim ao longo dos anos e disseram que pegaram a guitarra por causa da cena 'Johnny B. Goode' em Back to o futuro. Se eu fiz alguma coisa nesta vida, pedi a John Mayer para pegar a guitarra!” Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Yahoo.

Michael J. Fox reflete sobre o aniversário de 30 anos do diagnóstico de Parkinson

"Se você acha que não tem nada pelo que ser grato, continue procurando", disse ele.

Nov. 30, 2021 - Michael J. Fox vive com a doença de Parkinson desde o início dos anos 1990, mas o otimista ator ainda encontra muitos motivos para ser grato por sua vida.

A estrela de "De volta ao futuro", de 60 anos, abriu a boca sobre o aniversário de 30 anos de seu diagnóstico de Parkinson em uma entrevista na edição de dezembro de 2021 / janeiro de 2022 da "AARP the Magazine".

Fox, que se descreve como um "cara genuinamente feliz", disse à revista que sua atitude positiva e seu foco na gratidão o ajudaram a lidar com os desafios da vida.

"Alguns dias são uma luta. Alguns dias são mais difíceis do que outros. Mas a doença é essa coisa que está ligada à minha vida - não é quem a dirige", disse Fox sobre viver com a doença de Parkinson. Kurt Iswarienko / AARP

"Se você acha que não tem nada pelo que agradecer, continue procurando. Porque você não recebe apenas otimismo. Você não pode esperar que as coisas estejam bem e então ser grato por isso. Você tem que se comportar de uma forma que promova isso", disse ele.

A ex-estrela de "Family Ties", que divide quatro filhos com sua esposa de 33 anos, Tracy Pollan, também se considera simplesmente sortuda.

"Eu disse ao meu pai que estava me mudando para Hollywood quando larguei o colégio, e ele me mandou para baixo, porque eu estava ganhando a vida ... Então conheci a mulher com quem casei e tive os filhos que tive e vivi a vida Eu tinha ", explicou Fox.

"Ainda assim, é difícil explicar às pessoas o quanto tenho sorte, porque também tenho Parkinson. Alguns dias são uma luta. Alguns dias são mais difíceis do que outros. Mas a doença é essa coisa que está ligada à minha vida - não é quem a dirige."

Ao longo dos anos, os sintomas de Fox incluíram tremores físicos, rigidez e dificuldades para falar. Quando ele foi diagnosticado em 1991, um médico disse que ele tinha mais uma década para agir. Mas a Fox continuou estrelando filmes e televisão, incluindo a sitcom de sucesso da ABC "Spin City" e, mais recentemente, notáveis ​​papéis em "The Good Wife" e "Boston Legal".

“Eu sou uma espécie de aberração. É estranho que eu tenha me saído tão bem por tanto tempo”, disse ele.

No entanto, nos últimos anos, Fox viu seu otimismo testado quando entrou em uma “mancha negra” cheia de desafios emocionais e de saúde. Em 2018, ele foi submetido a uma cirurgia para remover um tumor de crescimento rápido de sua medula espinhal. Durante o processo de recuperação, ele teve que aprender a andar novamente.

Apenas quatro meses após a cirurgia, o ator escorregou e caiu no apartamento de sua família em Nova York, quebrando o braço esquerdo. O conserto de seu braço exigiu uma placa de metal e 19 parafusos.

"Ao passar pela escuridão, também tive uma visão sobre meu sogro, que havia falecido e sempre defendeu gratidão, aceitação e confiança. E comecei a perceber coisas pelas quais era grato e como as outras pessoas notariam responda à dificuldade com gratidão. Concluí que a gratidão torna o otimismo sustentável”.

No ano passado, por causa de sua fala cada vez menos confiável, Fox tomou a difícil decisão de deixar de atuar.

"Quando eu não conseguia agir da maneira que costumava agir, descobri novas maneiras de agir", explicou ele. "Mas então cheguei ao ponto em que não podia mais confiar na minha capacidade de falar em um determinado dia, o que significava que não poderia mais agir de forma confortável."

Mesmo assim, a Fox está feliz por ter criado uma obra que traz alegria às pessoas. Fox se lembra de ter assistido "De Volta para o Futuro" no ano passado na TV e ter ficado maravilhado com a mensagem do filme.

“É incrível - mais pessoas, de todas as idades, me abordam agora sobre esse filme do que nunca. Não tenho certeza se entendi o porquê”, disse ele. "Então eu descobri na TV no Natal passado. E eu pensei que era realmente bom nisso, melhor do que eu pensava que tinha sido."

“Mais importante, eu peguei o espírito do filme”, ele continuou. "Eu entendi que era apenas uma grande risada e que todos nós precisamos ... receber crédito pelo que fizemos e pelas vidas que tocamos e ocasionalmente recuar um pouco e apreciar que grande parte da vida tem sido ótima e que há muito mais para viver. "

A AARP apresentará um prêmio honorário de propósito 2022 para Fox em dezembro por seu trabalho em defesa da pesquisa sobre Parkinson. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Today.

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Michael J. Fox se lembra de ter sido intimidado por paparazzi antes de divulgar a doença de Parkinson (exclusivo)

Michael J. Fox vem aumentando a conscientização e o financiamento para a doença de Parkinson há duas décadas, desde que publicou seu diagnóstico pela primeira vez. No entanto, o célebre ator e filantropo está se abrindo sobre o motivo infeliz de revelar sua doença ao mundo em primeiro lugar.

O ator vencedor do Emmy conversou recentemente com Rachel Smith do ET, antes de sua festa de gala anual beneficente de arrecadação de fundos A Funny Thing Happened on the Way to Cure Parkinson, e refletiu sobre como ser pressionado e arengado por tabloides e paparazzi inescrupulosos o levou a se abrir sobre sua aflição.

“Passaram-se sete ou oito anos depois de eu ter sido diagnosticado ... [e] os paparazzi e outras coisas, eles ficavam do lado de fora do meu apartamento e me xingavam, tipo, 'O que há de errado com você?'” Fox relembrou. "Eu disse: 'Não posso fazer meus vizinhos lidar com isso', então eu assumi, e foi ótimo. Foi ótimo."

"Foi uma grande surpresa para mim que as pessoas reagiram da maneira como responderam", acrescentou Fox. “Eles responderam com interesse, no desejo de encontrar uma resposta para a doença, e então eu vi isso como uma grande oportunidade. Não fui colocado nessa posição para desperdiçá-la”.

Desde que tornou pública sua batalha contra o Parkinson, Fox surgiu como uma centelha de inspiração e esperança para tantos que lutam em suas próprias batalhas, ou para aqueles com parentes passando por experiências semelhantes.

Para Fox, no entanto, ele não passa muito tempo pensando no quanto ajudou as pessoas, mas tenta apenas apreciar o fato de que outras pessoas se sentiram inspiradas.

“Eu não gasto muito tempo nisso”, disse o ator quando questionado se ele percebe o quanto inspirou outras pessoas. “Mas eu sou grato quando as pessoas expressam para mim que isso significa algo, [isso] significa muito para mim. Mas eu não penso sobre isso. Eu não me levanto e digo, 'Oh, eu sou o Sr. Impacto!'"

"Eu tenho Parkinson há 30 anos ... Eu acho que faz parte da minha vida, é o que e é quem eu sou e às vezes é uma luta. Não vou mentir, é muito difícil me levantar e me preparar e sair do mundo [alguns dias]. Tem dias que são uma merda ", refletiu ele com seriedade. "[Mas há] apenas um entendimento de que vou superar isso. A qualquer momento, você tem uma escolha: não posso passar por este momento ou posso passar por este momento."

O jantar de caridade Uma coisa engraçada que aconteceu no Caminho de Curar Parkinson deste ano marca o 20º aniversário desde o evento inaugural - durante o qual a gala arrecadou mais de US $ 1 bilhão para a pesquisa sobre Parkinson.

Ao longo de tudo isso, a esposa de Fox de 33 anos, a atriz Tracy Pollan, tem estado ao seu lado com amor e apoio.

"Nós nos entendemos. E se você passar por algo como eu, basta ter alguém para quem você vai olhar e saber que eles sabem [com o que você está lidando]", Fox compartilhou. "Ela é minha melhor amiga e ainda é sexy como o inferno, pois ela é ótima."

A dupla, que se casou em julho de 1988, compartilha quatro filhos - filho Sam, 32, filhas gêmeas Aquinnah e Schuyler, 25, e filha Esme, 19.

A festa de gala de A Funny Thing Happened on the Way to Cure Parkinson deste ano - apresentada por Denis Leary e com performances e aparições de Sting, Brad Paisley, Blake Griffin, Mike Birbiglia e mais - será realizada em 23 de outubro no Jazz at Lincoln Center's Fredrick P. Rose Hall na cidade de Nova York. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: CBS8.

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

MICHAEL J. FOX JÁ ARRECADOU R $ 5,5 BILHÕES PARA ENCONTRAR CURA DO PARKINSON: "SÓ VOU PARAR QUANDO CONSEGUIR"

Michael J. Fox foi diagnosticado com a doença em 1991

Astro de Volta Para o Futuro tem fundação dedicada a pesquisas sobre o Parkinson - Reprodução / ABC

19/10/2021 - Michael J. Fox, 60 anos, afirmou que sua fundação para pesquisas sobre o Parkinson já conseguiu arrecadar US $ 1 bilhão, cerca de R $ 5,55 bilhões na cotação atual, em entrevista à revista Variety.

Michael, que está comemorando 20 anos da Fundação Michael J. Fox para a Pesquisa de Parkinson, comemorado no dia 23 de outubro, foi diagnosticado com a doença em 1991. O ator revelou o diagnóstico apenas em 1998.

Ele conta que deseja aperfeiçoar tratamentos para quem tem uma doença, além de encontrar uma cura: "[Há] terapias que tratam a vida muito melhor para muitas pessoas. Eu aproveito mais a vida. Estou mais confortável comigo mesmo do que estava há 20 anos . "

"Posso sentar e ficar calmo. Eu não poderia fazer isso 25 anos atrás. São os medicamentos, os coquetéis farmacêuticos e as terapias de que participamos", disse. Enfrentando o Parkinson há 30 anos, o ator não deixa de participar de séries e filmes. Ele também mencionou estudos recentes que afirmam que "biomarcadores do nosso organismo podem trazer uma chave para o avanço dos tratamentos e para a prevenção do Parkinson".

"Eu só quero fazer isso. Estou comprometido com isso. Só vou parar quando conseguir", contou. Em novembro de 2020, o astro de De Volta Para o Futuro relatou sua luta contra o Parkinson em sua autobiografia No Time Like the Future: An Optimist Considers Morality. Michael, revelado em entrevista à Gente na época, que costuma praticar trava-língua para poder melhorar sua projeção e dicção. Fonte: CenaPop.



terça-feira, 13 de abril de 2021

O cachorro de Michael J. Fox morreu: 'Sentiremos sua falta'

Apr 13, 2021 - O cão querido de Michael J. Fox, Gus, morreu.

A estrela de ‘Back to the Future’ confirmou a triste notícia no Instagram, onde postou uma foto da mistura de Dogue Alemão e Labrador de 12 anos e disse que “sentiria falta” de Gus por perto.

Ele escreveu na legenda: "Gus - grande cachorro e amigo leal, sentiremos sua falta (sic)"

Michael também escreveu “NTLTF p. 220-222 ”, que é uma referência às páginas de seu livro de memórias de 2020, 'Não há tempo como o futuro: um otimista considera a mortalidade', no qual ele elogia seu “cão maravilhoso” por ser um companheiro constante para ele durante sua batalha contra a doença de Parkinson.

No livro, ele escreveu: "Eu não salvei Gus. Você pode argumentar que ele me salvou, mas ele seria muito modesto para fazer essa afirmação."

Em novembro, o ator de 59 anos falou sobre o impacto que Gus causou em sua vida, dizendo que o cão o ajudou a se sentir menos “isolado” em meio à batalha pela saúde.

Michael - que veio a público com seu diagnóstico de Parkinson em 1998 - disse: "Você sabe que não importa a sua situação, não importa o que você sinta, este animal está com você e está conectado a você, e você sente. É um multiplicador de força.

"Seu instinto quando você tem uma doença crônica é às vezes isolar e tornar seu mundo o mais pequeno possível para que você não tenha muito com o que lidar, mas um cachorro irá abri-lo."

E Gus desempenhou um papel particularmente importante na vida de Michael quando ele teve que reaprender a andar após uma cirurgia de 2018 para remover um tumor de sua medula espinhal e voltou para casa do hospital em uma cadeira de rodas.

Ele disse na época: "Ele meio que circulou a cadeira de rodas com este tipo de trama baixa, trama, e sentou-se na frente da cadeira de rodas bem na minha frente, olhou para mim e eu disse: 'Vai ficar tudo bem.'" Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Celebretainment

domingo, 3 de janeiro de 2021

Recursos para pessoas recentemente diagnosticadas com Parkinson

"Você tem doença de Parkinson." Quatro palavras que vêm com um diagnóstico cheio de dúvidas e incertezas. Independentemente de como você deseja iniciar o processamento, você não está sozinho. A Michael J. Fox Foundation desenvolveu recursos para ajudar indivíduos e famílias a se moverem nos primeiros dias com a doença de Parkinson (DP) e além.

Download do guia, em inglês, AQUI.

Fox mostra sua coragem, escrevendo habilidades em novas memórias



por Mims Cushing

Jan 3, 2021 - Não há tempo como o futuro: um otimista considera a mortalidade

Autor: Michael J. Fox

Flatiron Books, 231 páginas, US$ 27,99

Michael J. Fox tinha 29 anos quando foi diagnosticado com doença de Parkinson. Ele agora tem 59 anos. Desde o ano de 2000, a Fundação Michael J. Fox para a Pesquisa de Parkinson arrecadou US $ 1 bilhão. Tornou-se a principal organização de Parkinson do mundo.

Você pode ter assistido Fox no seriado de sucesso “Family Ties” ou visto um de seus filmes extremamente populares, como “De Volta para o Futuro”. Mais recentemente, ele estrelou em "Spin City", "The Good Wife", "Curb Your Enthusiasm" e outros. Mas sua carreira de ator é apenas metade do que ele conquistou. Se você não leu nenhum de seus livros, você leu apenas, e experimentou parte de Fox. Sua escrita é tão notável quanto sua atuação, pela qual ganhou cinco Emmys, quatro Globos de Ouro e outros prêmios notáveis. Seus outros três livros são bem escritos, mas o mais recente, “No Time Like the Future”, não deve ser esquecido.

Sua inteligência e excelente uso da linguagem estão em todas as páginas. (Ele é certamente um leitor inveterado.) Por exemplo, quando ele está falando sobre como seus exercícios são difíceis com seu fisioterapeuta, ele nos diz que os exercícios do homem, sem dúvida: "foram aprovados por Torquemada." Ele descreve como se achatou em uma determinada rua de Nova York, muitas e muitas vezes. Na verdade, ele diz que caiu tanto ali que “deixou uma pátina de pele do joelho no concreto”.

Como um jovem ator, Fox teve que morar em um apartamento infestado de baratas em Los Angeles. Ele agora está desfrutando de um apartamento pré-guerra altamente desejável no Upper East Side de Manhattan com sua esposa, Tracy Pollan, seu amado cachorro, Gus, a quem ele se esforça mantenha “ao norte de 100 libras” e sua doença de Parkinson. Ele se considera uma bagagem em sua cadeira de rodas. “Ninguém escuta bagagem”, diz ele. Foi quando ele decidiu se colocar como um “ator trabalhador com deficiência” que o trabalho começou a aparecer em seu caminho. Ele diz: “... Em vez de tentar matá-lo, convidei Parkinson comigo no set.”

Um tremendo esforço acompanha cada passo que ele dá. Ele tem que planejar com antecedência seus movimentos, especialmente se estiver ventando, digamos 50 milhas por hora, que é quando ele frequentemente se encontra deitado no chão.

Ele descreve o período angustiante após sua arriscada cirurgia da coluna, que ocorre na metade do livro. Há meses horríveis após uma cirurgia na coluna para remover um tumor. Saindo da anestesia, ele tem alucinações bizarras e deve ser vigiado 24 horas por dia, 7 dias por semana. “Um organismo em uma lâmina de Petri”, diz ele, nunca se sentindo triste, embora seja 100% dependente de outras pessoas por muitos meses. Eventualmente: sem andador, sem bengala. Ele é dispensado de seus assessores. Em um exame, ele descreve o médico batendo em sua patela, o que o faz "chutar como um Rockette". Surpreendentemente, uma queda e subsequente cirurgia em seu braço quebrado foram piores para ele do que a cirurgia na coluna. Ele precisava de uma placa de aço inoxidável e 19 parafusos para consertar sua fratura em espiral do úmero. Ele estava sozinho em seu apartamento e caiu. Ele simplesmente responde: “As coisas vão acontecer”. Ele precisava enfrentar todo um novo conjunto de desafios, incluindo caminhar e recuperar o equilíbrio novamente.

Parece que nada do que ele faz é sem uma visão otimista. Quando ele consegue jogar golfe novamente, ele perde 20 bolas de golfe de qualidade nas suculentas de Las Vegas. Quando sua esposa, Tracy, pergunta por que ele está tão feliz, ele diz: "Querida, estou jogando golfe de novo."

Perto do final do livro, o indomável Fox está curtindo um safári, sim, um safári africano. Não confunda todo o seu otimismo com bravata absoluta. Ele tem crises de medo, ansiedade e apreensão. Mas está tudo sob controle, e o livro dá ao leitor uma grande sensação de que ele pode lidar com o que quer que seja lançado contra ele. E talvez nós também possamos. Sempre precisamos nos lembrar: “As coisas vão acontecer”. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Jacksonville.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Michael Fox disse que não vai atuar novamente por causa do Parkinson

23112020 - O ator canadense tem 59 anos e sofre desta doença desde os 29 anos. Sua saúde está piorando e ele acredita que é o fim de sua carreira.

Michael J. Fox sofre de Parkinson desde os 29 anos e com o avanço da doença anunciou sua aposentadoria do cinema.

“Há um tempo para tudo, e meu tempo de trabalhar 12 horas por dia e memorizar sete páginas de roteiro está no passado. Pelo menos por enquanto estou me aposentando. Isso pode mudar, porque tudo muda, mas se isso for o fim da minha carreira, que assim seja ", disse ele em entrevista à revista People.

Recentemente, Michael J. Fox, que compartilha sua vida com sua parceira Tracy Pollan e seus quatro filhos, contou como essa doença afetou sua carreira.

Além de dificuldades nas habilidades motoras, o distúrbio neurodegenerativo pode causar sérios problemas cognitivos. Em seu livro, Fox indica que "não ser capaz de falar com segurança é um fator decisivo para um ator".

Outro veículo de comunicação, o Los Angeles Times, revelou recentemente que o ator também sofre de sintomas de demência. Segundo essa mídia, Michael J. Fox tem perdas de memória e alucinações a ponto de confundir suas filhas gêmeas e passar muito tempo procurando as chaves do carro, embora não dirija mais.

Além disso, há dois anos, um tumor benigno foi removido de sua coluna. Também não consegue desenvolver os seus dois grandes hobbies, o desenho e o violão, razão pela qual nos últimos tempos se dedicou à escrita. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Diariodecuyo.ar.

sábado, 21 de novembro de 2020

Michael J Fox: ‘Cada passo agora é um maldito problema de matemática, então vou devagar’

Entrevista a Hadley Freeman

Depois de viver com Parkinson por 30 anos, o ator ainda se considera um homem de sorte. Ele reflete sobre o que seu diagnóstico lhe ensinou sobre esperança, atuação, família e avanços médicos

Michael J Fox: "Meus filhos encontraram uma foto minha de 1983 com Eddie Van Halen, e eu pensei, que vida legal eu vivi." Fotografia: Jeff Lipsky / CPi Syndication

Sat 21 Nov 2020 - A última vez que falei com Michael J Fox, em 2013, em seu escritório em Nova York, ele estava 90% otimista e 10% pragmático. O primeiro eu esperava; o último foi um choque. Desde 1998, quando Fox tornou público seu diagnóstico de doença de Parkinson de início precoce, ele fez do otimismo sua característica pública definidora, por causa, e não apesar, de sua doença. Ele chamou seu livro de memórias de 2002 de Lucky Man (Um homem de sorte) e disse aos entrevistadores que Parkinson é um presente, "embora aquele que continua ganhando".

Durante nossa entrevista, cercado de memorabilia (guitarras, Globos de Ouro) que acumulou ao longo de sua carreira, ele falou sobre como tudo tinha sido para melhor. O Parkinson, disse ele, o fez parar de beber, o que provavelmente salvou seu casamento. Ser diagnosticado na tenra idade de 29 anos também tirou o ego de suas ambições de carreira, para que ele pudesse fazer coisas menores de que se orgulhava - Stuart Little, a sitcom de TV Spin City - em oposição às grandes comédias dos anos 90, como Doutor Hollywood, isso muitas vezes era um desperdício de seus talentos. Para ser honesto, eu não comprei totalmente seus forros de prata organizados, mas quem era eu para lançar dúvidas sobre qualquer perspectiva que Fox havia desenvolvido para tornar uma situação monstruosamente injusta mais suportável? Portanto, a repentina dose de pragmatismo me surpreendeu. Encontrar uma cura para o Parkinson, disse ele, "não é algo que eu vejo que vai acontecer na minha vida". Anteriormente, ele havia falado sobre como encontrar “uma cura em uma década”. Não mais. "É assim que as coisas acontecem", disse ele calmamente. Era como se uma nuvem escura tivesse obscurecido parcialmente o sol.

Eu acredito em todas as coisas esperançosas que disse antes. Mas você se sente um idiota porque disse que ficaria bem e você não está.

Bem, sete anos é muito tempo, principalmente quando você tem uma doença degenerativa, e desde então, aquela pequena nuvem se transformou em uma grande tempestade. Em 2018, Fox fez uma cirurgia para remover um tumor em sua coluna, não relacionado ao Parkinson. O resultado foi árduo e perigoso, pois tremores e falta de equilíbrio causados ​​pelo Parkinson ameaçaram a recuperação de sua frágil medula espinhal. Um dia, sozinho em casa, depois de garantir a sua família que ficaria bem sem eles, ele caiu e quebrou o braço com tanta força que precisou de 19 parafusos. Felizmente, ele não machucou sua coluna, mas o ferimento o mergulhou em um desespero anteriormente insondável. “Não há como destacar minha situação”, escreve ele em suas novas memórias, No Time Like The Future: An Optimist Considers Mortality. “Eu exagerei o otimismo como uma panacéia, uma esperança mercantil? Ao dizer a outros pacientes: ‘Queixo para cima! Vai ficar tudo bem ', eu olhei para eles para validar meu otimismo? É porque eu mesmo precisava validar isso? As coisas nem sempre acontecem. Às vezes as coisas ficam uma merda. Meu otimismo de repente é finito.”

As coisas estão como estão, desta vez Fox e eu nos encontraremos por vídeo chat, eu em minha casa em Londres, ele em seu escritório em Nova York, que parece exatamente como eu me lembro. “Nós estivemos aqui da última vez, certo? Eu me lembro, ”Fox diz, apontando com o queixo em direção ao sofá. Atrás dele está uma foto dele e sua esposa de 32 anos, a atriz Tracy Pollan, ambos parecendo muito jovens, lindos e apaixonados. Há também uma pintura de seu cachorro, Gus, que está em seu lugar de costume, dormindo aos pés de Fox. O próprio Fox, ainda tão bonito como sempre, parece muito melhor do que eu temia. Ele tem 59 anos agora, perto da idade média para um diagnóstico de Parkinson - exceto que Fox já o tem há 30 anos e está em estágios avançados. Como ele diz, "Você não morre de Parkinson, mas morre com ele" e, normalmente, quanto mais tempo você tem, mais difícil se torna realizar as funções básicas. Ele não pode mais tocar sua guitarra amada, e não pode escrever ou digitar; este último livro foi ditado ao assistente de Fox. Ele tem dificuldade crescente em formar palavras e, ocasionalmente, precisa de uma cadeira de rodas. Eu me preocupava de antemão que falar comigo por uma hora seria demais, e - menos profissionalmente - que eu poderia chorar ao ver a degeneração física do ator que significou tanto para mim quando criança.

Logo fica claro que essas duas preocupações subestimam enormemente a Fox. Ele fala por não apenas uma hora, mas quase duas, e embora os tremores, rigidez e tropeços ocasionais de palavras sejam mais pronunciados do que da última vez que o vi, ele é o homem engraçado, atencioso e engajado de que me lembro - tanto que por dentro minutos eu paro de notar os efeitos do Parkinson. Aqui está uma troca típica: no momento da nossa entrevista, as eleições nos Estados Unidos ainda faltam três semanas, então falamos sobre isso. “Todos os piores instintos da humanidade foram explorados [por Trump], e para mim isso é apenas um anátema. Biff é o presidente!” ele diz, com exasperação justificada, dado que o malvado valentão de Back To The Future, Biff Tannen, foi inspirado em Trump.

Pergunto como ele se sentiu durante a campanha de 2016, quando Trump zombou do repórter Serge Kovaleski, do New York Times, que é deficiente. “Quando você vê seu grupo em particular ser ridicularizado, é um soco no estômago. É tão sem sentido e barato. Não tem como eu me levantar de manhã e zombar das pessoas laranja”, ele diz, e então sorri que, para aqueles de nós que crescemos vendo ele nas décadas de 1980 e 90, é a nossa madeleine proustiana.

Em meados dos anos 80, a Fox era uma das maiores estrelas do mundo. Ele estava na sitcom de TV Family Ties, interpretando o filho reaganita de um par de hippies, e o protagonista do filme de maior sucesso de 1985, que era, é claro, De Volta Para o Futuro. Foi uma ascensão meteórica para um ex-pirralho do exército que, apenas alguns anos antes, abandonou o colégio em Vancouver para se tornar ator em Los Angeles. Os pais de Fox não podiam pagar uma TV em cores até meados dos anos 70, altura em que ele já estava aparecendo em programas de TV canadenses, tendo ido para testes quando era adolescente.

Desde o início, Fox teve uma presença incrível na tela, em parte por causa de sua capacidade atlética. Quando criança, seu pequeno tamanho desmentia seus talentos no hóquei ("É uma coisa canadense"), e os diretores rapidamente descobriram seu dom para a comédia física: pense em quando ele dança no Surfing USA em cima da van em Teen Wolf, ou como ele tenta espelhar James Woods na comédia desconcertantemente subestimada de 1991, The Hard Way. E, acima de tudo, pense no skate, na guitarra e em toda aquela corrida frenética em Back To The Future. Portanto, para Fox, pegar uma doença que afetou seu controle corporal foi uma ironia que não passou despercebida. “Eu sempre gostei de ser um ator que os editores cortariam a qualquer momento para uma reação apropriada - meu personagem seria animado e engajado. Gradualmente, com os efeitos do Parkinson, meu rosto começou a se retrair para uma disposição passiva, quase congelada”, ele escreve em No Time Like The Future.

Fox em Teen Wolf.FacebookTwitterPinterest Em Teen Wolf em 1985. Fotografia: Moviestore / Rex / Shutterstock

Mas, digo a Fox, acho que ele fez algumas de suas melhores atuações desde o diagnóstico, especialmente como o escorregadio advogado Louis Canning em The Good Wife, que explora sua deficiência para ganhar seus casos; e como o paraplégico drogado Dwight no programa de seu amigo Denis Leary, Rescue Me (ele foi indicado a três Emmys por The Good Wife e ganhou por Rescue Me). “É como se eu estivesse andando. Eu costumava andar rápido, mas agora cada passo é como um maldito problema de matemática, então vou devagar. E com atuação, eu costumava correr para a piada. Mas comecei a realmente prestar atenção porque não podia simplesmente patinar a qualquer momento.” Desde 2018, ele teve que colocar uma pausa na atuação. “Se algo mudar, ótimo, ou talvez eu possa descobrir como fazer de outra forma”, diz ele, mas soando mais como se fosse para meu benefício do que uma expectativa real.

Fox sentiu-se especialmente preparado para o confinamento. “Todas as reuniões virtuais e mantendo 5 pés longe das pessoas? Eu faço isso de qualquer maneira”, diz ele. Um dos momentos mais pungentes de seu livro ocorre quando ele descreve uma visita surpresa à mãe em seu 90º aniversário e seu medo de derrubá-la devido à deterioração do equilíbrio. “Isso é difícil. Mas o Parkinson é mais difícil para as pessoas ao meu redor do que para mim. A grande variedade de movimentos, desde estar congelado a cambalear pela rua como um pinball, sim, isso é difícil. Mas em termos de meus sentimentos sobre o progresso disso, essa é apenas a minha situação”, diz Fox.

Seu otimismo, diz ele, “diminuiu ou amoleceu” ao longo dos anos, talvez por causa da idade, talvez por causa do progresso inexorável da doença. Mas uma coisa que não mudou é sua recusa em ter autopiedade. “Eu simplesmente não vejo o lado bom em extrair simpatia das pessoas ou liderar com sua vulnerabilidade. Preciso ser compreendido antes de ser ajudado, porque você precisa me pegar antes de me levar lá”, diz ele. Pollan, sua esposa, não é, ele diz, "toda amável, como,‘ Você está bem? ’Ela está tipo,‘ Você está realmente usando essa camisa? ’”

Porque você não é um paciente para ela, você é o marido dela. “Exatamente”, diz ele, com um sorriso aliviado: eu o entendi.

Se você mostrar a uma criança hoje De volta ao futuro, ela entenderá. É isso que é atemporal

Esta aversão à autopiedade quase acabou com o livro quando

Logo fica claro que essas duas preocupações subestimam enormemente a Fox. Ele fala por não apenas uma hora, mas quase duas, e embora os tremores, rigidez e tropeços ocasionais de palavras sejam mais pronunciados do que da última vez que o vi, ele é o homem engraçado, atencioso e engajado de que me lembro - tanto que por dentro minutos eu paro de notar os efeitos do Parkinson. Aqui está uma troca típica: no momento da nossa entrevista, as eleições nos Estados Unidos ainda faltam três semanas, então falamos sobre isso. “Todos os piores instintos da humanidade foram explorados [por Trump], e para mim isso é apenas um anátema. Biff é o presidente! ” ele diz, com exasperação justificada, dado que o malvado valentão de Back To The Future, Biff Tannen, foi inspirado em Trump.

Pergunto como ele se sentiu durante a campanha de 2016, quando Trump zombou do repórter Serge Kovaleski, do New York Times, que é deficiente. “Quando você vê seu grupo em particular ser ridicularizado, é um soco no estômago. É tão sem sentido e barato. Não tem como eu me levantar de manhã e zombar das pessoas laranja ”, ele diz, e então sorri que, para aqueles de nós que crescemos vendo ele nas décadas de 1980 e 90, é a nossa madeleine proustiana.

Em meados dos anos 80, a Fox era uma das maiores estrelas do mundo. Ele estava na sitcom de TV Family Ties, interpretando o filho reaganita de um par de hippies, e o protagonista do filme de maior sucesso de 1985, que era, é claro, De Volta Para o Futuro. Foi uma ascensão meteórica para um ex-pirralho do exército que, apenas alguns anos antes, abandonou o colégio em Vancouver para se tornar ator em Los Angeles. Os pais de Fox não podiam pagar uma TV em cores até meados dos anos 70, altura em que ele já estava aparecendo em programas de TV canadenses, tendo ido para testes quando era adolescente.

Desde o início, Fox teve uma presença incrível na tela, em parte por causa de sua capacidade atlética. Quando criança, seu pequeno tamanho desmentia seus talentos no hóquei ("É uma coisa canadense"), e os diretores rapidamente descobriram seu dom para a comédia física: pense em quando ele dança no Surfing USA em cima da van em Teen Wolf, ou como ele tenta espelhar James Woods na comédia desconcertantemente subestimada de 1991, The Hard Way. E, acima de tudo, pense no skate, na guitarra e em toda aquela corrida frenética em Back To The Future. Portanto, para Fox, pegar uma doença que afetou seu controle corporal foi uma ironia que não passou despercebida. “Eu sempre gostei de ser um ator que os editores cortariam a qualquer momento para uma reação apropriada - meu personagem seria animado e engajado. Gradualmente, com os efeitos do Parkinson, meu rosto começou a se retrair para uma disposição passiva, quase congelada ”, ele escreve em No Time Like The Future.

Mas, digo a Fox, acho que ele fez algumas de suas melhores atuações desde o diagnóstico, especialmente como o escorregadio advogado Louis Canning em The Good Wife, que explora sua deficiência para ganhar seus casos; e como o paraplégico drogado Dwight no programa de seu amigo Denis Leary, Rescue Me (ele foi indicado a três Emmys por The Good Wife e ganhou por Rescue Me). “É como se eu estivesse andando. Eu costumava andar rápido, mas agora cada passo é como um maldito problema de matemática, então vou devagar. E com atuação, eu costumava correr para a piada. Mas comecei a realmente prestar atenção porque não podia simplesmente patinar a qualquer momento.” Desde 2018, ele teve que colocar uma pausa na atuação. “Se algo mudar, ótimo, ou talvez eu possa descobrir como fazer de outra forma”, diz ele, mas soando mais como se fosse para meu benefício do que uma expectativa real.

Fox sentiu-se especialmente preparado para o confinamento. “Todas as reuniões virtuais e mantendo 5 pés longe das pessoas? Eu faço isso de qualquer maneira”, diz ele. Um dos momentos mais pungentes de seu livro ocorre quando ele descreve uma visita surpresa à mãe em seu 90º aniversário e seu medo de derrubá-la devido à deterioração do equilíbrio. “Isso é difícil. Mas o Parkinson é mais difícil para as pessoas ao meu redor do que para mim. A grande variedade de movimentos, desde estar congelado a cambalear pela rua como um pinball, sim, isso é difícil. Mas em termos de meus sentimentos sobre o progresso disso, essa é apenas a minha situação”, diz Fox.

Seu otimismo, diz ele, “diminuiu ou amoleceu” ao longo dos anos, talvez por causa da idade, talvez por causa do progresso inexorável da doença. Mas uma coisa que não mudou é sua recusa em ter autopiedade. “Eu simplesmente não vejo o lado bom em extrair simpatia das pessoas ou liderar com sua vulnerabilidade. Preciso ser compreendido antes de ser ajudado, porque você precisa me pegar antes de me levar lá”, diz ele. Pollan, sua esposa, não é, ele diz, "toda amável, como,‘ Você está bem? ’Ela está tipo,‘ Você está realmente usando essa camisa? ’”

Porque você não é um paciente para ela, você é o marido dela. “Exatamente”, diz ele, com um sorriso aliviado: eu o entendi.

Se você mostrar a uma criança hoje De volta ao futuro, ela entenderá. É isso que é atemporal

Essa aversão à autocomiseração quase acabou com o livro quando o coronavírus atingiu, porque, ele diz, "Eu não poderia escrever sobre mim mesmo e meu wahhhh interior quando o mundo está desmoronando." (Seus editores discordaram e lhe disseram: “Use o tempo para cumprir o seu prazo.”) Teria sido uma verdadeira vergonha se ele o tivesse jogado fora, porque o livro é ótimo: comovente, mas também devidamente engraçado (apenas Fox aceitaria golfe após desenvolver o mal de Parkinson), e agora que ele, em vários graus, se livrou da folha de figo do otimismo determinado, ele dá a descrição mais clara da vida com o mal de Parkinson que já li. Ostensivamente, é um livro de memórias de seus últimos anos, mas Fox o descreve com mais precisão como "um diário de viagem interno". “Acredito em todas as coisas esperançosas que disse antes”, diz ele. “Mas isso tudo parece bobo quando você está deitado no chão, esperando a ambulância porque quebrou o braço, e você se sente um idiota porque disse a todos que ficaria bem e não está”, diz ele.

Mas como ele poderia saber? Por ter Parkinson, Fox teve que se tornar o guia do público e de sua família para a doença - até mesmo o especialista de maior perfil do mundo nisso. Mas, na verdade, ele está apenas descobrindo à medida que avança. “Sim, não estou jogando na TV”, ele ri. Deve ter sido estranho ver seu filho - que se parece tanto com ele - passar dos 29 anos, e ver como ele era obscenamente jovem quando foi diagnosticado, eu digo.

“Oh sim, eu era um bebê. Levei muito tempo para me recompor e começar a lidar com isso”, diz ele. "É uma doença tão insidiosa, porque quando você é diagnosticado pela primeira vez, o que você está apresentando é relativamente menor. Eu tinha um dedo mindinho se contraindo e um ombro dolorido. Eles disseram, ‘Você não será capaz de trabalhar em alguns anos’, e eu estou pensando, ‘A partir disso?’”

Quando Fox foi diagnosticado, ele estava casado há três anos e seu filho, Sam, era um bebê. No início, ele não conseguia acreditar; então ele tentou descobrir o porquê. Acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais, como pesticidas e poluição, pode causar Parkinson; Fox soube mais tarde que pelo menos quatro membros do elenco de Leo & Me, um programa de TV canadense em que ele estrelou quando era adolescente, também desenvolveram Parkinson de início precoce. “Mas, acredite ou não, isso não é gente suficiente para ser definido como um cluster, então não tem havido muita pesquisa sobre isso. Mas é interessante. Consigo pensar em mil cenários possíveis: costumava pescar em um rio perto de fábricas de papel e comer o salmão que pescava; Já estive em muitas fazendas; Eu fumei muita maconha no colégio quando o governo estava envenenando as plantações. Mas você pode enlouquecer tentando descobrir.”

Eventualmente, seus sintomas se tornaram suficientemente perceptíveis que ele teve que abandonar sua sitcom Spin City (pela qual ganhou três Globos de Ouro e um Emmy) e tornar seu diagnóstico público. Ele estabeleceu a Fundação Michael J Fox, que ajudou a manter seu otimismo, e em duas décadas levantou mais de US $ 1 bilhão para pesquisas. É uma das organizações mais destacadas e eficazes que lutam pela cura.

A fonte final de sua motivação é Pollan. O casal se conheceu em 1985 no set de Family Ties, quando ela estrelou como namorada dele. Um dia, em uma pausa para o almoço, Fox - uma estrela em ascensão e arrogante com isso - brincou com ela sobre seu hálito de alho. Em vez de se intimidar, Pollan retrucou: "Isso foi mau e rude e você é um idiota completo e total". Fox se apaixonou instantaneamente. Ela tem ajudado a mantê-lo na linha desde então, e ele diz que ela o tirou de sua crise depressiva em 2018. Ela é, claramente, uma mulher incrível. Quatro anos após o diagnóstico de Fox, eles tiveram suas filhas gêmeas, Schuyler e Aquinnah. Após o quinto aniversário dos gêmeos - e apenas dois anos após ele ter feito uma cirurgia no cérebro para suprimir os tremores em seu lado esquerdo (funcionou, mas com a crueldade característica de Parkinson, os tremores então se moveram para seu lado direito) - Pollan disse a Fox que ela queria outro bebê; a caçula deles, Esme, nasceu em 2001. Digo a Fox que depois do quinto aniversário dos meus gêmeos, eu não queria outro filho, queria um Valium.

“Ah, estava ficando muito quieto em casa. Sabíamos que precisava ser mais barulhento”, ele sorri. No Time Like The Future está repleto de memórias de grandes férias em família, nem Fox nem Pollan permitindo que o Parkinson os segurasse. Embora isso também esteja começando a mudar: as viagens em família para a praia tornaram-se complicadas, pois é difícil para Fox andar por aí. Mas ele ainda está determinado a fazer um em breve, com Pollan para St Barts: "Às vezes eu preencho cheques que não consigo descontar, mas que diabos", ele dá de ombros.

Outro fator que ajudou é a riqueza que Fox colheu quando era mais jovem, principalmente de De Volta para o Futuro. Mas ele quase não apareceu naquele filme. Eric Stoltz foi originalmente escalado como Marty McFly, até que o diretor Robert Zemeckis percebeu que Stoltz não tinha o que mais tarde foi descrito como "a energia maluca" de que Marty precisava, e ele sabia qual ator tinha. Fox nunca se ressentiu de ser tão definido por um filme, mas por um longo tempo ele ficou surpreso com o impacto de Back To The Future. “Só recentemente comecei a entender isso. Eu mostrei ao meu filho Sam filmes daquela época que eu adorava - 48 horas, The Jerk - e ele não os viu. Mas se você mostrar a uma criança hoje De volta ao futuro, ela entenderá. É uma coisa atemporal, o que é irônico porque já era hora”, diz ele.

Grande parte dessa atemporalidade deve-se à Fox. Seu charme de olhos brilhantes e, sim, sua energia maluca dão ao filme um impulso alegre que o torna um prazer duradouro. Para mim, é a coisa mais rara das coisas: um filme perfeito, facilmente comparável com O Poderoso Chefão e Some Like It Hot. Mas há uma cena que se tornou mais dolorosa de assistir com o passar dos anos. Marty (Fox) está tocando violão no baile da escola onde seus pais, George (Crispin Glover) e Lorraine (Lea Thompson), originalmente se reuniram, mas parece que isso pode não acontecer agora. Enquanto George se afasta, os dedos de Marty param de funcionar como deveriam. Em seguida, suas pernas vão e ele cai no chão. "Eu não posso jogar", ele murmura, chocado. Nesse momento, George beija Lorraine e Marty se levanta, como se estivesse em uma mola. Ele olha com alívio para sua mão agora funcional, e então se lança em sua performance de Johnny B Goode. Mas a vida, como Fox diz várias vezes em seu livro, não é como um filme.

Qual é o meio termo entre otimismo e desespero? Antes de falar com Fox, eu teria sugerido pragmatismo, mas isso chega perigosamente perto do desespero quando você tem que ser pragmático sobre uma doença degenerativa com, ainda, nenhuma cura. Então a Fox encontrou um caminho diferente. “Quando quebrei meu braço, era relativamente pequeno, mas foi isso que me destruiu. Eu pensei, que indignidade mais devo sofrer? O que eu fiz? Talvez eu estivesse errado em pensar que não poderia reclamar antes, talvez o otimismo não funcione”, diz ele. Houve, diz ele, alguns dias sombrios passados ​​deitado no sofá, mas depois de um tempo ele ficou entediado. “Então cheguei a um lugar de gratidão. Encontrar algo pelo qual ser grato é o que importa”, diz ele. O otimismo é sobre as promessas do futuro, a gratidão olha para o presente. Fox refreou seu foco de correr para o que será, para ver o que é.

Ele e Pollan passaram o confinamento em Long Island com todos os filhos: Sam, 31, Schuyler e Aquinnah, 25, e Esme, 19. “De qualquer forma, sempre fomos pessoas que nos demoraram depois do jantar, e agora estávamos conversando sobre o que as pessoas estavam passando. Fazendo quebra-cabeças, Tracy preparando uma tempestade, todo mundo aí, essas crianças maravilhosas e essa esposa ótima”, diz ele. Quando Fox diz "Eu não posso acreditar que tenho essa vida", ele não está se referindo às restrições do Parkinson - ele está falando sobre seu lar feliz.

Já ultrapassamos o tempo alocado há mais de 40 minutos e ele garante repetidamente ao seu assistente, que entra para verificar, que quer continuar a falar. Digo a ele que, desde a última vez que nos encontramos, entrevistei quase todos os principais jogadores do Back To The Future.

Se você tivesse me dito quando fui diagnosticado que eu teria essa vida agora e faria as coisas que faço, eu teria dito: ‘Vou levar’

“Como está o Crispin?” ele pergunta, com uma curiosidade palpável sobre sua ex-co-estrela notoriamente excêntrica. Bem lá fora, eu digo, o que é um eufemismo.

“Não falo com o Crispin desde o filme, mas sempre gostei dele. Lembro-me que no primeiro filme, ele e Bob Zemeckis realmente brigando por causa dessa cena: Crispin queria fazer isso com uma vassoura e Bob não, e ai meu Deus! A indignação! Assim que eles seguiram em frente e estava seguro, coloquei minha cabeça para fora do provador, e Chris [Lloyd] colocou a cabeça para fora, e nós olhamos um para o outro e pensamos, 'Graças a Deus não tinha nada a ver com nós! '”ele diz, esbugalhando os olhos, no estilo de Christopher Lloyd.

Lloyd não é desleixado no departamento de excentricidade. Quando o entrevistei em 2016, a única vez que ele mostrou emoção real e não ironizada foi ao falar sobre Fox: “O que ele teve que lidar e ele apenas segue em frente com humor e sensibilidade. Eu estava assistindo Back To The Future recentemente e pensei, ‘Uau, a maneira como ele se movia...’”

A amizade de Marty e Doc parece tão real na tela que tem sido homenageada indefinidamente, incluindo o desenho animado Rick And Morty. Eles eram próximos quando fizeram o filme? “Estávamos ambos muito focados no que fazíamos e eu também estava fazendo Family Ties ao mesmo tempo, então não saíamos juntos. Mas ficamos próximos depois dos filmes e agora estamos muito próximos”, diz Fox.

A essa altura, baixei tanto a guarda que, para meu horror, me ouço dizendo a Fox que, sempre que alguém me pergunta quem é meu entrevistado favorito, em minhas duas décadas conversando com celebridades, sempre digo ele. Também gaguejo que entrevistá-lo em 2013 mudou para sempre minha perspectiva da doença crônica e do que constitui uma vida bem vivida. Ele sorri o sorriso de um homem acostumado a elogios hiperbólicos de estranhos, mas não duvida de sua autenticidade.

“Isso vai soar estranho, mas Eddie Van Halen faleceu outro dia, e ele fez uma participação especial em Back To The Future”, diz ele. (O Van Halen tocou a música que Marty toca para George, para convencê-lo de que está sendo visitado por um alienígena.) “Meus filhos encontraram uma foto minha de 1983 com Eddie Van Halen, onde eu pareço ter 12 anos, ele parece 14, e eu pensei, 'Que vida legal eu vivi, onde meus filhos podem encontrar uma foto minha com o Van Halen na internet.' É como olhar para trás em pegadas na areia. Veja onde estive.”



Michael J Fox com sua família, a partir da esquerda: Schuyler, Aquinnah, sua esposa, Tracy Pollan, Sam e Esme em 2018. Fotografia: Getty Images

Ele sempre assiste seus filmes antigos? "Eu não. Posso assistir por alguns minutos, depois mudo de canal. É só ... ”ele para. Ele muda de assunto para Muhammad Ali, que foi diagnosticado com Parkinson em seus 40 anos e morreu em 2016. “Eu me perguntei o que ele pensou quando viu imagens antigas de si mesmo, então perguntei a sua esposa, Lonnie, se isso o deixou triste. Ela disse: ‘Você está brincando? Ele ama isso! Ele assistiria o dia todo, se pudesse. 'Para ele, qualquer sentimento de perda ou melancolia foi superado pela celebração de que existia: é um fato, é uma evidência e está preservado.”

Seus filhos, ele diz, realmente não assistem a seus filmes. Quando suas filhas eram mais jovens e liam revistas sobre One Direction, ele dizia: “Trinta anos atrás, era eu!” O que eles fizeram? “Eles revirariam os olhos. Mas meu filho, Sam, ele entende. Ele sabe tudo sobre cineastas e filmes, então ele realmente entende minha carreira.”

Talvez seja uma maneira de ele te conhecer no passado, eu digo. Como Marty conhecendo um jovem George. "Sim talvez. Eu acho que ele aprecia isso. Mas nunca quis que meus filhos me conhecessem como outra coisa que não fosse seu pai.”

Seu assistente entra para perguntar sobre o almoço. Ele diz que está feliz em continuar falando, mas eu digo que me sentiria mal se o impedisse de sair para almoçar com sua esposa. “Ok, foi bom ver você. Vou escrever outro livro apenas para fazer isso de novo”, diz ele, alegremente.

Antes que ele vá, faço outra pergunta: já que ele usa a palavra no título de seu livro, como ele se sente em relação ao futuro agora? “Eu não faço muitos planos. Estou um pouco - às vezes me pergunto como ... ”ele para de novo. Até recentemente, ele manteve o ímpeto: viajando, jogando golfe com seus amigos, avançando com determinação. Como ele está ficando parado? “Algumas dessas mudanças são difíceis. Mas, por mais limitado que eu seja em alguns aspectos, se você me dissesse quando fui diagnosticado que eu teria essa vida agora e faria as coisas que faço, eu teria dito: 'Aceito'. Posso me mover - é preciso algum planejamento, mas posso me mover. Posso pensar, posso comunicar e posso expressar afeto. O que mais você quer?"

• No Time Like The Future de Michael J Fox é publicado pela Headline a £ 20. Para solicitar uma cópia por £ 17,40, vá para guardianbookshop.com. Taxas de entrega podem ser aplicadas. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Theguardian.



quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Ator Michael J Fox revela em biografia que já teve tumor na coluna: 'Ia ficar paralisado'

Michael J Fox fala sobre o 'período mais sombrio' durante a batalha contra a doença de Parkinson (Imagem: WireImage)

04 de Novembro de 2020 - Astro do filme 'De volta para o futuro' lançará livro 'No time like the future', com relatos pessoais sobre medo e esperança.

O ator Michael J. Fox fez um desabafo para a revista americana "People" desta semana sobre os problemas de saúde com os quais convive desde 1998, quando foi diagnosticado com Parkinson. Em entrevista, o astro de "De volta para o futuro", de 59 anos, falou sobre a biografia que está prestes a lançar, "No time like the future" ("Não há tempo como o futuro", em português).

No livro, Michael faz relatos sobre a convivência com a doença e a descoberta de um tumor benigno na coluna, em 2018, que lhe causava dores pelo corpo. Na época, o ator foi submetido a uma cirurgia de alto risco.

“Eu ia ficar paralisado se não fosse operado. O tumor estava comprimindo a medula espinhal, então eles tiveram que ter muito cuidado ao removê-lo para que não causassem mais danos", contou ele.

A operação foi bem-sucedida, porém, após algumas semanas, ele caiu na cozinha e quebrou o braço. Diante de tudo isso, ele afirmou ter sido difícil se sentir otimista novamente.

“Esse foi definitivamente o meu momento mais sombrio. Simplesmente surtei. Eu estava encostado na parede da minha cozinha, esperando a ambulância chegar e me senti como... 'Isso é o fundo do poço para mim’. Foi quando eu questionei tudo: 'Não há lado bom nisso, nem lado positivo. Isso é apenas arrependimento e dor'", finalizou.

Relato de esperança

De acordo com a editora da biografia de Fox, se trata de um "comovente relato de resiliência, esperança, medo e mortalidade, e como essas coisas ressoam em nossas vidas".

“O otimismo está realmente enraizado na gratidão. O otimismo é sustentável quando você continua voltando para a gratidão, e o que se segue disso é a aceitação. Aceitar que isso aconteceu e você aceitar o que é. Não significa que você não pode se esforçar para mudar. Isso não significa que você tem que aceitá-lo como uma punição ou penitência, mas apenas colocá-lo em seu devido lugar. Então veja quanto o resto de sua vida você terá para prosperar e então poderá seguir em frente", expressou. Fonte: Diario do Nordeste.