sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Cirurgia DBS de J. Macedo
Noticias de Cleveland, Ohio, USA

Date: Wed, 21 Nov 2007 17:59:07 -0200
From: jester.macedo@gmail.com

”Boa tarde,
Acabei de falar com um dos médicos.
Falamos com ele rapidamente e a cirurgia está no final.

Conseguiram fazer os dois lados o implante nos dois lados. Conseguiram um bom mapeamento do cérebro e segundo ele, ao ligar os aparelhos para testar, os tremores e a distonia no lado direito melhoraram muito. Na mão esquerda também melhorou apesar do pior ser no lado direito.

Tudo leva a crer que a cirurgia foi um verdadeiro sucesso.

Devemos estar em contato com ele daqui a uma hora e meia quando poderemos visitá-lo na UTI.

Depois enviaremos mais noticias. Um abraço
Jéster Macedo”
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De: Jester Macedo (jester.macedo@gmail.com)
Enviada: sexta-feira, 23 de novembro de 2007 21:28:44
Para: marcilio dias santos (marciliosegundo@hotmail.com)


“Boa tarde Marcilio,

Pode noticiar no site sem problema algum.

Hoje ele está muito melhor. Já está caminhando e conversando.
Poderíamos inclusive sair do hospital hoje, mas optamos por permanecer mais um dia.

Na quarta feira teremos a segunda etapa.

Um abraço

Jéster”

domingo, 18 de novembro de 2007

DBS -DEEP BRAIN STIMULATION EM FLORIANÓPOLIS

Consultado pela administração deste blog se “(...) teria realizado uma operação de DBS -Deep Brain Stimulation recentemente aqui em Fpolis.” O neurocirurgião Marcelo Neves Linhares (mnlinhares@uol.com.br), respondeu o seguinte:

“O primeiro caso de DBS realizado em Florianópolis já faz alguns anos. Na verdade, temos condições de realizar estes procedimentos em nosso meio desde 1999, quando voltei de Toronto, na época o maior centro da América do Norte neste tipo de cirurgia. Não realizei nenhum caso recentemente para Parkinson, mas já tenho autorização de eletrodos bilaterais para um paciente com distonia.

Tenho observado um número maior de autorizações, principalmente em pacientes que acionam a justiça contra o SUS.

Estamos sempre à disposição para esclarecimentos à sociedade. Abraço cordial, Marcelo N Linhares”

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Apresentando
um ponto de vista
sobre a neuroestimulação:

Denise, minha esposa, diagnosticada com Doença de Parkinson (DP) em 1997, conheceu uma lua de mel que, graças ao Prolopa, durou alguns anos, diremos até 2003. Depois, os sintomas parkinsonianos se acentuaram, a encrenca foi progressivamente instalando-se e as visitas aos neurólogos traduziam-se em tentativas de modificar e redistribuir as doses de L-dopa.

Durante um ano ou dois tentei em vão, com a ajuda de um "software" cedido por um membro da Parkliste, ajustar o melhor possível o tratamento, mas tudo era muito violento, discinesias, acinesia, etc.... tão difíicil de qualificar que rapidamente compreendi que não dominaria o problema. Foi então que comecei a sugerir ao neurólogo a solução da estimulação.

A resposta foi idêntica a que você recebeu, ou seja: não esgotamos todas as possibilidades terapêuticas. Deve-se notar que um limite de idade pode ser também motivo de resposta negativa, daí a necessidade de decidir sobre a neuroestimulação antes de atingi-lo. Isto durou até fins de 2004 e devo dizer que realmente zanguei-me numa visita habitual ao neurólogo do qual arranquei a carta que nos permitiria consultar em Grenoble ou Lyon, os dois centros regionais que realizam a operação. Isto para dizer que deve-se a nós e não à vontade do neurólogo o parto da decisão.

Qual foi o resultado?
Tudo correu muito bem e Denise, desde o dia seguinte à operação, recuperou sua autonomia e certo dinamismo. Só a fala sofreu uma debilitação sensível, uma conseqüência aparentemente comum. Todos os tremores, bloqueios desapareceram e o Prolopa foi suprimido totalmente.


O ano de 2005 se revelou magnífico, miraculoso. A DP, contudo, evoluiu em 2006, mas sem maiores problemas, porém, 2007 foi ruim. Indisposição, quedas, baixa de pressão. Em contrapartida não voltaram os sintomas parkinsonianos habituais como tremores, exceto certa lentidão gestual.

Este ano por três vezes chamei os serviços de emergência e da última vez, há pouco mais de um mês, ela permaneceu três dias num estado de sono comatoso e por último um neurólogo de Lyon constatou uma evolução muito forte da DP, com diminuição importante da capacidade intelectual, demência, etc... Ela está sob efeito de Léponex, medicamento estritamente controlado.


Devemos concluir que a neuroestimulação não resultou plenamente eficaz? Discordo. Denise teve o azar de ser acometida de uma forma severa da doença. Até a presente data a ciência médica é impotente quando tal limiar é atingido. É a minha conclusão.

Eis com toda objetividade a resposta que posso dar no que diz respeito à neuroestimulação. Quanto ao risco, ele é inerente a qualquer operação, qualquer anestesia, sem mais, parece-me. Saudações amistosas.

Gabriel Massard
http://gmasd.free.fr/

Fonte:
De: parkliste-bounces@mailman.coles.org.uk em nome de gabriel (gmasd@cegetel.net)
Enviada: terça-feira, 13 de novembro de 2007 15:55:47
Tradução: Marcílio Dias dos Santos, com a ajuda do tradutor online Babel Fish da Altavista

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Dispositivo ajuda pacientes de derrame a caminhar
Nov 9, 2007 - Dizem ser também usado para Parkinson. Veja a descrição aqui e o vídeo clicando onde está escrito NESS L300 Product Video, lá no rodapé.
Site específico sobre DBS no STN
DBS-STN.org. Aí, em inglês, há fórum e respostas a muitas perguntas!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Raio-x de PcP com implante DBS
"Making of" da filmagem anterior
Filmagem feita pelo Marcílio, que demonstra o estado em que a PcP com implante DBS fica, ao ser desligado o gerador de pulsos, estando com Zero de levodopa.

Esta filmagem foi feita na presença de Marília, Lígia, Maria Cândida, Milton (PcP) e Marcílio (PcP), em 04/11/2007. Não houve nenhum truque. É tudo verídico.
Quando o gerador de pulsos é desligado
Acima se observa pessoa com parkinson (PcP) que possui gerador de pulsos implantável (ipg em inglês) na situação em que o gerador é desligado e ligado (off/on) através do magneto, com este fim (religar se for acidentalmente desligado), em muitos casos, fornecido ao paciente.

Estar em off, quando por pouco tempo, não significa perder a razão. Obs.: Zero de levodopa neste dia!

Desculpem a qualidade, pois somos todos amadores em mídia e marketing. Não em Parkinson!

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Temos a intenção de trocar experiências entre usuários do Kinetra.