quarta-feira, 4 de maio de 2011

Primeira cirurgia para implantação de marca-passo recarregável é realizada no Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Procedimento é indicado, principalmente, para pacientes portadores da doença de Parkinson e oferece mais benefícios ao substituir os marca-passos comuns
São Paulo, 02 de maio de 2011 – Recentemente, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz registrou a primeira cirurgia para implantação de marca-passo cerebral recarregável no País, realizada pelo dr. Manoel Jacobsen Teixeira e sua equipe, membros do Corpo Clínico da Instituição. Ao contrário dos marca-passos comuns, este modelo possibilita que o paciente prolongue a terapia, sem a necessidade de repetir procedimentos cirúrgicos para substituir geradores implantáveis quando a bateria se esgota.

“O aparelho tem grande durabilidade. Mantém-se útil durante aproximadamente 10 a 15 anos, independentemente da necessidade de troca de gerador. A qualidade de vida certamente é valorizada ao optarmos por sistemas como este”, afirma dr. Manoel. O neurocirurgião, um dos primeiros a utilizar a técnica de estimulação encefálica profunda para tratar doentes com movimentos anormais, completa que a recuperação do paciente, com 47 anos e quadro de doença de Parkinson, foi bastante satisfatória.

Além da doença de Parkinson em idades precoces, o marca-passo recarregável é indicado para tratar pessoas que têm maior demanda de energia, como os que apresentam distonia, dentre outras anormalidades. (segue...) Fonte: Inteligemcia.

terça-feira, 19 de abril de 2011

HUGO E PEBENE BATENDO-PAPO A RESPEITO DA DBS


No chat do Amigogamp do ultimo dia 18/04, conversando com Pebene de Campo Grande (que fez a cirurgia recentemente) o amigo Hugo nos conta como esta após a DBS feita em 2006.
Uma aula que irá  servir de parâmetro para os amigos que pretendem fazer a cirurgia.

21:07:12 - pebene fala para Graça: isso mesmo eu passeim pela dbs a 2 meses

21:08:15 - Hugo fala para pebene: Fez dbs bilateral?

21:08:28 - pebene fala para Hugo: isso mesmo

21:09:13 - Hugo fala para pebene: Eu fiz em 2006. Melhorei muito, mas agora 'tá difícil.

21:09:42 - pebene fala para Hugo: fez bilateral também

21:10:33 - Hugo fala para pebene: Em 2009 troquei o estimulador pelo fim da bateria.

21:10:37 - Aninha-MG fala para pebene: pebene, passa para a Graça, o link da sua cirurgia.

21:12:46 - pebene fala para Hugo: não se troca so as baterias

21:16:48 - pebene fala para Hugo: o neuro me falou que o meu aparelho so trocaria a s baterias

21:17:11 - pebene fala para Hugo: sera que é ouyta tecnologia?

21:17:31 - Hugo fala para pebene: Não existe ainda a hipótese de trocar só a(s) baterias.

21:18:02 - Hugo fala para pebene: Se for kinetra ou soletr, troca tudo.

21:18:24 - pebene fala para Hugo: desculpe, qual sua idade hoje?

21:18:30 - Hugo fala para pebene: Outra tecnologia é o Kinetra recarregável.

21:18:51 - Hugo fala para pebene: 55

21:19:00 - pebene fala para Hugo: novo

21:19:12 - Hugo fala para pebene: Mas com pk.

21:19:34 - pebene fala para Hugo: já esta a uns 12 com pk

21:19:57 - Hugo fala para pebene: Sim, com diagnótico a 10.
21:20:30 - pebene fala para Hugo: o mesmo tempo que eu só que tenho 55
21:20:34 - pebene fala para Hugo: digo 44
21:21:23 - pebene fala para Hugo: eu continuo tomando a mesma dose d eremedios só que não tenhoi mais discenisia

21:21:44 - Hugo fala para pebene: Tem uns que ganham na mega sena ao contrario.

21:22:31 - pebene fala para Hugo: vc contionuou tomando os medicamentos na ,mesma dose ou diminuiu?
21:22:55 - Hugo fala para pebene: Após dbs reduzi quase a zero a medicação. Hj estou com os mesmos níveis de remédio que tinha antes...
21:23:36 - Hugo fala para pebene: Qdo abuso da ldopa fico com discinesia.
21:24:13 - pebene fala para Hugo: mas, entao estimulo foi bem forte isso influenciou nos gasto da bateria
21:25:03 - MARY HELLP fala para Badu Cuidador: TODOS PODEM FAZER A CIRURGIA Q TANTO FALAM
21:25:33 - Hugo fala para pebene: Pois as regulagens levaram ao consumo da bateria, que não durou muito.

21:26:23 - Hugo fala para pebene: Hj estou com 4 volts no cérebro direito e 1,5 v no cérebro esquerdo.

21:26:42 - Badu Cuidador fala para MARY HELLP: pessoas idosas não devem fazer, é preciso uma avaliação criteriosa e somente qdo os medicamentos nã responde mais
21:26:55 - pebene fala para Hugo: a carga inicial minha tá bem fraca eu to com 0,8 em cada lado
21:27:23 - Hugo fala para pebene: 'Tá soft. Longa vida ao estimulador!
21:28:13 - pebene fala para Hugo: se o neuro aumentar A CARGA devo diminuir A MEDICAÇÃO CERO?
21:28:24 - pebene fala para Hugo: digo cert?
21:28:48 - Hugo fala para pebene: No meu cérebro direito 'tá dificil encontrar regulagem boa. Muito tremor.
21:29:12 - pebene fala para Hugo: eu não tenho tremores só rigidez
21:30:16 - Hugo fala para pebene: Eu vou de cara limpa nas regulagens, para não mascarar a triste realidade. P'rá tirar o máximo benefício do estimulador.
21:31:50 - pebene fala para Hugo: seria esse o maior aprendizado que vc tirou com o uso do estimulador( no contexto que estamos conversando\)
21:31.52 – Hugo  fala para pebene: Qdo o estinulador tira todos os sintomas ótimo. Qto menos remédio, melhor. Em muitas das vezes o efeito dos remédios são piores do que a própria doença.
21:33:59 - pebene fala para Hugo: valeu brigadao péla dica
21:35:28 - Hugo fala para pebene: O maior aprendizado foi de que não é uma brastemp. Melhora um pouco mas menos do que pensava ou imaginava.
21:36:17 - pebene fala para Hugo: é um alento
21:37:39 - Hugo fala para pebene: O gde lance é o kinetra de 16 pólos. Estimula o stn e gpi ao mesmo tempo.
1:38:07 - pebene fala para Hugo: o que é stn e gpi?
21:39:22 - Hugo fala para pebene: stn - núcleo subtalâmico, onde tenho meus eletrodos, provavelmente tu tbm. Gpi - globo pálido interno.
21:40:21 - pebene fala para Hugo: Descanse em PAZ vc também
21:40:38 - Hugo fala para pebene: Amém! [ ]'s
21:42:23 - Hugo : Boa noite! Assine a petição do parkinson (http://www.parkinsonspledge.org/pls/apex/f?p=326:1:2350655666329556::::P1_PET_PETITION_NUM:1)
21:43:03 - pebene fala para Hugo: tá saindo?
21:43:57 - Hugo fala para pebene: Estou. Visite http://www.maldeparkinson.blogspot.com/
21:44:41 - pebene fala para Hugo: obrigado pelas dicas um grande abraço podeixa que vou visitar o link
21:45:23 - Hugo fala para pebene: Não esqueça de assinar a petição!
21:45:27 -pebene fala para cezarban: já viu o video de minha cirurgia?
21:47:12 - Hugo : Fuiiiiiiiiiiiii..................
21:49:21 - pebene fala para cezarban: eu coloquei os videos no youtube agora
21:50:27 - pebene fala para cezarban: http://www.youtube.com/watch?v=DeoCJdghCi0


quarta-feira, 13 de abril de 2011

ESTIMULAÇÃO CEREBRAL PROFUNDA DE PEDRO

 Este vídeo mostra a sequência para implantação dos eletrodos no cérebro do paciente para estimulação profunda.

Entre no link abaixo, copie e cole para ter acesso ao video:

http://www.youtube.com/watch?v=DeoCJdghCi0&feature=related

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Hoje, 11 de Abril, assinala-se o dia da doença
Entrar no cérebro para enganar o Parkinson
11.04.2011 - A doença de Parkinson ainda não tem cura, mas há uma cirurgia capaz de devolver a qualidade de vida aos doentes. Trezentos portugueses já a fizeram. Esta é a história de um deles.

António Manuel Mendes é empurrado pelos corredores do hospital numa cadeira de rodas. Já tem o cabelo rapado para a cirurgia. Com o pescoço caído tenta esconder a cara apática, cujas mãos têm dificuldade em alcançar. A expressão não é de tristeza nem de alegria. É um completo vazio que faz duvidar que seja possível que este doente tenha apenas 55 anos. Só quando lhe é dirigida a primeira pergunta os olhos ficam molhados. "Então, está preparado para começar este longo dia?", questiona Maria Begoña Cattoni, neurocirurgiã no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que se prepara para entrar no cérebro de António Mendes para apagar alguns dos efeitos que a doença de Parkinson lhe trouxe.

A cirurgia chama-se estimulação cerebral profunda e dura o dia todo, sempre com o doente acordado. Foi o Hospital de S. João, no Porto, que estreou este procedimento no país, em 2002. Desde aí os aparelhos evoluíram e já se realizaram mais de 300 intervenções. Em Santa Maria fazem-se três a quatro por mês.

"É o dia mais difícil da vida" deste antigo gestor comercial da CP, resume o seu médico, Mário Rosa, também neurologista no mesmo hospital e que durante a cirurgia vai avaliar os efeitos que os cinco eléctrodos introduzidos no cérebro de António Mendes irão produzir. O objectivo é estimular uma zona do cérebro que se chama "núcleo subtalâmico" e tem apenas sete por quatro milímetros. "É um pequeno feijão que queremos adormecer", esclarece o especialista. E é o único caminho possível para o doente recuperar a qualidade de vida.

Pouco passa das 8h00 de terça-feira, dia 5 de Abril. Mas a história de António Mendes começa muito antes. Há cerca de dez anos começou a ficar lento. "Faltava-me o equilíbrio", conta ao PÚBLICO, num discurso que tem muita dificuldade em articular - teve que suspender toda a medicação antes da operação. Foi em Santos (Lisboa), no seu percurso diário, que percebeu que algo não estava bem. Um homem de 45 anos não podia ser assim tão afectado pelo cansaço. Foi ao médico e veio o veredicto: tinha Parkinson, uma doença neurológica degenerativa para a qual ainda não existe cura e que afecta sobretudo pessoas com mais de 60 anos.

Cada vez mais off
Em Portugal estima-se que existam cerca de 22 mil doentes com esta patologia - descrita pela primeira vez em 1817 pelo britânico James Parkinson, que acabou por dar o nome à doença. O papa João Paulo II morreu com ela e entre outros casos diagnosticados contam-se os do actor norte-americano Michael J. Fox e do pugilista Cassius Clay. O actor, célebre pelo filme Regresso ao Futuro, foi das pessoas mais novas a quem foi diagnosticada a doença: tinha 30 anos. Muitos dos avanços na investigação devem-se precisamente a Michael J. Fox. A fundação com o seu nome distribui todos os anos milhões de dólares para investigação nesta área.

O Parkinson afecta as células do cérebro que produzem dopamina - essencial para o controlo dos movimentos e para a modulação do humor. Com a morte das células, os músculos de António Mendes foram ficando cada vez mais rígidos e começou a não conseguir controlar os movimentos e alguns impulsos e emoções. Ficou de tal forma dependente que teve de ser institucionalizado. A medicação existente consegue atrasar a progressão da doença, mas tem muitos efeitos secundários e António Mendes tem cada vez mais fases off e menos fases on (expressão utilizada para descrever as alturas em que os doentes medicados conseguem reduzir os sintomas do Parkinson). Foi por estar cada vez mais off que passou a ser seguido há ano e meio pelo médico Mário Rosa.

Quando a medicação ainda faz efeito, mas apenas por pouco tempo, é a melhor altura para avançar para uma cirurgia que tem critérios clínicos muito exigentes e bem definidos, explica o médico. O doente não pode ter mais de 70 anos nem sinais de demência (outra das consequências da doença). É que a cirurgia é feita apenas com anestesia local, para que os médicos consigam perceber a reacção aos estímulos produzidos no cérebro. O doente tem de estar ciente do procedimento e colaborar com a equipa. "O objectivo é reduzir os sintomas do Parkinson, que decorrem de uma perda de neurónios. Só percebemos que um doente tem Parkinson quando surgem os sintomas e estes só se manifestam quando há apenas 30 por cento de células sobreviventes. Quando apanhamos o doente, a doença já vai sempre avançada", diz Mário Rosa.

Precisão milimétrica
Antes do bloco operatório há um longo percurso a fazer. Os neurocirurgiões Maria Begoña Cattoni e Herculano Carvalho levam o doente para uma pequena sala onde vão colocar aquilo a que se chama "um quadro estereotáxico" na sua cabeça. O aparelho - visualmente impressionante - serve para os especialistas poderem medir os locais exactos onde vão entrar na cabeça do doente e é atarraxado com parafusos após anestesia local. Durante todo o processo, António Mendes quase não se mexe, mas mesmo assim os neurocirurgiões vão explicando a cada momento o que vão fazer. "É importante manter o doente tranquilo", lembra Herculano Carvalho.

Com todos os exames reunidos, o doente é depois encaminhado para o bloco e a equipa médica reúne-se numa outra sala para uma fase determinante do processo. Com a ajuda de um software, cruzam as imagens da TAC (tomografia axial computorizada) com a ressonância magnética que tinha sido feita antes de se colocar o quadro na cabeça do doente. O objectivo é perceber que zonas do cérebro se podem furar sem provocar hemorragias potencialmente fatais. O trabalho é absolutamente milimétrico e toda a equipa dá palpites.

“É com estas imagens que fazemos os cálculos para a cirurgia sem ter necessidade de abrir directamente a caixa craniana. A ressonância tem um maior poder para mostrar as estruturas do cérebro e a TAC tem mais precisão”, prossegue Begoña Cattoni ao mesmo tempo que por sugestão de Herculano Carvalho sobre em um milímetro um dos pontos onde vão colocar o eléctrodo. Terminada esta parte a equipa desinfecta-se e dirige-se para o bloco operatório.

"Há sempre uma margem de risco" que mesmo as mãos experientes não podem evitar, recorda Gonçalves Ferreira, chefe do serviço de Neurocirurgia do hospital, que salienta a complexidade do procedimento e a exigente qualificação dos médicos. Só os aparelhos colocados custam cerca de 25 mil euros e Gonçalves Ferreira teme que os cortes na área da saúde "coloquem em causa o serviço de excelência" que a unidade oferece, com melhorias na ordem dos 70 a 80 por cento. Por outro lado, a cirurgia permite que o doente reduza a medicação (que pode custar entre 200 a 600 euros por mês) para 25 por cento.

Já no bloco operatório há outro momento crucial. Aqui o cheiro e os feixes de luz não permitem qualquer tipo de abstracção em relação ao facto de estarmos num hospital. As frias paredes de mármore contrastam com as fardas e máscaras verdes e azuis. Tudo tem um ar completamente asséptico, apesar da confusão de materiais espalhados para a cirurgia e de fios e mais fios dos aparelhos necessários. É um verdadeiro caos controlado em que cada um sabe bem o seu papel. O anestesista explica cuidadosamente ao doente que lhe vai dar “uma pica” e “agora mais outra”. Os neurocirurgiões posicionam e vão solicitando material à equipa de enfermagem.

Uma broca evoca o barulho de uma cadeira de dentista, mas a força necessária é inimaginável. O objectivo é fazer uma incisão do tamanho de uma moeda de um euro na cabeça do doente. Segue-se a introdução dos eléctrodos no lado direito do cérebro. É aqui que os neurologistas entram em cena. Através das ondas registadas por um computador e de alguns testes ao doente percebe-se quais os melhores níveis para reduzir os sintomas da doença sem causar outros efeitos negativos. "Senhor Mendes, faça assim aos dedos... Quantos dedos vê?... Agora conte até dez... Agora diga-nos o que compra no supermercado", vai pedindo Mário Rosa. E como que por magia, o doente, que antes da cirurgia mal articulava uma palavra, começa a ser capaz de contar. E diz que costuma comprar açúcar e café. As mãos vão ficando mais flexíveis e os movimentos mais controlados. A equipa sorri, satisfeita. São quase duas da tarde quando se inicia o trabalho no hemisfério esquerdo. O trabalho só termina às 18h00. Para a semana António Mendes tem de voltar ao hospital para colocar debaixo do peito o aparelho que permitirá regular remotamente a estimulação dos eléctrodos – o que faz com que o sucesso só seja perfeitamente visível dentro de algum tempo.

Isaac Oliveira fez a mesma cirurgia há dois anos e o sucesso é evidente. A garantia é dada pela mulher, Edite Lopes, já que Isaac "gosta pouco de falar". O marido, de 66 anos, tem Parkinson há 15. "Ficou totalmente dependente e estava totalmente parado. Já não era ele. Reformou-se e tivemos de fechar o nosso restaurante." Dois anos depois, Isaac Oliveira goza a sua reforma com qualidade, é autónomo na sua higiene e conduz, de uma assentada, de Lisboa até Lamego.

Como será o futuro de António Mendes? O PÚBLICO visitou-o dois dias depois da cirurgia e Mário Rosa explica que o doente ainda tem alguma instabilidade emocional. Como se sente? António Mendes verte algumas lágrimas e mexe a mão, como que a querer mostrar as diferenças. "Prefiro não pensar na doença. Agora é andar para a frente." Este fim-de-semana já é passado em casa, onde o esperam a irmã e uma amiga.

Quanto ao futuro, Mário Rosa explica que registaram na cirurgia melhorias na ordem dos 80 por cento em relação ao estado do doente antes da intervenção. Nalguns casos chegaram aos 90 e aos 100 por cento. Mas será que é possível um regresso à família? “Está descrita a perturbação familiar no pós-cirurgia. O que acontece frequentemente é que o cuidador tinha passado a ser o cabeça de casal, tomando as rédeas do controlo da casa. Quando o doente fica bom o cuidador deixa de ter como objecto principal o doente e tem tempo para fazer outras coisas. Por outro lado, o doente quer readquirir a importância que tinha no seio da família e essa cedência de chefia é difícil de gerir”.

Por agora, Mário Rosa já ficava satisfeito se visse António Mendes sorrir. “Nunca vi o Sr. Mendes sorrir ao longo destes quase dois anos”. Entre uma e outra lágrima António Mendes admite que “foram dias confusos e os mais difíceis da minha vida”. O médico aperta a sua mão. E António Mendes esboça finalmente meio sorriso. Fonte: Publico.pt.

domingo, 27 de março de 2011

Un electrodo instalado en el cerebro del paciente le controla la enfermedad…
El HUCA desarrolla una nueva cirugía contra el párkinson, en un programa mundial de ensayo
El método que ahora se evalúa incluye un electrodo de última generación y una batería que se recarga en casa y que dura entre 15 y 20 años.
El hospital asturiano es uno de los seis elegidos de Europa para probar esta técnica experimental con la que ya se ha operado a tres personas.
27/03/2011 - Dulce Fonseca llevaba unas cuantas horas en el quirófano. El equipo de neurocirugía dirigido por el doctor Fernando Seijo le instalaba en el cerebro un electrodo que a partir de ahora le controlará la enfermedad de Parkinson. Cerebro abierto y ella, despierta, hablando con los médicos. En una de éstas, les espetó: «Voy a deciros una cosa: estoy muerta de fame». Esta polesa de 61 años salió del quirófano hacia las ocho de la tarde, regresó a su habitación, en la cuarta planta del Hospital Universitario General de Asturias (HUCA) hacia las diez, durmió plácidamente y a la mañana siguiente, anteayer, leyó LA NUEVA ESPAÑA como hace todos los días, desayunó y comenzó a recibir llamadas de teléfono. «Estoy estupendamente, sin un dolor». Eso sí, con la cabeza vendada y rapada casi al cero.

La intervención de Dulce no fue una operación al uso. No lo ha sido ninguna de las aproximadamente 500 que se han realizado en el HUCA para el control del párkinson. Son minuciosas, largas, costosas y requieren un equipo amplio, experto y unido. Se trabaja al milímetro, dice Fernando Seijo, el neurocirujano que ya en 1996 inició la cirugía del párkinson en Asturias. Pero esta última, la del jueves, está programada dentro de un ensayo mundial de una nueva técnica. Tan sólo seis hospitales europeos (Reino Unido, Francia, Austria, Alemania, Italia y España) han sido designados para llevarla a cabo. Y el español es el HUCA. Entre todos abordarán unas cuarenta intervenciones en un año y será el momento para evaluar los resultados. El HUCA lleva tres, sin novedad.

Las operaciones de control del párkinson comenzaron en la década de los noventa. El actual programa en evaluación incluye la inserción dentro del cerebro del paciente de un sofisticado electrodo con ocho contactos de platino e iridio, asociado a una pequeña batería que se instala en el tórax -algo parecido a un marcapasos- y que tiene una vida larga de no menos de quince años y se puede recargar en casa. El electrodo, a simple vista, no deja de parecer un mínimo alambre flexible que, instalado milimétricamente en el punto del cerebro donde se ubica el problema, tendrá un papel fundamental en su solución.

Hasta la fecha los electrodos que se instalan en los cerebros de los enfermos de párkinson disponen tan sólo de cuatro placas o contactos. El estimulador al que queda conectado se programa mediante telemetría y es una batería que ahora sólo dura unos cinco años. El avance es significativo.

En España hay unos ocho mil pacientes pendientes de este tipo de cirugía. En 1998 el Ministerio de Salud aprobó el protocolo de uso para los tratamientos neuroquirúrgicos del párkinson, y un año más tarde el Insalud eligió los centros de referencia. Entre ellos estaba el HUCA. Y desde entonces se ha mantenido en ese grupo de élite nacional, junto a otros cuatro centros de Galicia, País Vasco, Barcelona y Madrid. «Aquí nos llegan pacientes de toda España. Esta mañana he atendido a un canario, a un cántabro y a un extremeño», explica Fernando Seijo.

El mito de una enfermedad asociada a la vejez: hay pacientes de menos de 40 años
Quien relacione enfermedad de Parkinson y vejez acierta sólo a medias. Las nuevas técnicas de diagnóstico permiten «dar» con esta patología de forma cada vez más precoz. «La edad preferente se sitúa ya en torno a los 60 años», explica el jefe del servicio, Fernando Seijo, «pero estamos operando a pacientes de 40 años, e incluso menos».

La nueva técnica, en experimentación, va a permitir a medio plazo poder actuar sobre dos núcleos cerebrales al mismo tiempo gracias a las capacidades de los nuevos electrodos de ocho contactos. ¿Una técnica cara? Sin duda, pero Seijo la defiende: «En cinco años ya está compensado el gasto de la medicación. Y eso sin hablar de la calidad de vida». Fonte: ccoo-hvnl.blogia.es.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Medtronic Announces Launch Of Activa(R) SC Deep Brain Stimulation System
17 Mar 2011 - With the first U.S. implant of its new Activa SC neurostimulator for deep brain stimulation (DBS) therapy, Medtronic, Inc. (NYSE: MDT) announced the technology's commercial availability throughout the United States and Europe. The single-channel Activa SC complements Medtronic's industry-leading Activa PC and Activa RC dual-channel DBS offerings and is the latest addition to the company's Activa portfolio of DBS systems, the most advanced DBS devices available to treat the symptoms of advanced Parkinson's disease and essential tremor in the U.S. and Europe. The device is also approved for dystonia in Europe.

The Activa SC system is comprised of an implantable neurostimulator; a thin, insulated lead that is placed in a specific target within the brain; and an extension to connect the neurostimulator and the lead. Like Activa PC, Activa SC is powered by a primary cell (non-rechargeable) battery that does not require maintenance from the patient to provide continuous stimulation for multiple years. An external physician programmer is used to non-invasively adjust stimulation programming parameters, and a hand-held patient programmer with an LCD screen is used by the patient to modify pre-set stimulation settings or check the battery status. Activa SC, like all Medtronic DBS devices, is approved for MRI scans under specified conditions.

"We are excited to be the first institution in the United States to offer Activa SC, an important new technology that greatly enhances our ability to treat and customize therapy for a large group of our patients," said Richard Simpson, MD, PHD, FACS, professor and attending neurosurgeon, Methodist Neurological Institute in Houston, who implanted the first Activa SC device in the U.S. this week. Activa SC was first introduced in Europe, where the initial implant was performed by Professor Rick Schuurman M.D., at the Academisch Medisch Centrum, University of Amsterdam, The Netherlands.

Medtronic provides the industry's only complete portfolio of next-generation DBS systems to meet individual patient needs, all in a single programming platform. The advanced programming features of Activa devices provide clinicians with greater ability to fine-tune stimulation and customize their patients' therapy, which may help patients reach optimized settings sooner.

"More than 15 years since Medtronic DBS Therapy was first introduced, it remains one of the most innovative therapies available for movement disorders," said Tom Tefft, president of the Neuromodulation business and senior vice president at Medtronic. "The physiology and ongoing treatment requirements of a patient's symptoms are often as unique as the individual, and we are proud to continue to lead the way in the development of new DBS indications and device innovations - including Activa SC - to improve the management of patients and the outcomes of their DBS therapy." Fonte: Medical News Today.

domingo, 13 de março de 2011