quinta-feira, 31 de outubro de 2013

DBS adaptativo para Doença de Parkinson

Um sistema de estimulação profunda do cérebro inteligente e adaptativo mostra grande potencial em um estudo preliminar.
October 30, 2013 - Um dos objetivos primordiais na investigação da estimulação cerebral profunda (DBS) é alcançar uma forma mais inteligente e mais eficiente de levar energia elétrica para o cérebro. Para estabelecer uma prova de princípio para este tipo de abordagem no tratamento da doença de Parkinson (DP), os pesquisadores realizaram um experimento em oito pacientes. Eles usaram uma interface cérebro-máquina que interpreta sinais do cérebro em pacientes com DP avançada. Os sinais detectados foram usados como uma realimentação para controlar o eletrodo do DBS, que foi implantado no núcleo subtalâmico. Cada paciente tinha DBS adaptativo e DBS contínuo ou intermitente com estimulação aleatória. A fisiologia derivada do potencial de campo local (isto, a oscilação patológica beta) foi utilizada como gatilho.

Ambos os avaliadores cegos e não-cegos confirmaram os resultados usando a Escala Padronizada Unificada de Parkinson. Em ambos os tipos de DBS as pontuações motoras melhoraram de acordo com ambos os avaliadores não cego e cego, mas as melhorias com o DBS adaptativo (em 66% e 50 % não cego cego) foram de 29 % e 27 % melhores do que com o DBS contínuo. O tempo total de estimulação foi de 56% menor com o DBS adaptativo do que com o DBS contínuo, o que reduziu as necessidades estimadas de energia e, teoricamente, poderia levar a uma maior vida da bateria DBS e uma menor necessidade de substituição da mesma. A abordagem adaptativa do DBS também era superior a ambos, no off da estimulação e numa condição de estimulação aleatória.

COMENTÁRIO

A abordagem de utilizar um sinal do cérebro para desencadear estimulação cerebral profunda tem sido referida como um circuito fechado de DBS. As tentativas anteriores de conseguir este marco foram prejudicados pela falta de um marcador de cérebro e pelas limitações de hardware e tecnologia. Este relatório representa um marco importante para a terapia DBS.

Embora os resultados tenham sido impressionantes, houve várias limitações críticas. A estimulação foi fornecida através de um fio externalizado do DBS e foi realizado durante o período pós-operatório imediato. Após o experimento, todos os pacientes tiveram implantados o hardware do DBS aprovado pela norma da agência reguladora. Será importante replicar esses resultados em um paciente crônico, acordado, e comportando-se com doença de Parkinson. Além disso, os efeitos de medicamentos e a influência do complexo comportamento humano em oscilações beta, que fornece o gatilho para DBS, podem complicar a tradução destes achados na prática clínica. Apesar das limitações, este é um relatório preliminar e muito importante para todos os pesquisadores da DP humana interessados ​​em desenvolver terapias mais inteligente e mais benéficas ​para seus pacientes. (original em inglês, tradução Hugo). Fonte: NEJM Journal Watch. N.T.: O primeiro artigo sobre este tema não usava o termo adaptativo. Por isso, na ocasião, usei a expressão interativo. Provavelmente o termo adaptativo vá vingar, portanto será doravante o usado.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ISENÇÃO DE IMPOSTOS DO MARCAPASSO!

A deputada Célia Leão deu entrada ao Projeto de Lei nº 319/2013, que dispõe sobre a isenção do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para a aquisição de marcapasso cerebral para pessoas com Mal de Parkinson.

De acordo com o PL, o Estado de São Paulo deverá conceder a isenção do imposto, a qualquer título, às pessoas que tenham a doença.

O Mal de Parkinson é uma doença do cérebro que provoca tremores e dificuldades para caminhar, movimentar-se e se coordenar, desenvolve mais frequentemente depois dos 50 anos. Ele afeta tanto homens quanto mulheres. Em alguns casos, a doença é hereditária e se manifesta, nestes casos, em pessoas mais jovens.

O marcapasso é um implante de uma espécie de eletrodo que estimula determinadas áreas no cérebro e inibe as disfunções motoras causadas por algumas doenças, como a doença de Parkinson.

“Cabe a nós, do Estado de São Paulo, darmos mais um passo para a inclusão dessas pessoas no seio de nossa sociedade”, lembra a deputada Célia Leão.

Fonte : ASSOCIAÇÃO BRASIL PARKINSON - ABP

domingo, 28 de julho de 2013

Aprendizado Online

Programação dos neuroestimuladores Activa® SC, Activa® PC and Activa® RC.
É o trabalhoso, meticuloso e parcimonioso gargalo no processo DBS, operação desenvolvida pelo médico, que requer das partes envolvidas uma postura próxima ao zen budismo.

Aos pacientes em particular, observem o ítem "The Medtronic DBS Patient Programmer", e aos que possuem os recarregáveis, o ítem "Recharging".
Clique AQUI.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Manual do Programador do Paciente

"Antigamente" se usava Kinetra e Soletra. O controle liga/desliga desses aparelhos era através de um magneto ou imã permanente.

Os equipamentos implantados atualmente (Activa) tem esse controle liga/desliga, além da verificação da carga da bateria e possibilitando a troca entre programações desenvolvidas previamente pelo médico, feita através do Programador do Paciente, cujo manual em inglês, está AQUI. A versão em português é do lusitano, e tem o nome de Programador do Doente.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Controlan Parkinson con toques eléctricos

MÉXICO, D.F., junio 1 (EL UNIVERSAL).- Médicos de la Clínica de Trastornos de Movimiento, del Centro Médico ABC, en la Ciudad de México, realizan implantes de electrodos en el cerebro, conectados a una especie de marcapasos, para estimular las neuronas y lograr la recuperación de hasta 50% del control del movimiento en personas enfermas de Parkinson.

Alfonso Arellano Reynoso, director de esta clínica ubicada en la sede Santa Fe, al poniente del Distrito Federal, explicó que este método de estimulación cerebral profunda se vale de una tecnología que funciona con baterías recargables, cada dos semanas, y que se ha probado que los pacientes pueden mejorar su calidad de vida hasta por 11 años.

El mal del Parkinson es una enfermedad crónica y degenerativa del sistema nervioso, que se presenta como una alteración neurológica por causas aún desconocidas y afecta a la parte del cerebro encargada del control del movimiento, la coordinación, la destreza muscular e intelectual, de acuerdo con el Instituto Nacional de Neurología y Neurocirugía (INNN).

Se trata del segundo trastorno mental más frecuente que afecta a mexicanos, después del mal del Alzheimer. Sus principales síntomas son temblor en el cuerpo, rigidez, lentitud, dificultad al caminar y hacer cualquier actividad.

De acuerdo con el Instituto, 50 de cada 100 mil mexicanos lo padecen. Según la Secretaría de Salud del Distrito Federal, en 2011, mil 203 personas murieron en el País por causas relacionadas con esta enfermedad; en el Distrito Federal los decesos fueron 116. El tratamiento para controlarlo se basa en medicamentos y rehabilitación física. Sin embargo, la tecnología empieza a tener un papel importante.

Estimulación profunda

El doctor Arellano Reynoso explicó que esta intervención médico tecnológica implica la introducción de dos electrodos —de cinco por tres por ocho milímetros de tamaño— en el hemisferio cerebral, que se conectan a un dispositivo tipo marcapasos a la altura de la clavícula. Todo, por debajo de la piel.

“A través de un sistema de telemetría, el neurólogo puede hacer ajustes en los parámetros del estimulador. Puede subir la intensidad del voltaje, modificar la frecuencia en Hertz y la duración de impulso, de tal manera que se adapta específicamente a las necesidades de cada paciente porque no todos requieren los mismos parámetros”, dijo.

Las 24 horas del día, los electrodos producen estimulación al cerebro y permiten al paciente controlar los movimientos que perdieron con el Parkinson. Por las noches ayuda a que tenga el control suficiente para cambiar de posición al dormir por sí mismos como cualquier persona, pues suelen despertar varias veces en la noche para moverse.

El médico egresado de la UNAM y especializado en neurocirugía funcional con estudios en Francia, aseguró que las operaciones exitosas ayudan a los pacientes a regresar a su vida laboral y a retomar actividades deportivas como caminar, trotar y nadar.

Cirugía por beneficencia

Como parte de las características de operación del Centro Médico ABC, los programas quirúrgicos destinan 7% de sus ingresos para atender a pacientes de escasos recursos y sin seguridad social.

En el caso de esta nueva tecnología para contrarrestar la enfermedad del Parkinson, la cirugía cuesta entre 800 mil y un millón de pesos. Sin embargo, con el programa de beneficencia se atiende sin costo a pacientes del INNN, dijo Alfonso Arellano.

La desventaja es que sólo tienen autorizadas cinco cirugías al año y en el Instituto hay una lista de espera de al menos 70 pacientes, algunos inscritos desde hace cinco años.

Según los avances, la operación se puede hacer a enfermos de hasta 70 años, sin importar el sexo, pero deben cumplir cinco criterios: tener el diagnóstico preciso de enfermedad de Parkinson idiopática, no presentar alguna alteración estructural cerebral, por ejemplo tumores, infartos previos o malformaciones vasculares.

El tercero es que no tenga alteraciones cognitivas (capacidad intelectual), que emocionalmente esté estable y sin depresión severa o hiperactividad, y que presente buena respuesta a la Levodopa, principal medicamento que ingieren las personas enfermas de Parkinson.

“Si un paciente cumple con estas condiciones previo diagnóstico de los especialistas, lo más probable es que tenga buen resultado, que la cirugía impacte su vida y es que no tenga efectos secundarios graves”, dijo Arellano.

Con la nueva tecnología, la operación dura entre ocho y diez horas, en las que el paciente permanece despierto, consiente y hasta puede hablar, pues se necesita su participación para medir el nivel de respuesta de la estimulación.

De acuerdo con Arellano, la operación permite que el paciente recupere hasta 50% el control de sus movimientos, disminuye el temblor, la rigidez y la lentitud en la marcha. Incluso, genera que deje de tomar hasta la mitad de medicamento que ingería antes de la cirugía.

Los pacientes jóvenes pueden retomar su actividad laboral y ayuda a restablecer las relaciones familiares.


Requisitos

Candidatos a operación:

Tener el diagnóstico preciso del mal del Parkinson idiopático.

No presentar alteración estructural cerebral.

Que no tenga alteraciones cognitivas, ser emocionalmente estable y sin depresión severa.

Que presente buena respuesta a la Levodopa, principal medicamento que ingieren las personas enfermas de Parkinson.


Tome en cuenta...

La enfermedad de Parkinson es el segundo trastorno neurológico, después del Alzheimer.

Progresivo e incurable, más sí controlable, afecta a las personas a partir de los 55 años de edad.

De este padecimiento sólo se conoce con certeza que se debe a la muerte de neuronas en la zona del cerebro conocida como sustancia negra.

Sus efectos son, principalmente, los movimientos involuntarios de manos y pies, rigidez y lentificación que los obliga a arrastrar los pies.

Especialistas señalaron en el 2011 que alrededor de 500 mil personas en México sufrían de tal padecimiento. Fonte: Vanguardia.mx.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Vídeo Publicado em 29/05/2013 (28:35). Fonte: YouTube.
La Estimulación Cerebral Profunda es un procedimiento quirúrgico usado para tratar una variedad de síntomas neurológicos invalidantes de la enfermedad de Parkinson, como el temblor, la rigidez, el agarrotamiento, el movimiento lento y los problemas para caminar.

El procedimiento también es muy útil para tratar el temblor esencial, un trastorno neurológico común del movimiento. Actualmente, el procedimiento se usa solamente en pacientes cuyos síntomas no pueden ser controlados adecuadamente con medicamentos (pacientes jóvenes, cuadros asimétricos)..

La estimulación cerebral profunda usa un dispositivo médico implantado quirúrgicamente operado por una batería llamado neuroestimulador (similar a un marcapasos cardíaco y aproximadamente de 60 x 80 x 13mm) para enviar estimulación eléctrica a áreas específicas del cerebro que controlan el movimiento, bloqueando las señales nerviosas anormales que causan el temblor y los síntomas de la enfermedad de Parkinson.

El sistema de estimulación cerebral profunda consta de 3 componentes: el neuroestimulador mencionado, la extensión y el electrodo.

El electrodo es el 1er componente y se trata de un cable delgado y aislado, que se inserta a través de una pequeña abertura en el cráneo y se implanta en el cerebro. La punta del electrodo se posiciona dentro del área objetivo del cerebro.

Antes del procedimiento, un neurocirujano usa la captación de imágenes por resonancia magnética (RMN) o la tomografía computarizada (TAC) para identificar y ubicar el objetivo exacto dentro del cerebro donde las señales eléctricas nerviosas generan los síntomas de Parkinson.

También puede usarse el registro con microelectrodos, que involucra un cable pequeño que monitoriza la actividad de las células nerviosas en el área objetivo (para identificar más específicamente el objetivo cerebral preciso que será estimulado: tálamo, núcleo subtalámico, o el globo pálido).

La extensión es el 2do componentre y se trata de un cable aislado que se pasa bajo la piel de la cabeza, el cuello y el hombro, conectando el electrodo al neuroestimulador.

El neuroestimulador (descripto como un paquete de baterías) es el 3er componente y generalmente se implanta bajo la piel cerca de la clavícula. En algunos casos puede implantarse más abajo en el pecho o bajo la piel sobre el abdomen.

Una vez que el sistema esté colocado, se envían impulsos eléctricos desde el neuroestimulador hacia el cable de extensión y el electrodo dentro del cerebro. Estos impulsos interfieren y bloquean las señales eléctricas que causan los síntomas de Parkinson. [Este video es entregado gratuitamente a Profesionales y Pacientes por Medtronic para mejorar la difusión del conocimiento de estas alternativas terapéuticas para las enfermedades extrapiramidales, parkinson y los movimientos anormales]

quarta-feira, 29 de maio de 2013

NDI Medical lança subsidiária para otimizar a estimulação cerebral profunda para a doença de Parkinson

May 28, 2013 - Desde a década em que o FDA liberou o primeiro dispositivo de estimulação cerebral profunda para tratar os sintomas da doença de Parkinson (Activa da Medtronic), tornava-se estabelecida uma opção segura e eficaz ao longo do tempo de funcionamento. Mas Geoff Thrope, o fundador e diretor-gerente de empreendimento e comercialização da empresa NDI Medical LLC, disse que a tecnologia não mudou muito desde que foi lançada.

Agora, como outras empresas avançam também com aparelhos de estimulação profunda do cérebro nos EUA e as trazem para o mercado, de outros países (leia-se: St. Jude Medical e Boston Scientific), há uma oportunidade de mercado para uma tecnologia que possa tornar os dispositivos mais atuais, diferentes e melhores.

A NDI foi desmembrada numa nova empresa com novo portfólio, a Deep Brain Innovations, para fazer exatamente isso. O CEO da NDI, Thrope, disse que veio a trabalhar com Warren Grill, um professor de engenharia biomédica na Universidade de Duke, que nos últimos anos, passou a identificar as necessidades de médicos que não estavam sendo atendidas pela tecnologia DBS existente. Thrope disse que viu duas grandes oportunidades: tornar os dispositivos mais eficientes, de modo que as baterias durem mais tempo, e melhorem a sua performance.

Os dispositivos DBS compreendem eletrodos, ligações e um gerador de impulsos que são implantados nos pacientes. Eles aplicam impulsos elétricos em áreas específicas do cérebro para bloquear os sinais nervosos elétricos que geram sintomas da DP, como tremor, rigidez, desaceleram o movimento e problemas para caminhar. Os clínicos programam uma "dose" terapêutica, selecionando a amplitude de estimulação a ser gerada, a duração do impulso e a frequência da estimulação.

Grill - também diretor científico da empresa - desenvolveu uma quarta dimensão, permitindo aos médicos controlarem o que ele chama o padrão temporal de estimulação, ou o padrão de tempo entre os pulsos. Usando modelos de computador e métodos de engenharia, ele projetou padrões de estímulo, como o código Morse, que mantém a eficácia do dispositivo e ao mesmo tempo torna-o mais eficiente. A Deep Brain Innovations, então, pensa que pode usar essa técnica para melhorar a longevidade de dispositivos implantados de DBS e reduzir os riscos e os custos de reposição relacionados.

Ao longo dos últimos anos, a equipe fez uma série de estudos clínicos com “os cabeças líderes” na Duke University, Universidade de Emory e Wake Forest Baptist Medical Center, e têm demonstrado a eficácia da técnica, disse Thrope. Agora, Deep Brain Innovations está procurando um parceiro comercial com o qual ela possa executar um ensaio clínico final, completar o processo de regulamentação e trazer o aparelho para o mercado nos próximos 24 meses.

"Agora, o que você pode fazer é modificar o padrão (do dispositivo) através de software, quer seja com a tecnologia já existente no mercado ou de uma empresa que está trazendo um novo produto ao meio", disse Thrope. "Deveremos ser capazes de acelerar o processo de entrega desta nova terapia específica para o mercado de uma maneira muito mais eficiente do que se você estivesse chegando com uma terapia totalmente nova."

Formada em 2012, a Deep Brain Innovations é a mais recente subsidiária da NDI, que investe e desenvolve tecnologias de neuroestimulação em grandes mercados, onde há pelo menos um produto validado, mas que ainda precisa regulamentar. O mercado global de dispositivos de neuroestimulação é esperado que cresça rapidamente, atingindo 6,8 bilhões dólares em três anos.

A NDI também abriga a SPR Therapeutics, que comercializa um dispositivo para dor no ombro em pacientes pós-AVC, e a Checkpoint Surgical, um dispositivo para ajudar os médicos a localizar os núcleos nervosos durante as operações. O último produto em que Thrope e Grill trabalharam em conjunto, um sistema de estimulação da bexiga chamado MedStim, foi adquirido pela Medtronic por US $ 42 milhões em 2008. (original em inglês, com links, tradução Hugo) Fonte: Med City News.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Tras una exitosa operación, le ganó una batalla al Parkinson

Se trata de un implante de electrodos que posibilita reducir los síntomas de esta enfermedad. Afirma que le cambió la vida y que pudo volver a disfrutar de las cosas simples y de su familia.

Miércoles, 22 de mayo de 2013 - Hasta los 37 años, Sergio Retamal tenía una vida normal: trabajaba en el Servicio Penitenciario, jugaba al fútbol con sus amigos y disfrutaba de la vida junto a su esposa y sus tres hijos, que en ese entonces eran pequeños.

Sin embargo, algo en su cuerpo comenzó a fallar. Empezó a sentir rigidez en un brazo y temblores en las piernas. Consultó a un médico, después a otro, hasta que visitar distintos consultorios fue un peregrinar cotidiano, sin obtener una respuesta concreta a lo que le estaba pasando. “Estuve dos años hasta que me diagnosticaron mal de Parkinson”, contó a UNO.

Esta enfermedad por lo general afecta a personas de edad avanzada y con antecedentes genéticos. Ninguna de las dos causas se adecuaba a Sergio, y quizás por eso fue difícil detectar qué era lo que se adueñaba de sus miembros para que se movieran de manera involuntaria. Llegó a tomar 13 tipos de medicamentos a la vez para frenar los síntomas y el avance de su afección. “El efecto de las pastillas duraba tres horas y cuando iba mermando volvían los temblores. Estuve 12 años así, con un gran deterioro en mi calidad de vida, ya que llegó un momento en que no podía caminar solo, ni comer ni bañarme. El último tiempo que estuve así ya no salía de mi casa”, señaló.

Pero darse por vencido no fue una opción en la vida de Sergio. Con el incondicional apoyo de su mujer, de su mamá y de sus hermanos, sobre todo de Fabricio, siguió averiguando qué podía hacer para vencer los momentos tan dramáticos a los que lo sometía esta cruel enfermedad. “Había escuchado que existen dos operaciones para este tipo de casos: una ablación que lesiona la neurona, que es un método cubano, pero donde la enfermedad sigue; y otra en base a un implante de electrodos”, explicó.

A su vez, contó: “Los médicos en general me desaconsejaban operarme porque decían que esta última alternativa, que era la más viable, estaba en una etapa experimental y era muy riesgosa”.

Finalmente decidió hacer una consulta por su cuenta en un nosocomio de Buenos Aires, para ver si reunía las condiciones físicas necesarias para someterse a una intervención tan delicada, y lo logró. Fue en octubre de 2012 y su recuperación fue sorprendente. “Lo primero que disfruté hacer fue el hecho de volver a caminar, algo que es tan natural para la gente pero que para mí era imposible”, dijo emocionado.

En este sentido, destacó que “la gente que padece mal de Parkinson tiene que saber que existe una solución, que no hay que bajar los brazos. Con mi caso quiero dar testimonio de eso. Y pedirle a los médicos que le den una oportunidad a los pacientes y les informen sobre esta posibilidad”.
Por último, enfatizó: “Esta operación realmente me cambió la vida”.

En qué consiste
Este tipo de intervención es un procedimiento de mínima invasión, a través del cual se implantan electrodos en la profundidad de la estructura cerebral. Permite brindar mejor calidad de vida a pacientes con Parkinson al reducir signos característicos que son temblor, movimiento constante y rigidez en las extremidades. Sergio Retamal contó: “Me operaron en octubre en Buenos Aires y debo controlarme cada tres meses, pero la vida me cambió radicalmente”, y señaló: “Si un día aparece una cura para el mal de Parkinson me puedo quitar los electrodos. Mientras tanto disfruto de caminar y de hacer cosas que antes no podía”.

Esta intervención le cambió la vida y ahora puede disfrutar
Pasaron 12 años desde que el mal de Parkinson se adueñó del cuerpo de Sergio. La desazón, el miedo, la depresión y muchas emociones adversas formaron parte de este proceso hasta que la esperanza de poder revertir los síntomas se fue convirtiendo en un hecho posible.

Es que en el marco de esta enfermedad degenerativa, de la cual aún no se descubrió una cura, se producen esos sentimientos en la mayoría de los pacientes. Es por eso que los especialistas hacen hincapié en la importancia de la contención.

“Mis hijos me daban mucha fuerza. El mal de Parkinson me robó compartir el tiempo de su niñez, a mí y a mi esposa, porque ella tenía que estar pendiente de mis cuidados. Pero por suerte hoy son grandes y están estudiando”, sostuvo Sergio.

Para operarse también debió cumplimentar los pasos burocráticos de los sistemas de salud: “Tuve que batallar con la obra social para que la reconozcan, ya que es muy costosa. Para eso me pidieron que presentara un montón de estudios, ir a otras interconsultas, ver distintas alternativas. Pero hoy tengo que agradecerle a mi familia el haber llegado hasta acá, a la gente del Iosper y del Iprodi y al doctor Walter Aguirre, que se interesó por mi caso desde el punto de vista humano y me ayudó a concretar este paso tan importante para mi vida”, enfatizó.

El implante de electrodos es una intervención novedosa y el caso de Sergio es, por ahora, el único en Entre Ríos. El éxito fue tal que quiso brindar su testimonio para que otros pacientes que padecen esta enfermedad accedan a una esperanza.

“Ahora ya no debo tomar tantos medicamentos. Puedo andar solo y disfrutar de mi familia. Ando tan bien que a veces hasta me olvido de tomar los remedios”, dijo por último, entre risas, dando testimonio certero de que es así. Fonte: Uno Entre Rios.ar.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Lições aprendidas com a doença de Parkinson

May 20, 2013 - KUSA - Jill Ater é uma empresária bem sucedida, que co-fundou a agência temporária aqui na cidade chamada 10 até 2.

Mas, com a idade de 42 anos, Jill foi diagnosticada com a doença de Parkinson, e tem sido uma longa batalha nos últimos oito anos.

Um novo desafio surgiu recentemente, quando os tremores em uma das mãos de Jill ficaram incontroláveis​​, e ela decidiu fazer a cirurgia de estimulação cerebral profunda (DBS).

Segunda-feira, Jill falou sobre o sucesso da cirurgia e as lições que ela aprendeu e que todos nós podemos nos beneficiar - e não apenas os 1,5 milhões de americanos que o Parkinson afeta. Assista ao vídeo, áudio em inglês, AQUI. (original em inglês, tradução Hugo) Fonte: 9News.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Medtronic Deep Brain Stimulation Lead Kit and Activa Dystonia HDE Kit / Recall/ USA

Recall Class: Class I
Date Recall Initiated: February 08, 2013
Product: Medtronic Deep Brain Stimulation Lead Kits:
Models 3387, 3387S, 3389, 3389S, 3391, 3391S
Dystonia HDE Therapy Kits:
Models 3317, 3319, 3337, 3339
This recall covers 1,598 devices distributed in the United States between 04/2006 and 02/28/2013.
Use: The deep brain stimulation (DBS) system delivers electrical stimulation to selected targets in the brain. DBS leads are indicated for Dystonia, Essential Tremor, Obsessive-Compulsive Disorder, Parkinson’s disease, and epilepsy. Dystonia Therapy Kit is indicated for unilateral or bilateral stimulation of the internal globus pallidus or the subthalamic nucleus to aid in the management of chronic, intractable (drug refractory) primary dystonia including generalized and/or segmental dystonia, hemidystonia and cervical dystonia (torticollis).
Recalling Firm:
Medtronic Neuromodulation
7000 Central Ave. NE
Minneapolis, Minnesota, 55432-3568
Reason for Recall: There is a potential for damage due to the use of the lead cap provided in DBS and Dystonia kits. Medtronic has received reports of DBS leads being damaged at the connector end of the lead when the lead cap is used. The connector end of the lead is the end of the lead connected to the lead extension. Tightening or loosening of the setscrew may twist the setscrew connector block and may damage the proximal connector end of the lead. If this happens, the damage would most likely occur at lead contact #3 which could affect electrode contact #3.
Public Contact: Medtronic Neuromodulation Technical Services at 1-800-707-0933 weekdays 7am - 6pm CST.
FDA District: Minneapolis
FDA Comments:
Medtronic sent an Urgent Medical Device Correction letter disclaimer icon dated February 2013 to all affected customers. The letter identified the affected product, problem and actions to be taken. The letter instructed customers to follow modified instructions if the lead cap is used during the implant procedure. For questions call Medtronic Neuromodulation Technical Services 1-800-707-0933. The firm is providing additional instructions for capping the lead and removing the lead cap and is not removing the product from market.
Class I recalls are the most serious type of recall and involve situations in which there is a reasonable probability that use of these products will cause serious adverse health consequences or death.
Health care professionals and consumers may report adverse reactions or quality problems they experienced using these products to the FDA’s MedWatch Adverse Event Reporting program either online, by regular mail or by FAX. Fonte: FDA.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

DBS parece reduzir a ingestão de calorias e levar à perda de peso em animais obesos

April 25, 2013 - A estimulação cerebral profunda (DBS) em uma região precisa do cérebro parece reduzir a ingestão calórica e levar à perda de peso rápida em modelos animais obesos, de acordo com um novo estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia. O estudo, publicado no Journal of Neuroscience, reforça o envolvimento dos déficits de dopamina no aumento de comportamentos relacionados com a obesidade, como compulsão alimentar, e demonstra que o DBS pode reverter essa resposta através da ativação do receptor de dopamina tipo 2.

"Com base nesta pesquisa, o DBS pode fornecer alívio terapêutico para compulsão alimentar, um comportamento comum em seres humanos obesos, e freqüentemente não responde a outras abordagens", disse o autor sênior L. Tracy Bale, PhD, professor de neurociência da Escola de Veterinária, Departamento de Biologia Animal da Penn e na Escola Perelman, do Departamento de Psiquiatria. O DBS é usado atualmente para reduzir os tremores na doença de Parkinson e está sob investigação como uma terapia para a depressão maior e transtorno obsessivo-compulsivo.

Quase 50 por cento das pessoas obesas tem compulsão de comer descontroladamente consumindo alimentos altamente palatáveis e ​calóricosdentro de um curto período de tempo. Neste estudo, os pesquisadores tiveram comoalvo o núcleo accumbens, uma pequena estrutura no centro de recompensa do cérebro conhecida por estar envolvida em comportamentos de dependência. Os ratinhos que receberam a estimulação consumiram significativamente menos de alimentos ricos em gordura em comparação com ratinhos que não receberam o DBS. Após a estimulação, os ratos não compensaram a perda de calorias comendo mais. No entanto, nos dias em que o aparelho foi desligado, a compulsão alimentar foi retomada.

Os pesquisadores também testaram os efeitos a longo prazo da DBS em ratos obesos a que tinham dado acesso ilimitado a comida rica em gordura. Durante quatro dias de estimulação contínua, os ratos obesos consumiram menos calorias e, sobretudo, o seu peso corporal diminuiu. Esses ratos também mostraram melhora na sua sensibilidade à glicose, sugerindo uma reversão de diabetes tipo 2.

"Estes resultados são a nossa melhor prova de que a segmentação núcleo accumbens com DBS pode ser capaz de modificar comportamentos alimentares específicas ligados a mudanças de peso e obesidade", Bale acrescentou.

"Uma vez replicados em ensaios clínicos humanos, DBS poderia rapidamente tornar-se um tratamento para pessoas com obesidade devido à extensa base já estabelecida em outras áreas de doenças", disse o principal autor Casey Halpern, MD, residente no Departamento de Neurocirurgia da Escola Perelman de Medicina da Universidade da Pensilvânia. (original em inglês, tradução Hugo) Fonte: University of Pennsylvania School of Medicine.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Nova pesquisa em dbs

Vídeo publicado em 24/04/2013, com legendas.
A "nova" pesquisa já data de 21/06/2012, com o mesmo vídeo.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Efeitos colaterais da estimulação cerebral profunda 

April 22, 2013 - Enquanto a DBS é útil para alguns pacientes, também existe o potencial de efeitos colaterais neuropsiquiátricos. Relatos na literatura descrevem a possibilidade de apatia, alucinações, jogo compulsivo, hipersexualidade, disfunção cognitiva e depressão. No entanto, estes podem ser temporários e com a colocação e a calibração correta do estimulador são potencialmente reversíveis.

Um estudo recente de 99 pacientes de Parkinson que tinham recebido DBS sugerem um declínio nas funções executivas em relação aos pacientes que não se submeteram a DBS, acompanhado por problemas com a articulação de palavras, atenção e aprendizagem. Cerca de 9% dos pacientes apresentaram eventos psiquiátricos, que variavam em termos de gravidade de uma recaída no voyeurismo a uma tentativa de suicídio. A maioria dos pacientes neste estudo relatou uma melhora em sua qualidade de vida após DBS, e houve uma melhora no seu funcionamento físico.

Como o cérebro pode se deslocar ligeiramente durante a cirurgia, há a possibilidade de que os eletrodos sejam deslocados ou desalojados. Isso pode causar complicações mais profundas, tais como mudanças de personalidade, mas extravio eletrodo é relativamente fácil de identificar usando tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Também pode haver complicações de cirurgia, tais como hemorragia no cérebro. 

Após a cirurgia, o inchaço do tecido cerebral, desorientação leve e sonolência são normais. Depois de 2-4 semanas, há um follow-up para remover suturas, ligar o neuroestimulador e programá-lo. (original em inglês, tradução Hugo) Fonte: News Medical

domingo, 14 de abril de 2013

El Parkinson: Más allá de los medicamentos

Para la enfermedad del Parkinson no existe una cura. Los medicamentos han sido la única salida para aliviar un poco los síntomas. Pero en algunos pacientes, un dispositivo electrónico en el cerebro podría cambiar la vida.

13 de Abril de 2013 - El Parkinson es una enfermedad neurogenerativa que se relaciona con la edad y se presenta en unos 150 casos por 100,000 habitantes, con menos frecuencia en algunos países asiáticos. 

Según explicó el neurólogo Luis González, sin ninguna causa, las células de un pequeño grupo del cerebro del paciente comienzan a presentar disfunción. En este deterioro progresivo hay varias células involucradas, pero la más importante, explica González, es una que se llama sustancia negra, la que se encarga de producir la dopamina. Con el desgaste de esta sustancia, el paciente olvida ciertos patrones de movimientos, como por ejemplo mover una mano, caminar, ya que el paciente siente una ligera sensación de que una pierna o un pie está rígido y se arrastra, por eso camina como “robot”.

Lastimosamente, no existe tratamiento preventivo ni curativo, explica el doctor González, y mucho menos una cura. Solo existen medicamentos que pueden aliviar los síntomas. Estos se orientan en mejorar la cantidad de dopamina. Pero en un promedio de dos horas estos aparecen. Mientras tanto, la calidad de vida de los pacientes empeora progresivamente, puede llevar a un deterioro de todas las funciones cerebrales y hasta la muerte. Y el problema que, mientras más jóvenes son los pacientes, la dopamina produce efectos secundarios “muy intensos”.

Debido a las limitaciones del tratamiento médico, desde hace un siglo se hicieron intentos de mejorar el paciente sin tener que suministrar tanta dosis de medicamento. Se pensaba que atacando un sitio específico del cerebro se podía curar la enfermedad, pero desde hace varias décadas en países como Estados Unidos, Canadá, México, Brasil, Colombia, Argentina (y desde hace dos años también en El Salvador), realizan una cirugía denominada Estimulación Cerebral Profunda (ECP) en la práctica privada. En el Hospital Rosales realizarán el primer caso a finales de este mes pero a través de la esterotaxia, una técnica parecida, aunque menos avanzada que la ECP. Este, en cambio, es un tratamiento quirúrgico “de primer mundo”, dice el doctor González, en el cual un dispositivo llamado neuroestimulador transmite señales eléctricas a las áreas del cerebro que controlan el movimiento. Se realiza a través de una cirugía con cráneo abierto para instalar un alambre (que no es de cobre) que se le denomina electrodo. Este se coloca dentro del cerebro. Una vez conectados, los impulsos eléctricos viajan desde el neuroestimulador, a lo largo del cable de extensión, hasta el cerebro.

Según explicó el doctor González, encargado de realizar esta cirugía, junto a un grupo de especialistas, entre ellos el neurocirujano Eduardo Lovo (ambos del Instituto de Neurociencias del Hospital de Diagnóstico), estos diminutos impulsos interfieren y bloquean las señales eléctricas que causan temblores y los síntomas del trastorno de movimiento.

El doctor González asegura que ya han logrado resultados satisfactorios con cinco pacientes intervenidos. Tiene en su archivo la prueba de cómo después de finalizado el evento quirúrgico pareciera que “milagrosamente”, después de colocarle el electrodo y recibir esa energía magnética, caminan de forma erguida, patean con los dos pies, sin los típicos temblores, cruzan los brazos, y en fin, regresan a su vida normal.

Eso sí. No todos los pacientes pueden someterse a la ECP. El requisito principal pareciera ser el dinero, ya que para poner un ejemplo, en Estados Unidos puede costar unos $185,000, y en El Salvador, pese a que es la misma técnica, ronda los $55,000 (quien tenga un seguro médico, le cubre este gasto), pero el doctor González asegura que el requisito principal es que el paciente tenga menos de 70 años, cinco años de diagnóstico, que no padezca de Alzheimer, de depresión, entre otros. Además, debe de entender que “no es un tratamiento curativo”. Algo más importante, que tenga un buen soporte familiar.

Si bien es cierto esta cirugía “no cura” la enfermedad, el paciente debe evaluar más bien qué quiere en la vida: ¿vivir unos 15 años más con los síntomas controlados o dejar que esta enfermedad de los mil temblores acabe con su vida por completo? Fonte: La Prensa Grafica.el.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Neuroestimulador é usado no tratamento de Parkinson

São José do Rio Preto, 5 de Abril, 2013 - Nova técnica permite aos pacientes vítimas do mal de Parkinson ter mais qualidade de vida Combater os revezes da doença de Parkinson é uma das preocupações a serem discutidas em 11 de abril, data escolhida para ser comemorada mundialmente como o dia de atenção à doença de Parkinson. Um mal que acomete mais pessoas idosas quando a comunicação entre os neurônios é prejudicada pela falta de um neurotransmissor chamado dopamina.

E há o que se comemorar, de fato. Uma pesquisa recém-divulgada pelo The New England Journal of Medicine comprova a eficácia do uso da neuroestimulação de pacientes com a doença de Parkinson, no estágio inicial da doença. A técnica usa a terapia de estimulação cerebral profunda (DBS, da sigla em inglês).

De acordo com o neurocirurgião Erich Fonoff, pesquisador na Divisão de Neurocirurgia Funcional do Instituto de Psiquiatria/ Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp) e pesquisador do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, o tratamento, que requer o implante de eletrodos no cérebro do portador de Parkinson, tem obtido excelentes resultados.

“Dependendo da fase em que se encontra o paciente, o resultado é muito bom, pois há um controle no tremor, na marcha e no equilíbrio, além dos movimentos do paciente”, diz. Encontrar novas formas de controlar a doença é uma das motivações de quem lida com o problema no dia a dia. E é com este objetivo, o de agregar qualidade à vida deste paciente, que a Sociedade de Medicina e Cirurgia (SMC), de Rio Preto, vai sediar nos próximos dias 11, 12 e 13 de abril o 1º Simpósio do Grupo de Estudos em Movimentos Anormais.

Organizado pelos Departamentos de Neurociências da SMC e do Departamento de Ciências Neurológicas da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), Hospital de Base e Grupo de Estudos de Movimentos Anormais (GEMA), sob a coordenação dos médicos Carlos Eduardo Rocha e Fábio de Nazaré Oliveira, ambos professores da Famerp, o evento visa a orientar profissionais e cuidadores em geral sobre a melhor forma de lidar com o problema.

Dentre outros assuntos abordados no evento estará também o uso de toxina botulínica. A exemplo do Parkinson, as dores de cabeça, cefaleia, enxaqueca, entre outras, também mobiliza a medicina em busca de mais qualidade para seus portadores. Segundo o neurologista Fábio de Nazaré, que atua no Instituto de Neurologia de Rio Preto, em geral uma pessoa com enxaqueca tem episódios de dor unilateral, pulsátil, associados à intolerância a luz ou barulho, com duração maior que quatro horas e frequência variável.

Quando estes episódios ocorrem quinze vezes ou mais, por mês, por três meses ou mais, então é feito o diagnóstico da enxaqueca crônica e é quando é indicado o uso da toxina botulínica. Nazaré observa que a toxina está indicada estritamente para os casos de enxaqueca crônica, principalmente, para os pacientes que não melhoraram com medicamentos orais ou métodos como biofeedback, acupuntura e mudança nos hábitos de vida.

O que é a terapia DBS

Segundo o neurocirur-gião Erich Fonoff, o estudo alemão pode servir para validar o uso da terapia conhecida como neuroestimulação (DBS) em fases iniciais da doença, uma vez que hoje só é utilizada quando já foram descartados outros tratamentos. A técnica implica na instalação de uma espécie de marcapasso no paciente de tal modo que ele irá enviar os impulsos elétricos para áreas precisas do cérebro.

Essa estimulação resulta em melhoria dos sinais motores Parkinsonianos. No estudo denominado de Earlystin, os portadores de Parkinson foram divididos em dois grupos: um recebeu medicação enquanto o outro recebeu a neuroestimu-lação. Este último grupo teve uma melhora de 26% na qualidade de vida, ao passo que aqueles tratados com terapia medicamentosa não tiveram nenhuma melhora.

Para o pesquisador responsável pelo estudo, o alemão Günther Deuschl, professor de Neurologia da Christian-Albrechts-University de Kiel, “os resultados sinalizam uma mudança na maneira como os pacientes com doença de Parkinson podem ser tratados, e prova que a terapia de estimulação profunda do cérebro melhora a qualidade de vida dos pacientes, mesmo nos estágios iniciais da doença, quando os médicos tradicionalmente prescrevem apenas medicamentos”, disse Deuschl à publicação científica.

Com o uso nas fases iniciais, a doença, que leva até 15 anos para ser diagnosticada, pode promover uma qualidade de vida muito maior, pois os tremores e dificuldades da marcha, que são os sintomas mais dramáticos da doença, podem ser estabilizados por tempo suficiente, enquanto não se encontra uma solução definitiva para combater a doença.

Entendendo a doença

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que cerca de 1% da população com mais de 65 anos tem mal de Parkinson. No mundo todo, mais de quatro milhões de pessoas são afetadas e, no Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas com mais 60 anos sejam portadoras da doença, que foi descrita pela primeira vez na Inglaterra, pelo médico James Parkinson. Embora mais raro, a doença também pode afetar a vida de pessoas mais jovens. “Hoje já há diagnósticos realizados em pacientes de 17, 30, 40 e 50 anos”, diz Fonoff.

Trata-se de uma doença neurológica progressiva e degenerativa caracterizada por sintomas motores primários, bem como os problemas que não estão relacionados ao movimento (chamados de não-motores). Isso ocorre porque algumas células do cérebro aos poucos deixam de funcionar. Essas células são responsáveis pela produção de dopamina, que permite a comunicação entre as células do cérebro que controlam o movimento e coordenação do corpo. A perda de dopamina significa que as mensagens do cérebro que dizem ao corpo como e quando se mover são entregues mais lentamente, de modo que os doentes são incapazes de realizar e controlar seus movimentos de forma normal.

Novidades apontadas no estudo Earlystim:

53% de melhoria em habilidades motoras (numa condição sem medicação) em Parkinsonianos tratados com a terapia DBS, em comparação com nenhuma alteração nos pacientes que receberam apenas o melhor tratamento medicamentoso

30% de melhora nas várias atividades diárias, incluindo a fala, a escrita, vestir e andar, entre os usuários da terapia de estimulação cerebral profunda, mesmo nas piores condições (“tempo de pausa”), em comparação com um declínio de 12% entre os que receberam apenas o melhor tratamento medicamentoso

39% de redução na dosagem diária do fármaco levodopa no grupo que fez uso da terapia DBS, já os participantes que receberam apenas o melhor tratamento medicamentoso tiveram um aumento de 21% na dosagem

Fonte: The New England Journal of Medicine. Fonte da notícia em português: Diário Web.
A técnica não é tão nova assim, mas a matéria é abrangente.